5 de outubro de 2011

Live Freaky Die Freaky - 2006

Escrito por Tim Armstrong (Rancid) essa animação ultrapassa os limites do sarcamo se baseando nos assassinatos que o bando do Charles Manson cometerão,deixando o papel principal para Manson em situações bizarríssimas. Dublado por Billie Joe, Travis Barker, Lars Frederiksen e outras figuras do punk rock atual.

Rapture of the Deep: Tour Edition - Deep Purple

Seis anos após o seu lançamento, "Rapture of the Deep", o último álbum de inéditas do Deep Purple, volta às lojas em uma edição dupla especial. Décimo-oitavo disco de estúdio da lendária banda inglesa, uma das mais importantes e influentes do hard rock e do heavy metal, "Rapture of the Deep" é apenas o segundo trabalho em toda a sua carreira a não contar com o tecladista Jon Lord, substituído em 2002 por Don Airey.

Cult of the Dead - Legion Of The Damned

Pois bem, é praticamente isso que acontece nesse trabalho, que curiosamente também é de 2008. Novamente os holandeses dominam no moderno e visceral thrash metal sem firulas. Sim, o que apresentam aqui é aquele som sem novidades, mas muito, muito empolgante.

Hoist The Colors - Paddy's Allstars

Paddy' Allstars, formado em 2006 na Croácia, abraça com competência esse estilo, pois em seu primeiro registro apresenta tudo que o Pirate Metal tem de melhor. O vocal de Dado inegavelmente lembra a voz de um pirata, mesmo sendo meio ríspida, entoando bem as passagens melódicas e agressivas e o resultado agrada completamente. As linhas guitarrísticas cumpre bem seu papel, tocadas de forma rápidas e potentes como manda o estilo. A cozinha baixo e bateria são bem atuantes, até mesmo mais do que muitas bandas de destaques por ai, e aparecem em vários momentos, com criatividade.

More Than Their Lies - Confiteor

E este é um registro de Heavy Metal que segue orgulhosamente por uma linha tradicional e tipicamente européia. Buscando influências no Power e Thrash, “More Than Their Lies” oferece composições bem diversificadas entre si, muito pesadas e com uma atenção toda especialàs melodias. Ainda que a faixa-título e "Unperfect Heart" representem bem a sonoridade dos baianos, são as ótimas guitarras de “Poisoned Words” que a elevam ao posto de destaque ao longo dos 20 minutos de audição.

Whole Love - Wilco

Com lançamento no próximo dia 27/09, o oitavo álbum do grupo causou comoção entre os mais fanáticos ao ser liberado para streaming durante os dias 3 e 4 de setembro últimos. Produzido por Tweedy ao lado do parceiro Pat Sansone e de Tom Schick, "The Whole Love" diferere do trabalho anterior, "Wilco (The Album)" (2009) por trazer novamente para o jogo a experimentação, ingrediente em falta no último disco.

Prevail - Kataklysm

A verdade é que as músicas são mais diretas e fortes. Pegando o exemplo da faixa-título, que abre o CD: um som muito bom, poderosíssimo, já tido como o melhor do disco. Além disso, o Kataklysm manteve um pouco mais de velocidade em suas composições, coisa que foi se perdendo ao longo dos anos.

Retaliation (single) - DarkTower

São somente duas canções, mas cuja qualidade é de altíssimo nível, não somente de produção e encarte, mas principalmente de criatividade e competência em fazerem músicas tão boas. Só com isso, a DarkTower já se destaca bastante no cenário nacional.

X Factor - Iron maiden

Passando por problemas pessoais, como seu divórcio com Lorraine, junto a quem teve quatro filhos (incluindo a cantora Lauren Harris) e ainda magoado com ocomportamento de Dickinson após anunciar sua saída, o baixista e líder do então quinteto, Steve Harris, mostrou ao mundo o lado mais obscuro de sua criatividade. Músicas de desesperança, retratos de guerra, medo, angústia e depressão marcaram o conteúdo do álbum. A própria capa, trazendo um Eddie totalmente transfigurado em uma experiência, já deixava claro qual seria o clima.

Coverdale - Page - David Coverdale & Jimmy Page

‘’Como Assim?’’, você se pergunta ai do outro lado. É simples, durante algum tempo, antes de se fazer o álbum em questão, David Coverdale afirmava que o Led Zeppelin plagiou muitas músicas ao longo da carreira. Essa afirmação feria, não só o pessoal inteiro do Led Zeppelin, mas em especial, um personagem crucial no negócio todo do álbum ‘’Coverdale – Page’’, Jimmy Page.

Prophecies - Dragon's Cry

“Sounds of a Prophecy” é a intro, como de praxe no estilo, mas é um tanto diferente e bem composta. “The One” é muito boa e bem agressiva, alternando entre vocal com drives e vocal melódico. “Judgment and Justice” tem uma levada medieval muito boa. “King of Zion” começa meio devagar e vai evoluindo, é muito boa e com ótima melodia.

Immerse In Infinity - Lost Soul

Mantendo uma linha velocíssima, pesada e com uma pitada de melodia, o conjunto vem demolindo tudo à frente. Em relação às bandas consagradas citadas aí em cima, a Lost Soul se diferencia um pouco por trabalharem de uma forma mais técnica, mas muito brutal.

Heritage - Opeth

Tal mistura sempre atraiu admiradores, como também afastou ouvintes - que não simpatizavam com alguns elementos presentes do grupo. Todavia, em meio a essa "salada de influencias musicais", algo sobressai-se na música do Opeth: a imprevisibilidade. Esse atributo costuma marcar desde a estrutura das canções, até asletras e a capa de um disco da banda.

Petrean Self - Valhalla

As garotas já estão na ativa desde 1989, mas até então, nunca haviam tido de fato uma chance de mostrar toda a sua competência para o mundo. Pois foi com esse álbum, um marco na história do metal brazuca, que tiveram o reconhecimento há tempos merecido.

Abrahadabra - Dimmu Borgir

E toda essa modernidade  trouxe mais um estilo de vocal, que já era dominado pelos rasgados e melódicos: agora, as vozes têm efeitos eletrônicos em determinados momentos, o que, convenhamos, ficou meio bizarro.
E quem acompanha o conjunto (já acompanhei, mas desisti no caminho) percebe o quanto o grupo foi modificando seu som durante os anos. Assim sendo, a ideia aqui é se desligar de qualquer outro trabalho da Dimmu e analisar “Abahadabra” como um álbum isolado (tudo bem, para mim, é mais fácil me desvencilhar, já que, como falei aí em cima, estava por fora dos últimos trabalhos da banda). Do contrário, posso afirmar que “Abrahadabra” é um disco difícil de ser digerido.

Freedom Rock - H.E.A.T.

A banda, como dito, pratica um hard rock/AOR calcado nos anos 80, repleto de influências de Rock de Arena e passagens mais modernas, como se fosse uma mistura de POISON e WARRANT com GOTTHARD e JOURNEY. Não é nada original, muito pelo contrário, mas é tudo feito com tanto bom gosto e tanta paixão pelo estilo, que não há como não se empolgar.

Origin - Evanescence

Por mais que o EVANESCENCE seja pré-julgado pelo sucesso comercial que teve e ter sido "modinha" por tanto tempo, a banda não deve ser comparada com outras bandas como o LINKIN PARK, 30 SECONDS TO MARS, LIMP BIZKIT ou PARAMORE, que são bem inferiores. A vocalista Amy Lee tem uma voz de botar inveja em muita gente. É aquilo que a gente chama de talento de verdade.

Punk Metal Allstars (Blackmore Rock Bar, SP, 30/09/2011)

A veterana banda paulistana de thrash metal inovou mais uma vez. O projeto Punk Metal Allstars, iniciativa deles, uniu de forma muito descontraída grandes nomes internacionais do punk, hardcore, crossover, speed, etc. Hoje pode soar clichê falar dessas junções de estilos, mas há alguns anos juntar fãs tão diversos poderia causar uma tragédia de proporções bíblicas. Felizmente os tempos são outros e, pela segunda vez no país, pudemos assistir Schmier (vocalista/baixista do Destruction), East Bay Ray (guitarrista dos Dead Kennedys), Mike Clark (guitarrista do Suicidal Tendencies), dentre outros, num só lugar: no Blackmore Rock Bar, em São Paulo. Uma semana antes estiveram no Rock in Rio, mas o set foi bem mais curto por lá.