29 de agosto de 2011

Animal - Dr. Sin

Apesar de ser uma das bandas mais respeitadas do cenário metálico nacional, o Dr. Sin nunca consegui a ascensão merecida, como bandas como ANGRA, SEPULTURA e KRISIUN. E realmente eu não entendo o porque disso, uma vez que banda possui uma discografia excelente, e seus músicos são muito talentosos.

Sounds of Violence - Onslaught

Após seu terceiro registro, sem nunca ter conseguido grandes repercussões internacionais, a banda se separou, e, após um longo hiato, voltou em 2007, lançando o excelente “Killing Peace” (totalmente produzido e mixado pelo mago Andy Sneap), e colocando novamente seu nome em evidência no underground metálico. E agora em 2011 retornam com este espetacular “Sounds of Violence”, que tem tudo para corrigir uma injustiça histórica e colocar de vez o nome do ONSLAUGHT entre as maiores bandas do Thrash Metal.

In Waves - Trivium

Assim, a partir do matador “The Crusade”, de 2006 (álbum que considero entre os melhores da década passada), a banda passou a investir mais no thrash metal, fortemente influenciado por METALLICA e TESTAMENT antigos, mas com fortes elementosmodernos, deixando seu som muito atraente. Nesta mesma linha também seguiram em “Shogun”, de 2008, deixando a banda entre os grandes expoentes do thrash metal moderno.

Kill - Cannibal Corpse

A banda, que começou tocando um death metal mais “podrão”, brutal e direto, evoluiu muito, atingindo um grau técnico de dar inveja a muitas bandas de metal progressivo, mas sem nunca perder toda a agressividade de suas composições. E “Kill”, seu décimo álbum de estúdio, é mais um grande álbum, e já pode ser considerado um clássico em sua discografia.

Welcome to the Morbid Reich - Vader

Quem acompanha a banda até já se familiariza com sua velha e boa fórmula de fazer death metal: riffs potentes, solos meio pirados, bateria quase que humanamente impossível de tão veloz, e o vocal inconfundível do líder.

Age Of The Joker - Edguy

"Age of the Joker" não é o álbum que os fãs estavam esperando, o que é uma boa notícia. Se fosse assim teríamos mais um disco de metal melódico, o que "Age of the Joker" está longe de ser. Pode-se classificar o som atual do Edguy como uma alquimia entre o hard rock e o metal, com forte presença de elementos do rock de arenados anos oitenta e algumas pitadas de progressivo aqui e ali. Para efeitos de comparação, e apenas para isso, uma boa referência para entender o Edguy atual é o Kansas.

Roger The Engineer - Yardbirds

A história da banda tem inicio em 1963, quando Keith Relf, Chris Dreja, Antony “Top” Topham, Paul Samwel-Smith e Jim MacCarty, fissionados por Blues e frequentadores de Pubs como o Crawdaddy Club (bar em que os Rolling Stones frequentemente se apresentavam antes do sucesso comercial na Inglaterra) decidem formar um grupo com nome de The Yardbirds.

Aphotic - Novembers Doom

Não conhecia o Novembers Doom – uma vergonha, pois abanda foi formada há mais de 20 anos - mas logo percebi que era uma boa banda. Aliás, ótima. O estilo dos americanos, apesar do nome do grupo, não apresenta tantas partes doom como se esperaria. Há inclusive blast beats e um diálogo direto com o death metal.

Summon the Beast - Abyss

Outra coisa muito legal  de se dizer: conhecem um certo Peter Tägtgren, de uma tal Hypocrisy? Pois então, o dito cidadão é a mente poluída por trás da Abyss. Sim, esse projeto paralelo, que teve vida muito curta – de 1994 a 1996 – mostra (mais) uma peripécia do músico, a de ser um multi-instrumentista competentíssimo! Neste trabalho, gravou baixo e bateria, e a velocidade e habilidade do cara é impressionante. Simplesmente isso.

Fabulous Disaster - Exodus

Podem dizer que o “Bounded by Blood” é excepcional, mas “Fabulous Disaster” também é dos bons, putz!
É claro que umas músicas se sobressaem às outras, como as duas primeiras – “The Last Act of Defiance” e a faixa-título – ambas com aquela pegada deliciosamente veloz que as bandas daquela época faziam. Dá para imaginar uma roda gigantesca se abrindo no show dos caras. Os riffs e solos, claro, elaborados e criativos. Mas esta última observação serve para o disco como um todo.

Brush Fires of the Mind - Sons of Liberty

Jon sempre foi vidrado em temas históricos e politizados, principalmente de sua terra natal, os EUA, país que, por sinal, tem uma história muito bonita, principalmente em relação à luta de seu povo por independência, aliado a temas republicanos e democráticos que influenciaram a grande maioria dos demais países. Além disso, através desse projeto, Jon pretende não apenas realizar shows ou vender discos, mas conscientizar os jovens sobre a importância das decisões políticas que os países tem tomado, e como isso pode influencia a vida de todos num futuro bem próximo. Inclusive, o próprio nome da banda é o de um importante partido revolucionário de americanos patriotas das colônias britânicas na fase pré-independência dos Estados Unidos. Assim, os temas aqui tratados vão desde eventos históricos, até grandes conspirações globais que podem levar a sociedade ao caos total.

Dead Shall Dead Remain - Impaled

Tudo bem, a Exhumed foi por determinado  período mais melódico também, mas aqui faço a comparação baseada na época em que “The Dead Shall Dead Remain” foi lançado.
Outra diferença são os vocais, que em alguns momentos, utilizam aquele efeito maravilhoso de bandas típicas gore. E no geral, como já se esperaria de uma banda com integrantes de renome, as composições são muito boas e bem trabalhadas, sempre priorizando a agressividade.

Surtur Rising - Amon Amarth

E logo na primeira audição, podemos constatar que este “Surtur Rising” já se coloca entre os melhores lançamentos da excelente discografia destes suecos. Tudo aqui, desde a qualidade das composições e produção/gravação, até a arte gráfica, beiram à perfeição! O trabalho todo foi muito bem planejado e executado, e merece todos os elogios.

Destruction (Carioca Club, São Paulo, 27/08/11)

Texto e fotos: Durr Campos
Agora falando da música, posso afirmar que oDESTRUCTION fez um dos melhores shows em terra brasilis. Parece pouco, mas os alemães já estiveram seis vezes em turnê por aqui, o que dá ao concerto do último sábado o status de memorável. Segundo informações que obtive pouco antes da abertura do Carioca Clube, o vocalista/baixista Schmier esteve meio irritado durante a passagem de som e não foi diferente durante algumas músicas já no show: o homem não se entendeu direito com o um dos microfones e atirou o pedestal longe por duas vezes. Em contrapartida, o guitarrista Mike Sifringer era só sorriso e riffs. Muitos riffs! Nem preciso comentar, mas o que este músico faz com as seis cordas faz corar de inveja muito marmanjo de nariz empinado, tipo bem comum na cena, diga-se.

Testament (Carioca Club, São Paulo, 20/08/11)

A produtora Liberation merece todo e qualquer elogio por ter levado adiante um concerto que muitos já haviam perdido a esperança de conferir e esperar. E toda essa ânsia em ver os veteranos ao vivo estava explícita já na fila do evento. Debaixo da fina garoa, muitas horas antes do show, já estavam presentes muitos fãs, que, como habitualmente fiéis ao estilo, não se intimidaram com o mau tempo. Mais uma vez, foi impressionante ver a velha e a nova guarda do metal, ali, reunidas, trocando expectativas sobre o show que se aproximava.