4 de julho de 2011

Eddie Vedder - Water On The Road 2011

Um registro de dois shows solo que Eddie Vedder fez em agosto de 2008 no Warner Theather em Washinton. Acompanha o seu segundo álbum solo Ukulele Songs e que tem co-produção de Brendan Canty, baterista do Fugazi.

Opus Eponymous - Ghost

De vez em quando surgem bandas que você acaba se apaixonando e ouve sem parar, mesmo sabendo que o que eles fazem não é algo totalmente original ou revolucionário, mas te deixam embasbacado e te hipnotiza de tal forma tornando-se algo obrigatório, praticamente um ritual a cada audição do álbum.

Ultramega OK - Soundgarden

Quando se fala em grunge, no rock dos anos 90, se lembra muito de Nirvana e de Pearl Jam. Alguns também lembram do heavy metal sujo e fedendo garagem do Soundgarden, a banda que o vocalista Chris Cornell teve antes de Audioslave da sua controversa carreira solo. Atualmente, Cornell está tentando retomar o Soundgarden. E como era o som desse grupo?

Angelus Exuro Pro Eternus - Dark Funeral

Uma montanha caindo sobre você! Essa é a impressão que se tem ao ouvir os primeiros acordes de "The End of Human Race", faixa de abertura do quinto álbum de estúdio do DARK FUNERAL.
Intitulado com o singelo nome "Angelus Exuro Pro Eternus" (do latim, algo como "Queimando Anjos pela Eternidade") uma arte de capa que você fica se perguntando: "de onde o cara que desenhou isso tirou essas imagens?".

Kairos - Sepultura

Esqueçamos as circunstâncias. Esqueçamos as contemporizações. Falemos de Kairos, ok? A obra, pura e tão somente. Abstraída de qualquer concepção que não vise abordar apenas o assunto MÚSICA.
Nesses termos, temos aqui um bom disco. Sim, apenas bom. A faixa de abertura "Spectrum" traz logo de cara um riff simples, porém, potente, até "viajante" devido às repetições, e, pra mim, soou como "olha aqui, se estão esperando algo extraordinário, esqueçam, isso aqui é o que somos, é o mais sincero que podemos ser". Aí eles emendam a faixa-título "Kairos" e provam que, apesar de nada extraordinários, eles podem ser, sim, muito bons em sua sinceridade! Refrão matador! E a levada do final, contagiante.

A Revolta dos Dândis - Engenheiros do Hawaii

Depois do seu debut em 1986, no ano seguinte, a banda formada em Porto Alegre para durar apenas uma noite, os Engenheiros do Hawaii, partem para seu segundo álbum de estúdio, abandonando aquela sonoridade mais característica das bandas de rock nacional oitentista, e começa a se destacar como uma das melhores bandas da sua geração com "A Revolta dos Dândis".

Blood Magick Necromance - Belphegor

Desde o lançamento do excelente “Lucifer Incestus” (2003) esta horda vem ganhando cada vez mais atenção e espaço mundo afora. E o melhor de tudo isto é que os austríacos do BELPHEGOR têm se superado a cada lançamento, e o recém-lançado “Blood Magick Necromance” segue esta tendência. É justo classificar esta banda como uma das mais importantes da cena de Black Metal europeu da atualidade.

Antithesis - Anaxes

Eu já tinha ouvido e gostado bastante do trabalho do vocalista Guilherme Antonioli ao lado do Tierramystica. Guilherme possui um vocal poderoso com timbre e técnica excelentes e desde então venho acompanhado o trabalho da banda e tive uma grande surpresa ao ouvir o primeiro disco do Anaxes, a outra banda de Guilherme.

Blood - Bad Moon Rising

Sabe quando você ouve um disco e logo você faz um air guitar, air bass, air drums e até tenta imitar o vocalista? É, muitos discos na história do Rock faz o ouvinte tentar interpretar ou fingir ser determinado artista. Bom, este é o caso que podemos constatar no disco Blood do Bad Moon Rising.

Horn of the Wasted - Drunken Bastards

Após a boa estréia com “Posercrusher” (2007), os insanos húngaros do DRÜNKEN BASTARDS retornam com um novo lançamento, para delírio dos aficionados pelo bom e velho thrash metal “old school”.
Para quem não conhece, o som da banda é uma mistura de thrash metal bem sujo e agressivo com Crossover, Hardcore e Punk, além de alguns toques de Death/Black Metal, e com um vocal totalmente insano, que parece que vomita asletras divertidíssimas compostas pela banda. Imaginem uma mistura de METALLICA (no início de carreira) com VENOM, MOTORHEAD e THE EXPLOITED. Para quem acompanha essa nova safra de bandas de thrash metal “old school” que vêm surgindo, é algo relativamente parecido com o que tem feito o MERCILESS DEATH, mas ainda mais sujo e agressivo.

Illud Divinus Insanus - Morbid Angel

Quem se liga em música extrema sabe que o MORBID ANGEL é uma banda crucial para o desenvolvimento de várias tendências do Death Metal do final dos anos de 1980 para cá. Muitos atribuem, com justiça, o epíteto de “Reis do Death Metal” à banda da Trey Azagthoth e cia. É quase unânime entre as grandes bandas de Death Metal de todo o mundo a reverência aos seus trabalhos. Algumas características são bem marcantes como o timbre da guitarra (riffs, frases e solos) de Trey que dão um tom obscuro e pesadíssimo às músicas; a interpretação e o vocal gutural de David Vincent com sua voz barítono imortalizado, por exemplo, na música “God of Emptiness” do álbum “Covenant” (1993); e a bateria insana de Pete Sandoval, que com certeza pode ser classificado como um dos bateristas mais rápidos e técnicos do Metal.

Mentalize - Andre Matos

Depois de dois anos do lançamento de Time To Be Free, Andre Matos voltou com o bom Mentalize, mais direto e menos melódico, o que pode desagradar algumas pessoas, mas sem duvidas não tira a qualidade do álbum, que se mostra muito superior a seu antecessor.

Dedicated to Chaos - Queensryche

Como eu sempre digo, mudanças são fatores bem subjetivos. Muitas vezes podem ser fatores positivos, em outros casos negativos, e em Dedicated do Chaos temos ambos os lados. O disco começa como uma música fraquíssima que deixa suas expectativas para o resto do CD bem baixas, e as cinco próximas músicas mantém essa impressão péssima, até que "Retail Therapy" muda isso. Dessa parte pra frente o disco se torna um grandíssimo trabalho, porém poucas vezes remetendo a trabalhos antigos da banda.

Black Light Bacchanalia - Virgin Steele

Mesmo estando na luta pelo metal desde o início dos anos 80, os americanos do VIRGIN STEELE nunca conseguiram atingir o sucesso e reconhecimento merecidos, mesmo tendo álbuns excelentes em sua discografia, como as duas partes de “The Marriage of Heaven and Hell”, “Invictus” e os teatrais “The House of Atreus - Act I e Act II”.

Terror Beyond - Beyond The Grave

O Beyond the Grave foi formado no interior do Estado de São Paulo, em Itaquaquecetuba, e após lançar alguns demos e participar de alguns splits, com grande repercussão no underground, chega a seu debut, lançado pela gravadora brasiliense Kill Again Records em meados de 2011.

Annihilation Process - Violator

E eis que depois de quatro anos de espera os brasilienses do VIOLATOR lançam um material inédito, com este novo EP, sucessor dos excelentes “Violent Mosh” (EP – 2004) e “Chemical Assault” (2006), além do insano DVD Thrashin United Tour – Live in Santiago, um dos shows mais intensos já registrados.

Wartrail - Hatefulmurder

É de trazer lágrimas de felicidade aos olhos quando vemos bandas que são capazes de evoluir sem abrir mão de seus estilos, trabalhando cada vez mais sua sonoridade sem se tornar repetitivos, mas sem deixar sua essência de lado. E os cariocas do HATEFULMURDER fazem bonito em mais um ótimo trabalho, o terceiro deles, chamado ‘The Wartrail’, centro de nossa atenção nesta resenha.

3rd Round Knockout - Chrome Division

Tempos atrás, muita gente ficou de orelhas em pé por conta da existência de uma banda paralela de Shaggrath, vocalista do DIMMU BORGIR, com uma proposta sonora bem diferente de sua banda principal, já que nada tem com esta, sendo voltada diretamente para um Rock’n’Roll de raiz cheio de energia, peso e totalmente descompromissado com rótulos ou imagens, mas apenas com a vontade de seus componentes, chamado CHROME DIVISION. Todos acreditavam que era apenas um projeto para a gravação de um disco só, e aqui estão esses cinco loucos de volta com seu terceiro disco, chamado ‘3rd Round Knockout’.