A história do rock: um infográfico das grandes vertentes

Fonte:Janaina Oliveira, Whiplash

Clique aqui para fazer download do infográfico

Sobre o que se trata o infográfico?

O infográfico tem como intenção abordar os estilos de rock que mais se destacaram na história, enquanto movimentos sociais e/ou artísticos, originalidade e influência na cena, tendo suas características posteriormente refletidas em outras bandas ou estilos.

Por que os anos anteriores a 1950 e posteriores a 1990 estão sem destaque?

Porque, antes da década de 50, há apenas os estilos que antecederam o rock, ainda em transformação, e somente nesta década o rock (inicialmente o rock’n’roll) iria ser reconhecido como nascido, com sua própria cara e personalidade... Portanto, o que há nas décadas anteriores são os estilos como boogie woogie, rythm and blues, country and western, blues, hally gally, swing, twist e outros, que deram sua contribuição para o bom e velho rock, mas ainda não eram “o” rock...

Os anos 2000 também ficaram de fora, porque acredito que os estilos surgidos nesta década ainda não se consolidaram o bastante para entrarem numa possível história do rock... Só dando tempo ao tempo para ver o que realmente vai ficar! (Lembrando que isso é uma opinião minha! Nada além de uma crença pessoal!)

Por que um infográfico que trata de rock é tão “colorido” assim?

Temos que lembrar que apesar do preto estar intimamente associado ao rock e seus seguidores, nem todos os estilos, pra falar bem a verdade a grande maioria, fazem uso do preto... um exemplo é a fase “primórdios” do rock, onde a cor ainda não carregava todo o significado que nós damos a ela quando falamos de rock. Mais pra frente também temos o glam, outro exemplo, entre outros...

Não estão faltando vertentes do estilo?

Sim. Mas lembro, mais uma vez, que aqui foram levados em conta apenas os estilos “principais” (leia-se: aqueles que deram origem a todos os outros... ou à maioria deles), simplesmente porque é impossível englobar todos os estilos num só infográfico.

Por que o infográfico não faz referência a nenhuma banda em nenhuma das vertentes?

Optei por não citar bandas, porque o risco de cometer erros ou deixar alguma importante pra algum movimento de fora é grande...

Frequentemente, vê-se por aí pessoas citando bandas como sendo de estilos que não tem nada a ver com a realidade delas (um exemplo claro: NIRVANA sendo citada como exemplo de punk... pode?!). Mas o pior mesmo é tentar enquadrar bandas inclassificáveis em um único estilo, o que é um grande equívoco...

Pra compensar essa ausência de nomes, fiz uma brincadeira com o background, pra quem curte cada um desses estilos tentar achar ou reconhecer as bandas que influenciaram cada época!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BUDDAS, Michael J.; OHMAN, Marion M. Rock recall: annotated readings in American popular music from the emergence of rock and roll to the demise of the Woodstock Nation. Ginn Press. Needham Heights, MA, 1993.

CHACON, Paulo. O que é rock. Nova Cultural/Brasiliense. São Paulo, 1985.

COHEN, Sara. Rock culture in Liverpool: popular music in the Making. Clarendon Press. Oxford, 2001.

CORREA, Tupã Gomes. Rock nos passos da moda: mídia, consumo x mercado cultural. Papirus. Campinas, 1989.

MUGGIATI, Roberto. Rock: de Elvis a Beatlemania (1954-1966). Brasiliense. São Paulo, 1985.

MUGGIATI, Roberto. Rock, o Grito e o Mito: A música pop como forma de comunicação e contracultura. 3ª edição. Vozes. Petrópolis, 1981.

ORLANDINE, Olívia. A arte da subversão: uma análise dos processos comunicacionais e objetos culturais da contracultura. (Trabalho de Conclusão do Curso de Jornalismo). Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2005.

PEREIRA, Carlos Alberto M. O que é contracultura. 8ª edição. Brasiliense. São Paulo, 1988.

SIRIUS, R. U. Contracultura através dos tempos: do mito de Prometeu à cultura digital. Ediouro. Rio de Janeiro, 2007.

TAVARES, Carlos A. P. O que são comunidades alternativas. Nova Cultural/Brasiliense. São Paulo, 1985.

TURRA NETO, Nécio. Enterrado vivo: identidade punk e território em Londrina. UNESP. São Paulo, 2004.

Fonte:Janaina Oliveira, Whiplash