1 de setembro de 2011

Heavy Metal Louder Than Life - 2006

Desde a sua chegada no anos 70, o METAL tem sido uma das mais duradouras formas de cultura de música popular que o mundo tem conhecimento e com bandas como Led Zepellin, Black Sabbath, Deep Purple e entre outras lideando o caminho através das décadas de 70 e 80, a sua reputação aumentou. Com rumores de ter morrido inúmeras vezes ao longo dos anos, mas graças à bandas como Metallica e Pantera nos anos 90 e, Mastodon e Shadows Fall no século 21 ele está gloriosamente vivo e continua a mutar e conquistar novos fãs ao longo do caminho.

Iconoclast (Special Edition) - Symphony X

Tendo como tema central a forte presençatecnológica  em cujo cotidiano a sociedade tanto se deleita, “Iconoclast” transmite um considerável sentimento de opressão, algo não tão palpável nos trabalhos anteriores. Desnecessário enfatizar os adjetivos de cada um destes músicos, tanto que o Symphony X se mantém coerente e não se esquiva do tradicionalismo de sua proposta, o que é explicitado logo na longa faixa de abertura que batiza o disco, com um intrincado trabalho de guitarra e orquestrações bombásticas.

See You On The Ground - Deadend In Venice

Sendo músicos da nova geração, “See You On The Ground” segue a tendência em mesclar elementos de vários dos subgêneros do Heavy Metal e também oferecer vocalizações masculinas e femininas, tendo em Annabell Klein e Christian Litzba os responsáveis por intercalar respectivamente linhas limpas e agressivas. Ok, nada de novo, mas se não existeinovação, o Deadend In Venice mostrou preocupação e desenvoltura para manter tudo muito interessante durante a audição.

Espelho da Alma - Ricardo Primata

Pois bem, nesse caso, o artista chama-se Ricardo Primata, que tem sua origem na Bahia. E, como não poderia deixar de ser, esse é um guitarrista que caminha por seus próprios passos com a maior naturalidade e que liberou um disco instrumental cuja audição é muito, mas muito agradável. “Espelho da Alma” se mostra um viscoso caldo musical, cujos ingredientes passeiam pelo Rock e Heavy Metal, muitamúsica nordestina, MPB, Jazz e outros estilos que são salpicados pelo repertório com o devido esmero e sensibilidade.

Broken Uncle’s Inn - Voodoo Highway

Mas é fato que conhecer um estilo e reproduzir sua fórmula com eficácia nunca tornará um álbum necessariamente atraente. E esse, felizmente, não é o caso do Voodoo Highway. Os caras são jovens e tocam com uma garra dos infernos, em especial o guitarrista e tecladista (e dá-lhe Hammond!) fazendo bonito em muitos duetos; e o vocalistaser bem versátil. O pessoal está se divertindo muito por aqui, e isso sempre contará a favor para conquistar qualquer ouvinte.

Vile Veil - Minus Blindness

E é nítida a evolução que "Vile Veil" apresenta em relação a seu antecessor. Tanto em termos de composição como de execução, o trio baiano está afiadíssimo ao explorar vocalizações meio guturais e rasgadas; e mesclar e torcer o Thrash e Death Metal, permitindo a infiltração do Hardcore e não temendo dispor de freqüentes melodias bem encaixadas que nunca amenizam a essência agressiva de sua proposta. Os caras são muito bons!

Lookin' Back And Ahead - Fundrivers

Buscando influências no que era elaborado nas décadas de 1960 e 1970, o The Fundrivers fez de “Lookin´ Back And Ahead” uma viagem à simplicidade e eficiência, características que ícones como The Beatles, Creedence, The Kinks, Supergrass ou The Who souberam explorar tão bem. E, neste sentido, a banda se mostra segura, com composições maduras e bem estruturadas, apesar de pecar um pouco – e só um pouco – no quesito criatividade.

Waterskies - Riverdies

Desde então o Riverdies intensificou os esforços para estrear com um disco completo, e que agora está sendo liberado sob o título “Waterskies” via VMH Produções. Ainda que os cariocas estejam afiadíssimos, é inegável que tudo continua firmemente enraizado em um dos gêneros mais controversos – o Grunge – ao transpirar generosas e explícitas referências dos nomes consagrados, em especial o Pearl Jam e Soundgarden.

Carnavelhas 2: Do Love Story até a Av. São João - Velhas Virgens

“Carnavelhas 2: Do Love Story até a Av.São João” é uma homenagem, de peito escancarado, à cidade de São Paulo. E tudo no álbum soa como uma verdadeira declaração de amor à vida e obra de ninguém menos do que Adorinan Barbosa, apaixonado pela Terra da Garoa e um exímio cronista urbano. Assim como grande parte de seus contemporâneos, Adoniran escrevia sobre boêmia, sobre as figuras da noite, sobre os bares, sobre a mulherada e as dores de amor – a seu jeito bem particular, sempre com bom humor, é claro. Alguém aí notou algum tipo de semelhança com as Velhas Virgens? Mulher, boteco, cerveja, humor? Bingo. Tratados como criaturas à margem da sociedade pelos “medalhões musicais” da época, sambistas como Adoniran e Noel Rosa foram os roqueiros de seu tempo. Se Paulão os tivesse conhecido, talvez tivessem formado juntos a sua própria versão das Velhas Virgens.

Enigma Of Life - Sirenia

Assim sendo, as melodias adocicadas continuarão por este quinto álbum, que aporta no Brasil através da Laser Company Records. “The Enigma Of Life” não oferece praticamente nada que já não tenha sido encontrado na cansativa cena gótica dos últimos anos, com elementos sinfônicos em profusão, refrões majestosos muito bem colocados dentro das composições e a espanhola Ailyn com um desempenho  que agrada pela delicadeza de suas linhas, além de, naturalmente, eventuais aparições da ótima voz agressiva de Veland.

Infidel - At War

E por mais que a banda tenha iniciado sua carreira em 1986, com o excelente “Ordererd to Kill”, este “Infidel” é apenas o seu terceiro registro, depois de um longo tempo de inatividade da banda (foram quase 20 anos!). Mas novamente os músicos mostram que ainda mantém intacto todo o talento que já demonstravam no final dos anos 80, e nos brindam com mais um grande disco de thrash metal “old school”.

Distilling Hatred - Oligarquia

E “Distilling Hatred” captura muitos dos valores que são fundamentais e que tornaram o Death Metal um estilo tão influente ao longo das gerações. De estética bem tradicional, os arranjos seguem em uma abordagem mais impulsiva, diretos e que exploram toda a violência e inconformismo inerentes ao gênero. Ponto positivo para o trabalho com as vozes, onde o novo vocalista Max Hideo (Conexão Pentagrama, Ódio Macabro) e o guitarrista Guilherme oferecem linhas assustadoras que oscilam entre o gutural e o rasgadíssimo, em uma atuação matadora.

Violent Aggression - Deathraiser

Por isso, meu amigo, não espere pormodernidades  por aqui, mas sim por músicas rápidas e agressiva, tocada e gravada de forma primitiva, mas com muita qualidade e paixão pelo estilo, feita de fã para fã. Portanto, tudo aqui, desde o som até a arte gráfica (com o tradicional lixo tóxico), nos remete nostalgicamente ao começo da cenametálica.

Ignominious Human Putrescence - Evisceration Blast

São apenas 10 minutos que seguem uma linha relativamente técnica dentro do Death Metal intercalado discretamente por espasmos do Grindcore, e que funciona muito bem. Bastante caprichado em vários níveis, a primeira coisa que chama a atenção é a eficiência e quantidade de riffs oferecidos, em especial a forma como os mesmos se desenvolvem na muito boa “Pestilential Insurgency”.

Poisonblack (Manifesto Bar, São Paulo, 27/08/11)

Fotos - Durr Campos
Antes da apresentação principal, uma banda de abertura: FURIA INC. que, por volta das 23:40h, assumiu o palco. Não somente assumiu, dominou também. Com um som pesado e feroz, numa mistura de Heavy e Thrash Metal, os rapazes mandaram muito bem. E mesmo com uma vontade imensa de ver o Poisonblack, os headbangers presentes se renderam, participaram e curtiram o show. O vocalista Victor Crutale segurou a plateia e sua constante interação foi muito bem sucedida. Vale também destacar que mesmo diante das guitarras afiadas e da pancadaria da bateria, o baixista Bruno Nicolozzi fez seu instrumento soar alto e poderoso, dando assim mais peso ainda ao grupo. O Setlist, com quase uma hora de duração, contou com músicas próprias como “Sons of Anarchy”, “The One” e “Walk Alone”, além de “Slave New World” e “Roots Bloody Roots” do SEPULTURA e “Walk” do PANTERA. Foi uma apresentação matadora.

Seis cordas: releituras divertidas dos mestres

Os momentos mais inspirados dos maiores guitarristas de todos os tempos estão sendo alvo de “redublagens” bem originais que talvez façam com que eles se lembrem de como a família e os vizinhos sofreram quando os mesmos arriscavam os primeiros acordes.
STEVE VAI “dominando” uma guitarra de três braços:

Separados no nascimento: Paul McCartney e Kiko do Chaves

http://whiplash.net/materias/humor/137149-paulmccartney.html

Separados no nascimento: Peter Tagtgren e Johnny Depp

http://whiplash.net/materias/humor/137303-hypocrisy.html

Separados no nascimento: Gerard Way e Monica Iozzi

http://whiplash.net/materias/humor/137245-mychemicalromance.html

Cronograma do Rock: do clássico ao excremento

Se você é um verdadeiro fã do rock clássico, é bem provável que você considere os anos 60 e 70, as épocas mais importantes para o estilo.
O site Cracked.com, elabourou um conograma que começa no início dos anos 50, passando por anos dourados e chegando na "porcaria" de hoje em dia.

Separados no nascimento: Timo Kotipelto e Mariana Ximenes

http://whiplash.net/materias/humor/137201-stratovarius.html

Dragonforce: mashup bizarro com Um Maluco no Pedaço

O que acontece quando as guitarras velozes do DRAGONFORCE se encontram com o astro de hollywood Will Smith? Veja no link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=kxO2BubuKJ8
http://whiplash.net/materias/humor/137151-dragonforce.html

The Mind's Eye entrevista: Desecrated Sphere

Formada oficialmente em Janeiro de 2011 por Rodolfo Bassani (bateria), Renato Sgarbi (vocais), Gustavo Lozano (guitarra) e José “Motor” Mantovani (baixo), a banda nos traz um Death Metal recheado, por assim dizer, e influenciado por uma gama de estilos musicais, criando assim, sua própria identidade. A banda vem chamando bastante atenção tanto do público headbanger quanto da midia especializadadepois do lançamento do debut The Unmasking Reality e do primeiro vídeo clip para a faixa "Gospel Is Dead". Hoje batemos um papo com os integrantes da banda falando sobre esses e muitos outros assuntos. Confiram!

Total Guitar: os melhores riffs de guitarra do séc. 21

A revista Total Guitar elegeu os melhores riffs de guitarra do século XXI. O primeiro lugar ficou para o Muse com a música "Plus in Baby".
A justificatva do editor Stephen Lawson, é que "Matt Bellamy é o guitar hero definitivo do século XXI, Ele éinovador  e extremamente criativo, um daqueles caras que fazem a diferença em uma banda. E, claro, ajuda muito o fato dos riffs do Muse serem contagiantes e fáceis de decorar".

Vinil: quem compra é hipster, não audiófilo

De acordo com um artigo na revista The Economist, as vendas de vinil subiram 39% em 2011 em relação ao mesmo período no ano anterior nos EUA. O LP mais vendido do ano passado foi ‘The Suburbs’ do Arcade Fire. Ele não é exatamente um favorito entre os audiófilos.

Mosh Pits: você sabe como eles começaram?

A perna de Landon Barrowman foi quebrada em três lugares – uma placa de metal segura tudo – ‘somente porque a molecada não sabe fazer um mosh’.
Aparentemente, há uma maneira certa de se conduzir no mosh, com regras não-divulgadas. Mas tal como Barrowman pode testemunhar, nem todo mundo as entende.