23 de setembro de 2011

Dirty Jewels - Pink Dolls

A gravação e produção merecem (e muito) destaque pelo trabalho realizado, levando em conta a dificuldade para lançar um material independente de um estilo musical pouco reconhecido no país.
Mesmo sem um baixista fixo na época das gravações, Welder Shane (vocal), Ti Glam (guitarra) e T-Bone (bateria) tiraram proveito do fato para deixarem a banda mais coesa até o término deste primeiro registro de estúdio. O resultado foi um EP contendo seis faixas - uma introdução e cinco músicas - que, além do Hard/Sleaze com notável ênfase ao ¨rock n’ roll cru¨, traz algumas injeções de Punk, Thrash, Gótico e até Industrial.

#1 Record - Big Star

A história do grupo se inicia quando Alex Chilton (então com 16 anos) adentra em um grupo de soul (ao melhor estilo Righteous Brothers) denominado Box Tops em 1967 que alcançou relativo sucesso na época, mas divergências internas provocariam sua saída durante umshow no fim 1969. Alex tentou carreira solo como cantor Folk em Nova York (a compilação “Lost Decades” contém algumas demos gravadas neste período), porém não obtendo o sucesso esperado ele resolve abandonar tudo e retornar para Memphis sua cidade natal.

Taboo - City Weezle

“Taboo” marca a estreia do City Weezle em disco – um disco MUITO esquisito, diga-se. Os caras primam pela mais absoluta experimentação em composições completamente anti-convencionais que misturam muito funk, metal, jazz, blues ou qualquer outra coisa que aparecer pela frente – esse pedacinho é música celta?!? – em um resultado que certamente gerará aquele curioso sentimento de amor / ódio entre o público.

Hell Soundtrack - Strip No Altar

Agora a Alternative Music está disponibilizando a estreia do grupo com “The Hell Soundtrack”. Ainda que a proposta do Strip No Altar flerte com várias vertentes e gere um híbrido bastante consistente, seus esforços se concentram no Punk Rock e o repertório revela um trio com disposição e muito bom no que faz, inclusive oferecendo uma sonoridade relativamente atualizada ao longo dos pouco mais de 25 minutos de audição.

Chapter Of Hate - Chapter Of Hate

Auto-intitulado, “Chapter Of Hate” honra seu nome... O quarteto simplesmente destila um ódio e inconformismo tão palpáveis que chega a ser incômodo. Ainda que tenha como núcleo o Thrash Metal, o pessoal mistura muitos dos elementos que o Heavy Metal começou a apresentar a partir da década de 1990, priorizando o groove e linhas vocais gritadas, e nem mesmo as inúmeras melodias conseguem minimizar toda a fúria.

Route 69 - Devildust

E, apesar de todo o profissionalismo que permeia “Route 69”, em termos musicais sua proposta não consegue emplacar. Focado no Heavy Metal Tradicional, com pitadas do que foi feito na década de 90 e revelando algumas influências do Hard Rock, o Devildust não só tem grande dificuldade em se desvencilhar dos clichês desses estilos, mas também não injeta e nem deixa transparecer de forma convincente aquela energia selvagem e fundamental para segurar a atenção do ouvinte.

Interstitial Lung Diseases - Pulmonary Fibrosis

Esse pode ser o resumo do som da Pulmonary Fibrosis, uma digna (e põe digna nisso) representante da cena underground francesa. O material de “Interstitial Lung Diseases” é muito porrada e deliciosamente doentio, trazendo 19 desgraças para nós, felizes fãs de bom barulho.

Murderer - Deus Otiosus

Antes deste petardo o Deus Otiosus lançou uma demo intitulada Death Lives Again, em 2007, que posteriormente foi lançado em um split com a banda Hideous Invasion, além de um EP ao vivo chamado Too Maimed to Use - Live in Svendborg, em 2010.

Day Of Reckoning - Destruction

Esse thrash metal executado pelo trio tem um quê de resgate dos antigos clássicos da banda, mas ao mesmo tempo, apresenta uma pegada moderna e cheia de vigor, mostrando que a Destruction não perderá o fôlego tão cedo. Essa mistura de sonoridades caiu muito bem, e deve atrair novos fãs e recuperar aqueles que só curtem a fase inicial do conjunto.

My Blood - Artillery

Depois de uma pequena parada, a banda acabou voltando com outra formação, desta vez trazendo um novo vocalista, Søren Nico Adamsen, mais conhecido por ter integrado o Crystal Eyes, fazendo sua estréia no CD/DVD ao vivo “One Foot in the Grave, The Other One in the Trash”, de 2008. Søren se integrou tão bem com os irmãos Michael e Morten Stützer (guitarras), Peter Thorslund (baixo) e Carsten Nielsen (bateria), que os fãs mais antigos nem sentiram falta das antigas formações.

Sound of Perseverance - Death

Para quem não conhece o DEATH, se é que existe alguém, trata-se de uma das mais influentes bandas da história do metal, sendo uma das responsáveis pela criação do death metal, e possuindo na figura de seu falecido líder, Chuck Schuldiner, um dos maiores gênios do metal extremo.

Liber Zar Zax - Centurian

“Liber Zar Zax” é uma porrada no baço tão bem dada, que você leva horas para se recuperar. Uma música devastadora e insana, quase sem descanso nenhum. O mais impressionante é que são raros os momentos menos brutais ao longo do disco. Considero isso um descanso para o pescoço, como é o caso da lenta instrumental “Feeding Flesh to the Vortex”. Mas a folga é curta!

Blackness Doctrine - Ad Baculum

Ad Baculum, o nome, se origina do apelo à força (da expressão latina: argumentum ad baculum) ou argumento do porrete. É uma falácia em que força e coerção são apresentadas como justificativa para uma conclusão falsa. É um modo de apelo à consequencia e ao medo.

Call To Arms - Saxon

Não há dúvidas, e é unanimidade entre os fãs de Saxon que "Call To Arms" está presente na lista de melhores de 2011, e de melhores da banda. O álbum mostra uma pegada impressionante para uma banda em seu 19º álbum de estúdio.

Macabre Eternal - Autopsy

Após o retorno da banda em 2010, para alguns shows, em que em 2011 soltam este que é seu quinto lançamento.
E já posso afirmar em letras garrafais que estamos diante de um dos melhores (senão o melhor) disco da história da banda, que possui em sua discografia clássicos do quilate de “Mental Funeral”. Acham exagero? Então coloquem esta bolachinha para rolar e preparem-se para a destruição sonora que irão presenciar.

Twisted into Form - Forbidden

A energia aqui é contagiante, com músicas maravilhosas e requintadas. Mesmo a introdução elaborada da instrumental “Parting of the Ways”, acústica, é lindíssima, mas não prepara o ouvinte para a pedrada “Infinite”, que já entra furiosa na caixa de som, seguida da não menos furiosa “Out of Body (Out of Mind)”, cujo refrão é simplesmente é hipnótico. Mas a melhor é “R.I.P.”, destruidora, no melhor estilo Exodus/Metallica do começo de carreira.

Sessão Descarrego - Hutt

Bom, e “Sessão Descarrego” o é, sem sombra de dúvida. São 29 podreiras com cerca de meia hora de duração. Mas osom da Hutt é mais do que isso, é desolador. O baterista é muito agressivo (vejam vídeo abaixo), descendo a mão nos tambores mesmo, algo espantoso em se tratando da velocidade do grindcore.

Long Live The Loud - Exciter

“Long Live The Loud” é o terceiro álbum do grupo canadense, lançado originalmente em 1985 e relançado em 2005, com algumas faixas adicionais. Como o próprio título já diz, é uma verdadeira ode ao som pesado e alto, sendo essa a característica que sempre marcou os trabalhos da banda.

O Galope do Tempo - Marcelo Nova

Nos anos 90, Marcelo abandona sua banda, e começa uma carreira solo. Carreira que o deixa no total ostracismo. Há alguns pontos de sua carreira, durante os anos 90, a serem destacados: são o álbum Blackout, de 1991, sendo o primeiro disco de rock nacional totalmente acústico. E algumas parcerias com Eric Burdon, sim amiguinhos, o mesmo vocalista do The Animals. Porém seus outros trabalhos não mostram nada de inovador, e sim, um artista vivendo na sombra de si mesmo.

Live Excecution Party San 2008 - Obituary

Sem mais delongas – eles dispensam comentários – vamos direto ao assunto. A capa é linda, como é o padrão dabanda, com arte gráfica que segue o mesmo nível de beleza. Há inclusive um livrinho bem simples, mas eficaz. Passa o que precisa e boa. E já antecipo que a estética provavelmente segue os efeitos de iluminação do palco.