Acervo do Rock: 10 de jan. de 2011

10 de janeiro de 2011

David Brinn, jornalista do israelense The Jerusalem Post, conduziu uma entrevista com o vocalista e líder do DISTURBED, David Drainman. Confira trechos abaixo.

The Jerusalem Post: Quando sua relação com Israel começou?

David Drainman: Eu vim [para Israel] muitas vezes quando criança com a minha família. Eu acho que a primeira vez foi com seis anos. Eu costumava vir pra cá, para o acampamento de verão, algumas vezes na minha infância, e eu gastei um ano depois do colegial aqui, estudando na yeshiva de Neve Zion [N.R. yeshiva é o nome dado à instituição para estudo do Torá]. Eu era um desses caras que você costumava ver se metendo em confusão e andando por aí em Kikar Zion, em Jerusalém.

TJP: Você estava no show do seu irmão [que também é músico] ontem em Jerusalém. Você foi lá fazer alguma participação?

Drainman: Não, não, não! Eu não participei. Sabe, a última vez que eu fui vê-lo, ele me chamou para participar e eu disse para ele nunca fazer isso novamente. Eu não me importo em ser alvo de holofotes, mas eu estava lá pelo meu irmão, e isso não deveria ser sobre mim. Eu vim para assistir o show dele. Isso me faz sentir desconfortável e eu acho que me traz um sentimento de atenção demais para mim - Eu queria que fosse tudo sobre ele e em honra a ele.

TJP: Tocando heavy metal, você ocasionalmente se depara com fãs com sentimentos anti-semitas ou neo-nazistas. Como você lida com isso?

Drainman: Eu odeio neo-nazistas e skinheads. De fato, há uma história real que aconteceu no início da banda, quando estávamos tocando em um clube no sul de Chicago. Um dos caras que veio nos assistir era um skinhead, tinha uma suástica tatuada. Um fã de carteirinha. A banda estava sentada tomando uns drinks depois de um show e ele chegou e começou a falar de negros e judeus, e eu interrompi ele e disse: "Cara, eu não sei se você percebeu isso, mas eu sou judeu." Ele respondeu: "Você é judeu! Isso muda completamente minha ideia sobre o que um judeu deveria ser." E logo após isso, ele removeu a suástica e denunciou a cultura skinhead. Eu sempre fui muito orgulhoso da minha descendência e de onde eu vim, e eu defendi isso ao ponto de ser massacrado em muitas ocasiões. Na verdade, a maioria das brigas que eu me meti na minha vida - e foram muitas - foram porque eu estava defendendo minha família ou minha fé.

Para ler a entrevista completa (em inglês), clique no link abaixo:

http://www.jpost.com/ArtsAndCulture/Music/Article.aspx?id=201936

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

Leia mais »»

Mike Portnoy: mais detalhes sobre seu novo projeto

Conforme publicamos anteriormente, o baterista Mike Portnoy (DREAM THEATER, TRANSATLANTIC), o guitarrista Steve Morse (DEEP PURPLE, DIXIE DREGS), o multi-instrumentista Neal Morse (TRANSATLANTIC, SPOCK'S BEARD), o baixista Dave LaRue (DIXIE DREGS) e o vocalista Casey McPherson (ALPHA REV, ENDOCHINE) reuniram forças em um novíssimo projeto. A banda, ainda sem nome, acabou de entrar em estúdio para começar a trabalhar em um novo álbum que deverá sair mais no final desse ano.

Neal Morse comentou: "Todos vamos nos juntar e trabalhar desde o rascunho, sem nenhum material pré-preparado e ver o que sai. Estamos todos animados com o projeto, mas é meio que um mistério o que vai se tornar. A visão é fazer algo mais orientado para a música e não com muitos riffs, como poderia se esperar. Mas ainda assim, obviamente, tendo os elementos musicais de pessoas como Steve Morse, Dave LaRou, Mike Portnoy, e eu próprio podemos fornecer."

A respeito de como o projeto surgiu, Neal Morse disse, "Em abril passado eu me reuni com o Steve Morse para compor algo e para ver o que aconteceria com uma colaboração entre nós dois e como seria, eu fui àcasa dele na Florida e passei alguns dias com ele, conhecendo-o e compondo música e nós nos divertimos bastante. Então estivemos falando sobre fazer um projeto juntos por algum tempo."

Quanto a direção musical do novo projeto, Neal disse, "Eu queria fazer algo diferente. Algo para fazer bem diferente dos meus trabalhos solo ou do TRANSATLANTIC. Há alguns demos e algumas coisas que o Steve e eu fizemos em abril que nós trabalhamos e então vamos ter algumas coisas para começar, mas eu acho que o plano é nos reunir e ver o que acontece e compor no estúdio."

Ele acrescentou, "Nós mapeamos uns 10 dias [no estúdio, para a primeira sessão dos projeto]. Vamos ver o que acontece e ver o quanto conseguimos fazer, se não conseguirmos o suficiente do básico para um álbum então teremos de continuar depois. As agendas de todos estão meio em fluxo e eles são pessoas muito ocupadas então eu não sei quanto tempo levaremos para realmente terminar e lançar o disco."

Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth.net

Leia mais »»

Kid Vinil: "Mulheres que brilharam em 2010"

O músico, radialista e ex-VJ KID VINIL, escreveu nova matéria em sua coluna no Yahoo!. Confira abaixo alguns trechos.

Esse foi mais um ano em que as mulheres brilharam na música pop, tirando os produtos fabricados pela mídia como Rihana, Lady Gaga e Ke$ha, mesmo assim teve muita gente nova e esbanjando talento. A primeira da minha lista é uma garota nascida em Kansas City no ano de 1985 chamada Janelle Monae. Descoberta em 2007 pelo rapper Big Boi, ex- Outkast, gravou nesse ano seu primeiro EP “Metropolis”. Em maio de 2010 lançou seu álbum de estréia “The Archandroid”, co-produzido por Big Boi, que participa com ela no seu hit “Tightrope”. O melhor de tudo é que Janelle Monae vai além de uma simples cantora de R&B, seu estilo passeia pela soul music da Motown, como na faixa “Faster” inspirada nas Supremes. Em outro momento como “Dance Or Die” sua inspiração é Grace Jones. Tem levadas de rock and roll como na faixa “Come Alive” e um certo jeito new wave misturado com Michael Jackson em “Locked Inside”. Um verdadeiro caleidoscópio musical, que me fez lembrar uma obra prima nesse estilo que foi “Sign ‘O’ the Times” do Prince lançado em 1987. O disco abre com um arranjo de orquestra chamado “Suite II Overture” e lá pela faixa 12 o mesmo arranjo reaparece dando um ar mais Motown moderno. Pra completar essa cara de modernidade Janelle Monae convidou até a aclamada banda indie Of Montreal para uma participação na funkeada “Make The Bus”. Em Woodland a inspiração foi a banda Tom Tom Club – o grupo que a baixista e o baterista do Talking Heads fizeram na década de 80. O álbum “The Archandroid” entrou na maioria das listas dos melhores de 2010, e isso é só o começo pra essa garota de 25 anos que tem o mundo pela frente.

Falando em gente jovem outra grande revelação deste ano foi Laura Marling,uma inglesa de 20 aninhos de idade, que começou sua carreira aos 16 anos, lançando seu primeiro álbum no incio de 2008. Esse ano a consagração veio com seu segundo álbum “I Speak Because I can”

Sua inspiração é a música folk de Joni Mitchell e faz parte dessa nova geração como, Regina Spektor, Martha Wainwright e Lily Allen. Muito ligada as novas expressões do folk inglês, como Noah and The Whale, onde ela já cantou e Mumford & Sons, outra banda famosa no circuito do novo folk britânico. Um apaixonado pela voz de Laura Marling é o guitarrista Jack White, que recentemente a convidou para gravar em seu estúdio em Nashville e acabou de lançar um compacto com duas regravações clássicas, uma delas é “The Needle & The Damage Done” de Neil Young, uma sublime releitura de voz e violão.

Leia a matéria na íntegra no link abaixo.

Mais informações: Yahoo!

Leia mais »»

Morbid Angel: Pedro "Peter" Sandoval quase recuperado

Leia mais »»

Joe Walsh: lançando seu primeiro álbum em 18 anos

Leia mais »»

Guns N'Roses: site compila dados estatísticos sobre turnê

Leia mais »»

Iron Maiden: uma biografia de Steve Harris feita por fã

Nascido na Croácia, Stipe Juras de 34 anos teve seu primeiro contato com o rock n’ roll aos 6 anos de idade, com uma simples fita k7 dos gigantes do Led Zepellin. Desde então, com o passar dos anos, tem se dedicado única e exclusivamente ao ramo da música pesada. Além de ser jornalista musical para um jornal local (Slobodna Dalmacija), Stiper também é empresário da banda RISING DREAM, que inclusive excursionou com o Iron Maiden pelo seu pais durante a Somewhere Back in Time World Tour 2008-2009.

E foi após ter ouvido pela primeira vez o album “Powerslave”, dos não menos gigantes do IRON MAIDENque ele se tornou mais um fanático pelos ingleses, tendo inaugurado e sendo presidente até hoje do fan clube croata da Donzela de ferro, o Maiden Croatia (www.maidencroatia.com).

É exatamente sobre o Maiden que Stipe Juras vem concentrando seus trabalhos e dedicando grande parte de seu tempo atualmente, já que desde 2007 teve a ideía de escrever, de acordo com suas palavras sobre “o primeiro nome da história do metal”, ou seja, sobre Steve Harris, baixista e fundador do Iron Maiden, simplesmente por achar que, o ícone do Heavy Metal mundial merece uma biografia somente sua.

Foi assim que Stipe começou, em 2008, uma interessante jornada. Escrever uma biografiapura e unicamente dedicada a Steve Harris.

A biografia que possui o titulo de “Steve Harris – The Clairvoyant”, possui mais de 25 depoimentos de vários nomes conhecidos do meio musical, inclusive de todos os ex-membros da banda, como Paul Di’ Anno, Clive Burr, Blaze Bayley, além de depoimentos de integrantes de bandas como KISS, Judas Priest, Scorpions, Helloween e algumas outras personalidades. Há também depoimentos de familiares, membros da banda, organizadores de shows, ex-roadies, como Dave Lights (um dos primeiros responsaveis por toda a iluminação de palco da banda e um dos roadies que ajudou a “dar vida” a Eddie, mascote da banda).

Stiper garante que a biografia possui vários pontos de vista e contêm muitas estórias interessantes e pessoais sobre a vida de Harris, bem como fotografias exclusivas do baixista. Stiper garante também que muitas estórias interessantes estarão presente, contadas por amigos de Harris e até “ex-amigos”, deixando que o leitor se posicione de acordo com a estória que achar mais “confiavél”.

Stiper fez questão de ressaltar que entrevistou até Slaven Bilic, ex-jogador do time ingles WEST HAM UNITED pelo qual Steve Harris quase se tornou jogador professional e é apaixonado até hoje. Abaixo a foto de Slaven e Harris, feita pelo proprio Stiper em 2008.

Quando perguntado sobre como fez para entrevistar tantos musicos conhecidos, Stiper respondeu que possui muitos contatos que lhe ajudaram mas que, principalmente, atraves de e-mail conseguiu contatar a maioria. Disse que se você tiver uma boa razão para contatá-los eles responderão. Steve Harris e IRON MAIDEN, são, definitivamente, uma boa razão.

O plano é lançar 55 edições especiais, exatamente na data de aniversário de Harris, 12 de março, dia em que completa 55 anos. Mas não é só, Stiper tem como uma de suas principais metas traduzir o livro para o português e lançar no Brasil durante a próxima turnê dos ingleses na América do Sul (março/abril de 2011) e, finalmente, lançá-lo em inglês, italiano, alemão.

Stiper, que nunca esteve na América do Sul, acredita que o Brasil tem fãs extremamente fiéis, além de afirmar que o país é excelente para shows de heavy metal, por isso sua intenção de lançá-lo em nosso país.

O próximo alvo do croata é Dee Snider, do Twisted Sister. Stiper revelou que ainda está apenas cogitando contatá-lo.

Por fim, deixei um espaço para que o autor deixasse uma mensagem final para os fãs de IRON MAIDEN. Ele o fez, e disse;

“Eu sou um grande fã de Maiden e todos os fãs da banda são como irmãos e irmãs pra mim. Então, quando pegarem o livro, vocês, fãs, sentirão uma atmosfera muito familiar. Ah, por favor, façam com que todos os estadios estejam cm suas capacidades esgotadas em março. Mostrem o que vocês sabem.”

Leia mais »»

Acervo do Rock

10 de janeiro de 2011

The Iron Maidens: tributo feminino salva a noite nos EUA

John Lennon: terno do ex-Beatle é vendido por R$ 76 mil

Muse: banda quer se apresentar fora do planeta Terra

Disturbed: "Eu odeio neo-nazistas e skinheads!"

Mike Portnoy: mais detalhes sobre seu novo projeto

Dream Theater: banda já está em estúdio gravando

Patria: divulgada capa e mais detalhes do novo CD

Accept: "é difícil de se cansar de algo quando todos amam"

Da Morte ao Mito: querendo descobrir novos ícones do país

Demonic Resurrection: indicado ao Jack Daniels Rock Awards

Metal: confira os lançamentos do mês de janeiro

Rocktail The Band: 50 músicos prestam homenagem a Dio

Kid Vinil: "Mulheres que brilharam em 2010"

Morbid Angel: Pedro "Peter" Sandoval quase recuperado

Joe Walsh: lançando seu primeiro álbum em 18 anos

Guns N'Roses: site compila dados estatísticos sobre turnê

Iron Maiden: uma biografia de Steve Harris feita por fã

Angela Gossow: fazendo campanha para votação do Whiplash

Stone Sour: "no estúdio nós somos uma máquina bem afinada"

Dimmu Borgir: "Nós não somos Black Metal", diz Shagrath

Courtney Love: processada por comentários no twitter

Scorpions: banda irá relançar DVD de "World Wide Live"

Shakra: divulgado tracklist de novo álbum de estúdio

Linkin Park: anunciado Rock Band dedicado à banda