A História e as informações que você sempre quis saber sobre seu Artista/Banda preferidos, Curiosidades, Seleção de grandes sucessos e dos melhores discos de cada banda ou artista citado, comentários dos albúns, Rock Brasileiro e internacional, a melhor reunião de artistas do rock em geral em um só lugar.
Tudo isso e muito mais...
A verdadeira história do que aconteceu nas ruas de Seattle durante os protestos contra a conferência da OMC (Organização Mundial do Comércio) em 1999. Filmado por mais de 100 câmaras, This is what democracy looks like é um apaixonado e estonteante olhar sobre o momento que mudou para sempre os movimentos globais.
"Tudo bem de novo não é um filme sobre, e nem com alguma figura ou cantor de rock, porém não podia deixar de postar aqui esse filme que conta o que realmente aconteceu naquele dia, assisti esse filme ontem,vale apena ver.Principalmente para aqueles que tem a mente fechada e acreditam que coisas ruins só acontecem aqui no nosso país."
Um dos instrumento mais característicos do Havaí é o ukelele. Aquele instrumento que mais parece uma miniatura de um violão com quatro cordas. Saiba você que este instrumento, nada mais é do que uma variação do cavaquinho, trazido à ilha havaiana pelos portugueses em 1879; quase 100 anos antes dos Estados Unidos aportar nas ilhas e mais tarde, faze-la um estado do país.
Em Agosto de 1879, três portugueses de Madeira, que chegaram à Ilha do Hawai, passam a tocar cavaquinho em luaus para o encanto dos nativos. São eles, Manuel Nunes, José do Espírito Santo, e Augusto Dias. Foi só uma questão de tempo para os nativos passaram a construir e tocar seus próprios cavaquinhos.
Segundo se conta, o músico havaiano que popularizou o instrumento na ilha foi apelidado de ‘pulga pulante’ ou na língua nativa, ukelele; o instrumento logo sendo associado a ele. Outros sugerem que ukelele significa ‘o presente trazido de longe’ juntando a palavra uke = presente ou dadiva, e a palavra lele = de distante vinda ou de chegada longínqua. Os havaianos passaram a fabricar sua própria variação do cavaquinho madeirense, e quando os americanos lá chegaram, os nativos já passaram a referir-se ao instrumento pelo nome Ukelele. O instrumento foi tocado pela primeira vez dentro do continente americano em 1915, quando Jonah Kekuku, como também o George E. K. Awai And His Royal Hawaiian Quartette fizeram um numero de apresentações em San Francisco. O instrumento foi ganhando maior popularidade entre os americanos apesar de ser geralmente visto como uma novidade curiosa.
O steel guitar é também oriundo do Hawai. Mas este, como o surf, é natural da terra, mesmo. Steel guitar é a técnica de tocar um violão ou guitarra utilizando um cilindro nas cordas o que gera um som, na época descrito como sendo calmante. Por volta de 1888, Jonah Kekuku, um havaiano de O'ahu, então com 14 anos e estudando em Honolulu, acha um cilindro de metal enferrujado no chão. Ele passa a usá-lo pra tocar seu violão acústico e assim nasceu a concepção que hoje reconhecemos como slide guitar, que é chamado por ele de steel guitar. O steel (aço) é uma referencia ao cilindro metálico utilizado para tirar o som. Tocado com o violão deitado no colo, o estilo passaria depois a ser identificado como lap steel, a palavra lap em inglês significa colo. Kekuku cresce, vira músico, populariza o estilo na ilha e, através do radio, divulga sua música para fora da ilha. Ele excursiona EUA a partir de 1904 e depois, em 1919, a Europa.
Violão ressonante tocado em estilo Lap Steel
O principal problema do instrumento que se notava era a dificuldade de ouví-lo quando acompanhado por outros instrumentos. Tentando resolver este problema, o imigrante da Slovakia John Dophyera criou em 1927 o violão ressonante, ao colocar cones metálicos onde as cordas fazem ressonância. Junto com seu irmão, ele criou vários modelos, que depois passariam a ser chamados de Dobro. O nome vem da junção Dophyera Brothers como também da palavra ‘bom’ em sua língua nativa. O slogan para promover o instrumento era ‘Dobro significa bom em qualquer língua’.
Apesar de produzir um som mais alto do que um violão comum, o problema de poder ouvir o steel guitar em uma banda persistia quando o ensamble continha um naipe de sopros. A solução derradeira de se tocar instrumento de corda junto com naipes de sopros aconteceu com o surgimento da guitarra elétrica.
Nos anos 30 eletrifica-se a concepção original de Kelulu, quando a Rickenbaker cria seu modelo Frying Pan em 1931 especificamente com intuito de fazer um instrumento elétrico para tocar steel guitar, que já passara a ser chamado de Hawaiian Steel Guitar. O Frying Pan torna-se a primeira guitarra elétrica de corpo solido na história. Com o sucesso do instrumento (e do estilo), outros fabricantes passaram a fazer os seus modelos de steel guitar.
Pedal Steel Guitar
A Gibson no inicio dos Anos 40 criou o conceito do console, criando fundamentalmente o que reconhecemos como o Pedal Steel Guitar, que vemos hoje em dia. Completando a evolução do instrumento, foi a Bigsby que bolou o sistema de pedais em 1950. O instrumento é muito mais ligado ao country music do que rock n roll. Contudo, no rock, o músico mais notório a tocar o pedal steel guitar seria Peter Kleinow, que primeiro apareceu tocando com os Ventures em 1965, mas que é mais lembrando como integrante do The Flying Burrito Brothers. Sneaky Pete, como aparece em certos créditos, também fez sessões com todo uma gama de artistas, de Neil Young a Frank Zappa.
Enquanto as fábricas de instrumentos passaram a desenhar e fabricar o que hoje chamamos de Pedal Steel Guitar, o inventor do conceito, o havaiano Jonah Kekuku, morreu em 1932; nunca chegou a ver o instrumento a que ele deu nome. Mas ele decididamente é responsável pela popularização da música havaiana e de dois de seus instrumentos mais conhecidos. O ukelele e o steel guitar.
Uma das duas jovens brasileiras que subiram ao palco durante o show de PAUL MCCARTNEY na noite do último domingo (7), no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, resolveu tatuar nesta segunda-feira (8) o autógrafo que recebeu do ex-BEATLE em seu braço. A informação é do G1.
Elisa Delfino, de 18 anos, pediu ainda que McCartney desenhasse um coração ao lado da assinatura do músico. "Não me culpem. Cada uma quer um autógrafo no braço para que possam cobrir com uma tatuagem. Tragam-nas aqui", disse MCcartney quando chamou as meninas ao palco. Em seguida, Eliza e a outra jovem, Ana Paula Hining, abraçaram e beijaram o cantor. Em entrevista ao G1, Eliza falou sobre a emoção que sentiu durante a apresentação de MCcartney. “Cheguei na quinta-feira (4). Eu era a primeira da fila, mas umas 40 pessoas passaram na minha frente na abertura. Entrei e fiquei apavorada, achando que eu ainda estava muito longe do palco", contou a fã. "Algumas pessoas me viram com o cartaz e me deixaram passar na frente. Quando o Paul McCartney olhou para mim, eu não conseguia acreditar”, continuou Eliza.
"O rock n' roll não nasceu pra ser perfeito" (Serguei)
Em 8 de novembro de 1933, na zona norte do Rio de Janeiro, nascia Sergio Augusto Bustamante. Na infância um amigo Russo lhe chamava de Serguei, porque tinha dificuldade em pronunciar seu nome corretamente, e o apelido ficou. É impossível contar a historia do rock sem envolver a figura de Serguei, pois foi num festival de rock em Long Island que conheceu Janis Joplin em 1968. Depois viu Jim Morrison tomando coloridas pílulas de Sunshine enterrado num sofá da sala do Motel "La Cienega Boulevard", e ainda conheceu de perto JIMI HENDRIX em Las Vegas. Mas glória mesmo foi reencontrar Janis em 1970 para uma canja em seu show na boate New Holliday, no Porão 73 no bairro do Leme, Rio de Janeiro.
De lá pra cá, deixou vários registros de "singles fonográficos" gravados para pequenas produtoras em limitadas tiragens, obrigatórios para os aficcionados da nossa cultura musical underground. Serguei pode ser considerado um homem que busca as coisas simples da vida, com brilho próprio e atitudes que fugiam e ainda fogem às convenções passadas e atuais. Paulo Coelho disse que este "Anjo Maldito" amaldiçoa os deuses por eles não lhes revelarem sua missão no nosso planeta. Mas sabemos que ele se diverte vendo gerações irem e virem, sem se dar conta de que já entrou para a galeria do eterno, como um Pop Star. Apesar de seus 77 anos, Serguei esbanja energia. Extravagante, hippie, autêntico, psicodélico e bem humorado, ainda acredita que o mundo é uma flor sem espinhos e sem dor. Talvez por isso continue agradando.
"Seja marginal, seja herói" (Hélio Oiticica)
Revolução, movimento, "bagunça", essas seriam as possíveis definições para o nome da banda Pandemonium. Som com letras ácidas, vocabulário irreverente e crítica aguçada provocam o imaginário daqueles que os ouvem pela primeira vez. O vocalista André Ribeiro define a visão da banda, ao afirmar que "só quando transgredimos a estrutura musical padronizada, alcançamos uma mudança significativa dos conceitos."
A banda surgiu em 1990, período de auge do heavy metal, e ao longo dos anos vem passando diversas fases. "Passeou" pelo hard rock, pelo blues e absorveu até as tendências do rock nacional dos Anos 80, mas se identificou mesmo com o rock n' roll. De sua formação atual, fazem parte: Diego Brisse (guitarra), Nilson Jr. (baixo e voz), André Ribeiro (vocal) e Alex "Anjo" (bateria).
"Bom Selvagem"
"Homem que vive em perfeita harmonia com o meio-ambiente. Bom por natureza, porém submetido a influências corruptoras da sociedade, se modifica. A desigualdade social corrompe o caráter humano." (Jean Jacques Rosseau)
Ao utilizar a teoria do filósofo Rosseau como tema do novo álbum de Serguei com a banda Pandemonium, fica clara a visão que o grupo tem da obra do artista. No final de 2008, a banda Pandemonium, em uma apresentação no Circo Voador (RJ) que contou com a participação de várias celebridades dos Anos 80, conheceu o roqueiro Serguei. Marcaram de tocar em um evento de motociclistas, o evento acabou não ocorrendo, mas a amizade permaneceu. Estruturaram um show chamado "Dinossauros do Rock" no qual a banda tocava clássicos do rock nacional e no ápice entrava Serguei com seus grandes sucessos. O evento deu tão certo e o público recebeu com tanto carinho o retorno de Serguei aos palcos que resolveram montar um cd.
Segundo André Ribeiro "Uma das grandes dificuldades que encontramos foi com o material fonográfico se Serguei (muito antigo e quase perdido pelo tempo), porém após o levantamento resolvemos não só regravar, mas fazer uma releitura de suas obras. O material é rico, e por incrível que pareça, 'atual'".
A música de trabalho "Alpha Centauro" (censurada pela Ditadura por ter a frase "na mão um cigarro da onda" e "no rosto um sorriso bacana") é da década de 70. Outra da mesma época, "Ouriço" (agora em versão música de acampamento), foi considerada pelos censores "uma viagem de LSD".
Além das músicas de Serguei, encontram-se no CD uma música da banda Pandemonium (Poder Paralelo), e clássicos do blues: "Sweet Home Chicago" do bluesman Robert Johnson e "Marginal" de Celso Blues Boy e Cazuza. O cd conta também com grandes participações: os guitarristas Big Joe Manfra e Alex Rangel, o gaitista Jefferson Gonçalves e o percussionista Iggor Vaz. Todo o processo de gravação ficou a cargo de Fábio Mesquita da banda Blues Power.
"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para frente..." (Soren Kierkegaard)
(Texto retirado de http://bandapandemonium.com/site/ e dedicado ao aniversário de 77 anos da nossa querida e eterna lenda viva, Serguei. O Dívino do Rock.)
Paul Rodgers (BAD COMPANY, FREE, QUEEN + PAUL RODGERS), Michael Anthony (CHICKENFOOT, VAN HALEN), Jason Bonham (LED ZEPPELIN) e Peter Frampton estão entre os músicos que irão se apresentar como a banda M&B ALL STAR BAND no "Mark And Brian Christmas Show", no Nokia Theatre em Los Angeles, California, no dia 16 de dezembro. O evento será comandado por Billy Idol, e a arrecadação será doada para o instituto "Eisner Pediatric & Family".
Um fã do MEGADETH, que se identifica como Toxforth O’Grady, postou uma resenha livre no fórum do site de vendas americano Amazon.com no qual acusa DAVE MUSTAINE, líder do grupo, de regravar suas trilhas vocais para o recém lançado DVD/Blu-ray dos BIG FOUR (Metallica, Slayer/Megadeth/Anthrax). Segue a tradução do relatório pessoal de O’Grady:
Dave Mustaine Regravou suas Trilhas de Voz...tosca incompetência! :(
Os vocais regravados do tosco do Dave Chitstain’s [sic (o resenhista parece querer se referir a Dave como ‘Chiststain, ou ‘mancha de merda’)] ARRUINAM a apresentação do MEGADETH. Eu acho que seu ego inacreditavelmente raso e sua personalidade completamente insegura não deixariam que os consumidores desse show pudessem ouvir sua verdadeira performance AO VIVO.
Os vocais de Dave foram regravados em estúdio. E mal. Como em mal ‘DE DOER’.
Seus vocais ao vivo no evento não eram os piores. Então por que refazê-los? Claro, ele mal pode cantar ao vivo hoje em dia... mas ele os regrava em estúdio, e eles AINDA soam completamente sem agressividade, emoção, força, ou competência. Por que não deixa-los simplesmente como eles estavam?
Para aqueles que não tem a capacidade mental ou habilidade perceptiva de notar que esses vocais foram regravados, só o que é preciso fazer é assistir a boca de Dave e ouvir. Mas para aqueles que AINDA não tem inteligência e competência suficientes pra deixar que seus cérebros acreditem no que eles estão vendo/ouvindo (provavelmente devido a seu fanatismo infantil) então escutem a porção de “Holy Wars” que diz “a country that’s divided surely will not stand”. Compare as várias gravações feitas AO VIVO (“ao vivo” querendo dizer AO VIVO DE VERDADE e não “Britney Spears dublando ao vivo” que é mais do nível de integridade de Dave) do Youtube na data do evento em si com a gravação nesses DVDs. Os vocais estão totalmente diferentes. Escute à seguinte gravação do evento real no dia em que ele ocorreu:
[...]
Note como Dave não tem vibrato em sua voz quando ele diz “surely” por volta dos 2:01 min. Depois,assista ao DVD. De repente, no DVD, sua inflexão vocal está completamente diferente ao longo da canção e ele tem um amplo vibrato como o Geddy Lee das antigas quando ele diz “surely”. Isso é apenas um claro exemplo. Os vocais foram todos regravados. Tosco. Tosco com “T” maiúsculo.
Da próxima vez, Dave… quando você tentar enganar os fãs com performances regravadas alteradas em estúdio vendendo a eles como “AO VIVO”, tente lembrar de não lançar uma versão regravada de um evento que foi na verdade visto AO VIVO como aconteceu com seu show devido ao fato de que você é inseguro em seu desempenho, inseguro em suas habilidades, e totalmente incompetente e incapaz de tocar suas próprias canções de maneira competente ao vivo.
Ashlee Simpson ligou. Ela quer a tosquice dela de volta.
Como vocês já sabem, Travis Barker, baterista do Blink-182, +44, Box Car Racer e tantos outros projetos está embarcando em carreira solo e gravou um disco recheado de participações especiais.
Após lançar um videoclipe em 3D da faixa “Jump Down”, agora é a vez de disponibilizar a música “Carry It” para audição em streaming, e a faixa promete ser bastante especial, já que conta com participação especial de ninguém menos que Tom Morello, do Rage Against The Machine e RZA e Raekwon do Wu Tang Clan.
O primeiro disco solo de Travis, “Give The Drummer Some” deve sair em Fevereiro de 2011 e além das participações acima ainda vai contar com nomes como Ludacris, Snoop Dogg, Lupe Fiasco, Lil Wayne e mais.
Você pode ouvir a música completa no link abaixo e ainda assistir um vídeo de bastidores da gravação de seu videoclipe logo na sequência.
O SOUNDGARDEN participará da edição especial de novembro do Record Store Day, iniciativa que tem como objetivo ajudar as lojas de discos independentes através de lançamentos exclusivos.
A banda lançará um Vinil de 7″ que conterá a faixa “The Telephantasm“, um lado B do EP “Screaming Life” de 1987.
O lançamento acontecerá no dia 26 e o Vinil ainda contará uma versão ao vivo inédita para a música “Gun“. Para saber mais sobre o lançamento, clique no link abaixo.
O My Chemical Romance disponibilizou na página de abertura do seu site a música “Save Yourself, I’ll Hold Them Back”, faixa de abertura do disco “Danger Days: The True Lives Of The Fabolous Killjoys”.
Com esta música já dá para ter uma noção dos novos rumos que o novo trabalho vai seguir. Para baixar osom, basta cadastrar o email e aguardar a mensagem com o link para fazer o download.
Outra música que está circulando pela a Internet é “Zero Percent”, lado B do single “Na Na Na (Na Na Na Na Na Na Na Na Na)”. O som lembra um pouco do início do My Chemical Romance, mas com alguns elementos de teclados. Confira no vídeo.
2010 é realmente o ano do DEVO. Além da banda ter lançado no mês de junho o seu primeiro álbum de inéditas em vinte anos (“Something For Everybody“), ter relançado em vinil “New Traditionalists“, ter músicas fazendo parte da tracklisting dos jogos “Tony Hawk: Shred” e “Rock Band 3“, ter participado do episódio que marcou o retorno da série Futurama e ter lançado o seu primeiro reality show, o DEVO agora é homenageado no Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles.
O setor fará parte do projeto “Museu do Artista”, que é uma vitrine do trabalho feito por mais de 140 artistas que ajudaram a moldar o diálogo artístico em Los Angeles nos últimos 30 anos.
A instalação foi aberta ao público no dia 31 de outubro e ficará por lá até o dia 31 de janeiro de 2011.
Mais detalhes sobre a exposição podem ser encontrados no link abaixo.
Recentemente o site Alt Press fez uma lista com 12 bandas que se tornaram lendas e acabaram em quatro anos ou menos de existência.
O site Tenho Mais Discos Que Amigos! aproveitou a oportunidade e além de traduzir a matéria trouxe mais detalhes sobre cada um dos nomes da lista.
mais!
Recentemente o site Alt Press fez uma lista com 12 bandas que se tornaram lendas e acabaram em quatro anos ou menos de existência. Resolvi, além de traduzir a matéria, colocar algumas informações a mais.
Espero que você leitor do Tenho Mais Discos Que Amigos! goste de todas as histórias e conheça novas bandas para ampliar seu gosto musical. Boa leitura!
Sex Pistols
Anos em atividade: 3 anos (1975-1978)
Sem dúvida a banda que apresentou o Punk Rock para o resto do mundo foi o Sex Pistols. Com apenas um disco na sua carreira, “Never Mind The Bollocks, Here’s The Sex Pistols”, onde está os dois hits da banda,“Anarchy In The U.K.” e “God Save The Queen”.
Liderado por Johnny Rotten, por muito tempo os Pistols foram os inimigos públicos da Coroa Britânica por querer espalhar anarquia na terra da Rainha Elizabeth. A banda também tinha um dos maiores ícones do Punk, o baixista Sid Vicious.
A banda que começou como para promover a loja de roupas Sex, do empresário Malcom McLaren e da estilistaVivienne Westwood. Sempre entre altos e baixos, os Pistols terminaram durante uma conturbada tour pelos os Estados Unidos em Janeiro de 1978.
McLaren até tentou dar uma sobrevida a banda, chamando outros vocalistas, mas a formação clássica dos Pistols com Rotten, Vicious, Steve Jones e Paul Cook, nunca mais voltou a se apresentar juntos.
X-Ray Spex
Anos em atividade: 3 anos (1976-1979)
O X-Ray Spex surgiu durante a onda Punk que tomou conta da Inglaterra em meados dos anos 70. Porém com um grande diferencial, uma garota como vocalista, Poly Styrene.
Eles foram a primeira banda de Punk Rock que se tem notícia, com uma mulher tomando conta dos microfones. Outra coisa que chamou a atenção da banda, foi que no seu início, eles contavam com uma saxofonista chamadaLora Logic.
Assim como os Sex Pistols, o X-Ray Spex lançou apenas um disco, o “Germ Free Adolescents” de 1978. Muitos críticos consideram o trabalho como a melhor definição do “Punk 77”. Um ano após o lançamento do seu único Full Lenght, a banda acabou, pois Poly Styrene se tornou Hare Kristina.
The Dead Boys
Anos em atividade: 3 anos (1976-1979)
Se existiu uma banda tão caótica quanto o Sex Pistols, só pode ter sido o Dead Boys. A banda que começou em Ohio, mudou-se para Nova York sendo apadrinhados por Joey Ramone, e logo fez parte da cena Punk que crescia na cidade.
A banda fez shows memoráveis no CBGBs, com bastante atitude e energia. O vocalista Stiv Bators se machucou várias vezes, algumas simulando um estrangulamento com o fio do microfone.
Durante a sua curta carreira, o Dead Boys gravou dois discos, “Young, Loud and Snotty” e “We Have Come for Your Children”. Este último álbum por muito pouco não foi produzido por Lou Reed.
Em 1979, segundo boatos, a banda resolveu encerrar suas atividades, pois a gravadora Sire teria exigido que os Dead Boys fizessem um som mais comercial e também mudassem o seu visual Punk.
Joy Division
Anos em atividade: 4 anos (1976-1980)
O Joy Division durou apenas quatro anos, mas influenciou muita gente, não apenas do Pôs-Punk, como de diversos outros estilos. Nascida no meio do furacão Punk Inglês dos anos 70, muitas vezes abriu os shows de bandas como o Buzzcocks.
Mesmo assim, o vocalista Ian Curtis preferia escrever letras mais melancólicas a falar sobre anarquia e caos. Enquanto estavam em atividade, a banda lançou dois discos, “Unknown Pleasures” de 1978 e “Closer” de 1980.
Este último trabalho foi lançado meses depois do suicídio de Curtis. Morte que ocorreu às vésperas da primeira tour do Joy Division pelos os Estados Unidos, colocando o fim na história do grupo de Pós-Punk.
Os outros integrantes remanescentes criaram o New Order, que continua em atividade até hoje, porém a lenda do Joy Division continua conquistando fãs.
The Germs
Anos em atividade: 3 anos (1977-1980)
Criado em 1977, The Germs foi a primeira banda Punk de Los Angeles a gravar um single.
O quarteto também é um exemplo de carreira meteórica. Capitaneado pelo vocalista Darby Crash, a banda tinha em sua formação original o guitarrista Pat Smear, que anos mais tarde tocou com o Nirvana e Foo Fighters.
Assim como as primeiras bandas de Hardcore da Califórnia, as performances agressivas e caóticas do Germs contribuíram para que ficassem conhecidos em boa parte do Estados Unidos, criando o status de lenda.
O único álbum deles foi “(GI)” de 1979, foi produzido por Joan Jett, e tem as duas músicas mais famosas do Germs, “Lexicon Devil” e “Midia Blitz”.
Em 1980, a banda havia se separado por desentendimento entre os membros. Em Dezembro do mesmo ano, o Germs fez um show de reunião. Infelizmente, dias depois da apresentação Crash foi encontrado morto por overdose de heroína.
Minor Threat
Anos em atividade: 3 anos (1980-1983)
O Minor Threat precisou de apenas três anos para se tornar uma banda lendária do Hardcore. Além do título de “pai” do movimento Straight Edge, Ian MacKaye influenciou muita gente não apenas com o seu trabalho na banda, mas também com a ideologia “faça-você-mesmo” que gerou o selo Dischord.
Enquanto estava em atividade a banda lançou apenas dois EPs, “Minor Threat” e “In My Eyes”, ambos de 1981. No mesmo ano, a banda teve uma pequena pausa quando o guitarrista Lyle Preslar mudou de Washington para fazer faculdade. A pedido de H.R., vocalista do Bad Brains, Preslar voltou a capital americana, e o Minor Threat seguiu tocando novamente até 1983, quando se separam alegando divergências de ideias.
Atualmente, o disco “Complete Discography” é indispensável para qualquer amante do Hardcore, contendo todas as músicas lançadas pelo o Minor Threat.
Rites Of Spring
Anos em atividade: 2 anos (1984-1986)
Se o Minor Threat foi o “pai” do Straight Edge, o Rites Of Spring junto com o Embrace foram os “pais” do Emo. A banda usava a velocidade do Hardcore, trocando as letras politizadas por letras mais confessionais. Mas isto não significa chorar pela garota que o largou, e sim dar o troco através de uma letra cheia de raiva.
A carreira da foi realmente curta, eles só fizeram 15 shows durante dos dois anos de existência. A banda lançou único álbum homônimo pela Dischord e um EP chamado “All Through A Life”, e até hoje são cultuados por uma legião de fãs que vão atrás da verdadeira origem do Emo. A coletânea “End On End” de 19991, apresenta todas músicas lançadas pela banda.
Após o fim do Rites of Spring, o guitarrista e vocalista Guy Picciotto e o baterista Brendan Canty se juntaram a Ian MacKaye e Joe Lally e fundaram o Fugazi.
Operation Ivy
Anos em atividade: 3 anos (1987-1989)
Em 1987, quatro garotos de Berkeley na Califórnia, resolveram misturar elementos do Punk Rock com as raízes do Ska e formaram o Operation Ivy. Destaque da cena local que se apresentava no clube de ska-punk chamado924 Gilman Street, em 1988 a banda lançou EP, “Hectic” pelo selo Lookout!, aumentando ainda mais a fama do OpIvy. Após lançar o único álbum, o clássico “Energy” de 1989, a banda resolveu se separar.
O baixista Matt Freeman e o guitarrista Tim Armstrong mais tarde montaram o Rancid. O fim da banda sempre foi um mistério, mas Tim escreveu a sua versão na música “Journey To The End Of The East Bay”.
Mesmo com apenas três anos de existência, o Operation Ivy se tornou uma lenda, até hoje o Green Day e diversas outras bandas que foram influenciados por eles costumam tocar o clássico “Knowledge”. Os fãs ainda se perguntam se poderia acontecer uma reunião da banda, mas por enquanto este é um sonho distante.
Gorilla Biscuits
Anos em atividade: 4 anos (1987-1991)
O Gorilla Biscuits foi um dos responsáveis por uma mudança na cena Hardcore de Nova York. Famosa pelas bandas extremamente pesadas como o Agnostic Front, o GB apresentou um Hardcore mais melódico e com letras positivas. Os responsáveis por esta “inovação” foram o vocalista Civ e o guitarrista Walter Schreifels.
Com o lançamento do EP homônimo, o Gorilla Biscuits começou a destacar ainda mais na cena HCNY. Mas o status de lenda surge depois do lançamento de “Start Today”, único álbum da banda, distribuído pelo o selo de Civ, Revelation Records. Até hoje, a música titulo é um dos clássicos do Hardcore.
O Gorilla Biscuits encerrou suas atividades em 1991. Porém, a banda já se reuniu várias vezes para fazer algumas tours com a mesma energia do início da carreira.
Christie Front Drive
Anos em atividade: 4 anos (1993-1997)
Mesmo sendo uma das bandas mais influentes do Emo nos anos 90, o Christie Front Drive nunca chegou a atingir em cheio o mainstream. Durante os quatros anos em atividade da banda, eles lançaram apenas um full length, homônimo, depois ficou conhecido como “Anthology”. Porém, a banda lançou diversos 7” e Splits com outras bandas contemporâneas, o mais famoso deles foi com o Jimmy Eat World em 1995.
A banda se destacava pelas letras melancólicas e sinceras que ajudaram a moldar o Emo dos anos 90, além das gravações em Lo-Fi que ainda são comentadas pelos os fãs até hoje.
Alguns acreditam que se a banda tivesse durado um pouco mais alcançaria um reconhecimento maior, ao lado de outras bandas como o próprio Jimmy Eat World, Sunny Day Real Estate, The Get Up Kids. Porém o Christie Front Drive continua sendo essencial para quem quiser conhecer a verdadeira fonte do Emo.
Texas Is The Reason
Anos em atividade: 3 anos (1994-1997)
Fugindo da atitude Hardcore ou da pregação religiosa, Norm Arenas, guitarrista do Shelter, e Chris Daly, baterista do 108, resolveram montar o Texas Is The Reason. Depois de alguns EPs e um Splits com o The Promise Ring, em 1996, a banda lançou seu único full length, “Do You Know Who You Are?”.
Extremamente elogiado, o disco tinha um som diferente do que rolava na cena Hardcore/Emo da época. Isto fez o Texas Is The Reason serem sondados por várias grandes gravadoras e também sendo incluída na cena Punk que “crescia” na tela da MTV americana.
Um ano depois, a banda assinou com a Capitol Records, porém por problemas internos e algumas pressões externas, antes que eles se tornassem públicos, os membros resolveram encerrar suas atividades. Os fãs acreditam que graças ao seu único disco, o mito do Texas Is The Reason continua intacto.
Kid Dynamite
Anos em atividade: 3 anos (1997-2000)
O Kid Dynamite teve uma carreira bem curta, lançando apenas dois full lengths e um Split com o 88 Fingers Louie. Porém, em apenas três anos eles tiveram tempo para entrar para a história do Hardcore Melódico.
Com letras pessoais sem ser sentimentais demais, combinadas com o Hardcore, a banda caiu no gosto de muitas pessoas, mesmo aqueles que curtiam outros estilos musicais. Infelizmente em 2000, Kid Dynamite encerrou suas atividades quando o vocalista Jason Shevchuk deixou a banda para terminar a faculdade de Cinema.
Em 2006, foi lançado o DVD com o documentário “Four Years In One Gulp” contando a história do Kid Dynamite e imagens das apresentações da banda enquanto estavam em atividade.