A flauta, sem dúvida nenhuma, é um dos principais instrumentos da Música Progressiva. Não só pela sua presença constante em diversos grupos, como pelas suas próprias características afinadas ao gênero. Se deixarmos à parte os "tradicionais" e básicos, guitarra, baixo, teclado e bateria, a flauta aparece como o instrumento "erudito" mais importante dentro do cenário progressivo. Desde o tímido sopro de Peter Gabriel, até o vigoroso toque de Ian Anderson, o mágico cilindro de Pan e Krhisna sempre teve atuação marcante na história do rock-arte.
O mágico instrumento de sopro
No auge do jazz, a flauta quase sempre cumpriu um papel de coadjuvante. O moderno sax despontava como a estrela principal. Entretanto, alguns saxofonistas também tocavam flauta. É o caso de um cego norte americano chamado Roland Kirk. Ele foi um flautista inovador. Ao lado de Jeremy Steyg, Roland foi um pioneiro na arte de soprar e murmurar simultaneamente. Esse toque consiste em emitir a voz do flautista, em uníssono ou numa oitava abaixo, juntamente com o som da flauta; o efeito proporciona um resultado sonoro bastante vigoroso e orgânico. Esta técnica atualmente é bastante utilizada. Ian Anderson (JETHRO TULL) admite que Kirk foi a sua maior inspiração - fato assinalado no primeiro álbum do TULL, "This Was", onde Ian gravou um tema de Roland, "Serenade to a Cuocko".
A partir desses flautistas revolucionários, a flauta mostrou uma outra face. Até então associada à suavidade e a delicadeza, a maioria das pessoas ignoravam a possibilidade agressiva da flauta transversa (tocada de lado, na transversal). Atualmente essa noção mudou bastante. Graças a alguns músicos ousados, o som da flauta pôde se mostrar incisivo e cortante como uma navalha afiada. Com essa performance enérgica, a flauta atua em condições de igualdade em meio a guitarras pesadas, baixos, teclados e baterias. Por outro lado, fica a opção de suavidade e leveza que sempre proporcionou um incrível contraste sonoro no universo do Rock.
VERSATILIDADE
A flauta é o instrumento mélódico mais antigo da face da terra. Flautas feitas em ossos, chifres, caules ou bambus, remontam os primórdios da civilização. São muitas as possibilidades de confecção - flautas de madeira, de barro, de metal, de marfim, de tubos de plástico, etc. Os resultados sonoros são diversificados. Algumas dessas rudimentares flautas, permitem escalas que chegam a alcançar até 3 oitavas; um instrumento bastante acessível e ao mesmo tempo repleto de identidade. Esta personalidade sonora fascinante, que encanta ovelhas, serpentes, anjos e seres humanos, é uma das razões que torna este instrumento tão mágico. Ele sempre foi associado aos deuses em diversas culturas e mitologias, principalmente na Grécia, com Deus Pan, um Fauno que tem o corpo híbrido, metade cabrito, metade menino com chifres. Este lendário ser, habita os bosques e toca uma flauta feita com diversos bambus unidos paralelamente (flauta de pan na Grécia ou zampoña na América Latina). Na Índia, como o inseparável instrumento de Khrisna.
A flauta - como se não bastasse o pioneirismo - é o instrumento de sopro mais versátil que existe. Na música folclórica de quase todos os povos, do erudito ao popular, passando por variados estilos musicais, os solos de flauta sempre se encaixam perfeitamente.
Vejamos alguns gêneros musicais brasileiros onde ela se sente bem à vontade. No baião, frevo, chorinho, samba, bossa-nova, xote, maracatú, afoxé ... e por aí vai. Em termos gerais, seria mais fácil perguntar em qual gênero ela não se enquadra. Na música indiana, indígina, árabe, nos diversos segmentos da música erudita, medieval, renascentista ou barroca, clássica, romântica, contemporânea, enfim, seja em uma balada, valsa, toada ou reggae, e, obviamente, na música progressiva, a flauta proporcionará sempre um auxílio luxuoso incontestável.
NA TRILHA DA MEDITAÇÃO
A flauta sempre foi encantadora. O conto "O flautista de Hamelin" do poeta inglês Robert Browning descreve o poder de sedução desse instrumento. E foi inspirado nessa magia que alguns dos grandes flautistas conduziram suas obras destinadas ao desenvolvimento e elevação dos estados de consciência. O canto da flauta, soa ao mesmo tempo rústico, místico e cósmico - sua melodia casa perfeitamente com a harmonia das esferas.
Desde a antiga Grécia, a música era utilizada para equilibrar energéticamente o ser humano. Na Índia, música e saúde se harmonizavam. As melodias renascentistas e barrocas soladas na flauta já criavam um certo estado de relaxamento. Mas foi nos anos 60, que apareceu um movimento que foi batizado de "New Age Music" ou "Musica da Nova Era". Ele viria concretizar e divulgar a música criada para harmonizar mente, corpo e espírito. O "novo" gênero musical - que teve sua expansão mercadológica na década de 80 - surgiria como um bálsamo num mundo repleto de turbulências. Era a música suave como contraponto para o dia-dia estressante das grandes cidades. E o nosso famoso instrumento mais uma vez seria um dos principais protagonistas.
Nessa trilha da meditação, não poderíamos deixar de citar o grande flautista norte-americano Paul Horn. Ele conduziu como ninguém, o cilindro de furos numa jornada sonora que nos remetia à quietude interior. Solos de flauta suspensos no ar, duetos com o silêncio, com baleias e elementos da natureza - uma rica e criativa atmosfera de "vibrações meditacionais". Certa vez, Paul Horn - que teve uma passagem no jazz - afirmou: "Depois de tocar 3 mil notas, descobri que apenas 3 bastavam". Dentre diversas gravações voltadas para expansão da consciência; destacamos "Paul Horn in India & Kashmir" (1968!!!) , "Iside the Powers of nature", "Peace Álbum", "Inside the Taj Mahal" e as gravações feitas na principal pirâmide do Egito: "Inside the Great Pyramid".
O flautista inglês Tim Wheater é outro integrante do movimento New Age; destacamos os álbuns "The Encanter" e "Timeless". Do norte-americano Larkin, que com a suavidade de sua flauta ,criou excelentes músicas para o espaço interior; destacamos "Ocean" ,"To the Essence of a Candle" e "Concert Journey". Dentre as várias obras para meditação criadas pelo flautista Georg Deuter, citamos "Aum" , "Haleakala" e "Nirvana Road".
Por último, mencionaremos o flautista de jazz Herbie Man, que também teve sua incursão na música com características meditativas e espiritualistas, quando gravou no Japão, o álbum "Gagaku & Beyond"; o disco faz um link musical entre Ocidente e Oriente.
OS GRANDES FLAUTISTAS DO ROCK-ARTE
- O grupo inglês THE MOODY BLUES, considerado por muitos, como sendo a primeira banda prog da história, não poderia deixar de contar com o fascinante timbre da flauta transversa. Ray Thomas abriu o caminho para um furacão de flautistas que viriam depois. Com solos suaves e melódicos, explorando as regiões médio-graves do instrumento, Ray soube muito bem aplicar a flauta nas belíssmas baladas do TMB. Destaco a presença da flauta nos temas "One more time to live" , "Dear Diary" e "The Night".
- Ian Anderson, do Jethro Tull, merecia um capítulo à parte, mas vamos ao nosso resumo. Anderson foi, e ainda é, o maior representante da flauta dentro do movimento progressivo. Este instrumento tem presença constante e marcante em toda a obra deste virtuoso músico e compositor escocês. Ian criou um estilo de interpretação que influenciaria uma série de flautistas em todo o planeta.
Depois de ter sido um dos principais colaboradores da revolução musical da década de 70 - na década seguinte, o flautista do JETHRO apresentou um novo sopro. Inovou soltando um ar selvagem que somado ao "reverb" (efeito de eco e amplitude sonora) resultava numa sonoridade bastante original, era mais um toque de modernidade.
A firmeza na digitação e na projeção sonora, se juntam à um excelente equilíbrio tímbrico na gravação e na mixagem. Nos últimos álbuns do TULL, incluindo os maravilhosos discos solo de Ian, "Divinities: Twelves dance for God" e "The secret language of birds", Anderson tem utilizado - com o talento que lhe é peculiar, rústicas flautas de bambu.
Destaque para "Bourré", "My God" (versão ao vivo do "Bursting Out") e todas as partes de flauta do álbum "Thick as a Brick".
- Do grupo holandes FOCUS, o flautista This Van Leer, foi outro que surgiu como um revolucionário. Ele também foi um dos maiores responsáveis pela inserção da flauta no cenário do Rock. Tirou proveito dos recursos da voz em dueto com o sopro, normalmente imprimindo ataques impetuosos na nota com divisões estanques feitas com a língua - movimentos musicais conhecidos como "stacatto". Van Leer também soube tirar proveito, com ótima técnica diga-se de passagem, do lado lírico da flauta transversa e da flauta doce. Destaque para "Hamburguer Concerto (movimento "Medium I e II"), "House of the King" e "Janis".
- Mauro Pagani, do PFM, é um virtuoso. Como se não fosse suficiente, a destreza na execução do violino, Mauro toca flauta e flautim com muita personalidade. A fluência sonora é ressaltada pela beleza melódica de alguns solos desse instrumentista italiano. Destaco as passagens de flauta "Dove Quando" e as frases progressivas, que se repetem em círculos como mântricas mandalas sonoras (Ufa!), dos temas "Dulcissima Maria / Just loock A way" e "From Under" (a flauta expõe o tema que é repetido por outros instrumentos).
- Andy Latmer, do CAMEL, é outro versátil. Primoroso guitarrista com ênfase no melódico, Andy coloca bastante sentimento e equilíbrio de intensidade e dinâmica (alternância de sons fortes e fracos) em seus solos de flauta. Explora os graves de veludo com um belo sopro carregado de vibrato. Destaque para "Supertwister", "Air Born" e a melodia simples e linda de "Landscapes".
- O músico e compositor mineiro Marco Antônio Araujo não tocava flauta mas era um amante deste instrumento. Em sua curta e brilhante passagem pelo mundo (faleceu em 1986, com 36 anos), MAA escreveu a mais consistente obra progressiva brasileira que até então se tem registro - e a maioria das suas belíssimas composições, contém a presença da flauta muito bem tocada por Eduardo Delgado e Paulo Guimarães. Os dois flautistas passeiam com bastante técnica entre os sopros impetuosos e os toques suaves, os agudos cintilantes quase sempre se sobressaem. Destaque para "Lembranças", "Brincadeira" e "Fantasia II".
- Attila Kollar, do SOLARIS, desfia sua técnica com solos bem colocados. A precisão na execução permite uma ótima atuação nas regiões graves e agudas do instrumento. Destaque para "M'Ars poética", "Duo" e "If the fog clears away".
- O cantor, compositor e ator Peter Gabriel, este influente personagem da história do progressivo, que possui a voz mais clonada do gênero - também tocava flauta. É uma pena que a maioria dos seus solos não recebeu uma mixagem adequada, ficando com o volume baixo demais em proporção aos outros instrumentos. Esta condição coadjuvante não é muito apropriada a flauta, já que a sua característica melódico-solista, naturalmente sugere destaque. Confiram os solos tímidos em todas as partes de flauta dos discos "Trespass" e "Nursery Crime". A melhor performance está em "Firth Fifth" e em "Supper's Ready" no final do movimento "Willow farm".
- O GRYPHON é uma raridade dentro do progressivo. Sua maravilhosa música com raízes medievais não poderia deixar ausente um dos principais representantes desse período: a flauta doce, também conhecida como flauta bloco. Este instrumento de dificíl execução, encontrou em Richard Harvey, um virtuose neste grupo inglês; Brian Gulland e Graeme Taylor, também tocam flauta ocasionalmente. Melodias ágeis e complexas, descortinam imagens que atravessam centenas de anos. Destaque para "Kemp's Jig", "Estampie" e "Ethelion".
- O GENTLE GIANT é outra banda inglesa que utilizou a flauta doce em seu repertório. Os irmãos Shulman, beberam da fonte medieval e renascentista, acrescentando experimentalismos e elementos do jazz. Destaque para "On reflection" e "Talybont".
Outros flautistas na história do progressivo:
BRASIL
Marcelo Bernardes - A BARCA DO SOL
Marcos Moura - BACAMARTE
Andersen e Sebastião Vianna - SAGRADO
Sergio Rosadas - SECOS E MOLHADOS
Moa - RECORDANDO
Marco Aureh - LUMMEN e PALMA
Sergio Benchimol - SEMENTE
Manito - SOM NOSSO DE CADA DIA
João Carlos Kurk - TERRENO BALDIO
Roberti Meyer e Sergio Dias - QUATERNA REQUIEM
Rita Lee - MUTANTES
Marcel Zimberg - A GOTA SUSPENSA
César das Merces - O TERÇO
Hermeto Pascoal - HERMETO
ITÁLIA
Mario Cirla - ALUSA FALLAX
Ciro Perino - CELESTE
Vittorio de Scalzi - NEW TROLLS
Ezio Vevey - LOCANDA DELLE FATE
Giorgio Giorgi - QUELLA VECHIA LOCANDA
Elio D'Anna - OSANNA
Giancarlo Cutuli - MALIBRAN
Matteo Vitolli e Gilberto Trama - DE DE LIND
Bernardo Donati - MALOMBRA
Davide Spitaleri - METAMORFOSI
Walter Maioli - AKTUALA
Valerio Cherubine - MO.DO
Enzo Matarazzo - NOTTURNO CONCERTANTE
Enrico Casagni - NUOVA ERA
Luciano Tavella - OPUS
Michele Diliberto - PIAZZA DELLE ERBE
Mauro Borgogni - GENFUOCO
Mariano Maio - IL GIROSTRANO
Enrico Barbieri - HOPO
Marco Merilli - I.P. SON GROUP
Sandro Cesaroni - BUON VECHIO CHARLIE
Alfredo Barducci - CAMPO DI MARTE
Ricardo Bortolotti - CAPITOLO SEI
Nino Antonino e Franchini Guerrino - CAPRICORN COLLEGE
Enzo Aitabile - CITTÀ FRONTALE
Gianni Cristiani - CLARION
Alex Chiesa - DALTON
Adriano Begorano - ENEIDE
Angelo Giordano - ERA DI ACQUARIO
Alessandro Serri - ERIS PLUVIA
Marco Cimino - ERRATA CORRIGE
Joy Yates - ESPERANTO
Paolo Lucini - EZRA WINSTON
Marco Bosonetto - THE FELLOWSHIP
Tony - FLEA ON THE HONEY
Martim Thurm - ANALOGY
Frederico Ida - APOTEOSI
Claudio Canali - UN BLIGLIETO PER L'INFERNO
Dino Finochi - BLOCO MENTALE
Matteo Vittoli e Gilberto Trama - DE DE LIND
Fiamma Dello Spirito - JACULA
Carlo Biaghetti - A PIEDI NUDI
Vicenzo Caporaletti - PIERROT LUNARE
Damaso Grassi - RÁCCOMANDATA COM R. DE RITORNO
Roby Grablovitz - ROCKY'S FIGI
Pino Ballarini - IL ROVESCIO DELLA MEDAGLIA
Stevo Saradzio - SAMADHI
Giambattista Bonavera - LA SECONDA GENESI
Leonardo Lagorio - IL SISTEMA
Nicola Samale - STANZA DELLA MUSICA
Elio D'Anna - UNO
Paolo Zanella - VENETIAN POWER
Ana Galliano - ZAUBER
Angelo Avogadri - THE ZINT GROUP
Dario Guidotti - JUMBO
Vincenzo Carolli e Luciano Tavella - KATHARSIS
Alfio Vitanza - LATTE E MIELE
Stefano Fornaroli - LETHE
Flavio Capello - LIVING LIFE
Bernardo Donati - MALOMBRA
Leonardo Schiavone e Alberto Ravanini - MAXOPHONE
Ivo Fossati e Martim Grice - DELIRIUM
Miguel Angel Acost - MOSAIC
ALEMANHA
Fred Mühlböck - NOVALIS
Jochen Petersen - WIND
Thomas Schmitt - PELL MELL
Klaus Mayer - NEUSCHWANSTEIN
Wolfgang Trescher - TOMORROW'S GIFT
Burkhard Rittler - MADSON DYKE
Stephan Kaske - MYTHOS
Frank Wulff - OUGENWEIDE
Herb Geller e Reinhart Firchow - BRAVE
Jenni Schücker - BRÖSELMASCHINE
Mario Schaub - EDEN
Bernd Aus - ELECTRA
Maik Hirshfeldt - EMTIDI
Holger Sann - ANABIS
Karl - Heinz Engellardt - ANDROMEDA
F. Oettinger - BEL AIR
Gabriel Knüppel - ISKANDER
Christoph Huster - ROSSEAU
Michael Hofmann - SAHARA
Dieter Roesberg - SATIN WHALE
Manni Bierbach - SECOND MOVIMENT
Volker Hombach - TANGERINE DREAM
Wolfgang Trescher - TOMORROW'S GIFT
Elmar Wegmann - TROYA
Steve Leitner e Jochen Petersen - WIND
Gilles Michault-Bonnet - WÜRTEMBERG
Rolf Fichter e Peter Elbracht - YATHA SIDHRA
Gabriele Knüppel - ISKANDER
Peter Tassins - (SOLO)
Ralf Hütter - KRAFTWERK
Till Patzer - LIFT II
Peter Barth - HANUMAN
INGLATERRA
Ian MCDonald e Mell Collins - KING CRINSOM
Dave Lawson - GREESLADE
Peter Knight e Nigel Pregum - STEELYE SPAN
Jimmy Hastings - CARAVAN
Terry Oldfield, Jon Field e Sebastian Bell - MIKE OLDFIELD
Andrew Lowcock - ITHACA
Jon Field - JADE WARRIOR
Eddy Hines - THE QUIET WRLD
Mick Fletcher - RAW MATERIAL
Davey Dodds - RED JASPER
Jackie Mc Auley e Ray Elliot - TRADER HORNE
Ann Stwart - TUDOR LODGE
Jeff - V. G. GENERATOR
Tom Harris - WEB
Jimmy Hastings - WISTLER
Nigel Pegrum - GNIDROLOG
Hany Davies - GRACE
Colin Horton Jennings - THE GREATEST SHOW ON EARTH
Mick Turner - HAWKWIND
Eoin Eogan - OZRIC TENTACLES
Rob Young - COMUS
Yoel Schwarcz - CONTINUUN
Olivier Page - EDGE
Joy Yates - ESPERANTO
Steve Clark - FAIRFIELD PARLOUR
Paul Fichman - ABSOLUTE ELSEWHERE
Jill Sward - FUSION ORCHESTRA
Paulè Van-Winjngaarden - BLYNDSYDE
Tony Alliston - BODY
Michael Baistow - JAN DUKES DE GREY
Ian Anderson - Jethro Tull (vide destaque)
Peter Gabriel - GENESIS (vide destaque)
FRANÇA
Roland Richard - PULSAR
Claude Angel, Richard Raux, Teddy Larsy - MAGMA
Guillaume de La Pilière - VERSAILLES
Maurice Helmlinger - MOVING GELATINE PLATES
Crhistian Paboen - NOETRA
Laurent Delene - ORION
Claude M. David - CARPE DIEM
Jean Guerin - ERGO SUM
Franóis Garrel - AME SON
Alain Suzon - ALICE
J. M. brezovar - ANGE
Didier Malherb - GONG
Marc Nion - GRIME
Jean-Luc Hamonet - HAMONET
Alain Casair - HELLEBORE
Marc Donahue - TANGERINE
Guillaume de La Pilière - VERSAILLES
CANADÁ
Claude Lemay - POLLEN
Daniel Lemay - MORSE CODE
Ian Colvin - TERRACED GARDEN
François Emond - MIRIODOR
Daniel Lemay - MORSE CODE
Alain Bergeron - MANEIGE
Denis Chartrand - ET CETERA
Jean-Pierre Bouchard - CONVENTUM
Serge Nolet - OPUS 5
Ian Colvin - TERRACED GARDEN
Marie Claire Seguin e Guy Richer - SEGUIN
Pierre Daigneault e Serge Fiori - HARMONIUM
USA
Phil Kimbrough - YESDA URFA
Chuck Greenberg - SHADOWFAX
Mike Konopka - PENTWATER
James Miller - MEIRTHRANDIR
Cowternay Hilton-Green - LIFT
Bob Stohl e Kat Epple - EMERALD WEB
Kevin Leonard - NORTH STAR
Frank Wiatt - HAPPY THE MAN
Lyle Holdahl - HARLEQUIN MASS
Don Berkemeyer - HOWEVER
HOLANDA
Ronald Ottenhoff - ALQUIN
Sacha Van Geest e Charley Mariano - SUPERSISTER
Hans de Bruin - LIGHT
Rob Krudman - EKSEPTION
Peter Weekers - FLAIRCK
Gerard Koerts - EARTH AND FIRE
This Van Leer - FOCUS (vide destaque)
SUÉCIA
Anna Högberg - ANGLAGARD
Audus Kjus - WITE WILLOW
Jan Peter Strahle - MR. BROWN
Nina Andersson - TRIBUTE
Janne Severinsson - ISILDURS BANE
Anna Homgren - PÄR LINDH PROJECT
Karin Paulin - FAFNER
ESPANHA
Joseba Erkiaga - ITOIZ
José Maria Agnirrezabala - RIVENDEL
Jep Nuix - GOTIC
Carlos Carcamo - GRANADA
Santi Arisa - FUSIOON
Victor M. Cannizo - ASTURCON
Alberto Fontaneda - CRACK
José Carlos Molina - ÑU
ARGENTINA
Lito Vitale e Liliane Vitale - MIA
Luuis Roco - MAGMA
Cecília Glaria e Laura Fazzio - AGNUS
Claudio Pedra - ETERNIDAD
Cecília Tenconi - BUBU
SUÍÇA
René Fisch - ISLAND
Stefan Frey - ELOITEKON
Peter Wolf - FLAME DREAM
Jöel Vandroogenbroeck - BRAINTCKET
BÉLGICA
Paul Peters - WOMEGA
Mario Guccio - MACHIAVEL
Georges Vanaise - DRAGON
Daniel Starlet - NESSIE
NORUEGA
Asle Nilsen - RUPHUS
Fredric Moystad - HADES
JAPÃO
Kazuhiro Miyatake - MR. SIRIUS / PAGEANT
Manabu Higashigawa - FROMAGE
ROMÊNIA
Gheorghe Torz - PROGRESIU TM
Nicolae Covaciu - PHOENIX
VENEZUELA
Mario Aras - IVOSKI
Guillrtmo Gonzáles - EQUILÍBRIO VITAL
IUGUSLAVIA
Branelambert Zlvkovic - TIME
Djorne Ilijin - TACO
NORUEGA
Sonja Mischor - SOLAR PROJECT
Harald Ly Tomt - KERRS PINK
RUSSIA
Peter Brambat - IN SPE
Peeter Malkov - KASEK
DINAMARCA
Kin Menzer - BURNI'RED IVANHOE
Michael Friss - CULPEPER'S ORCHARD
PERU
Jean Pierre Magnet - TRAFIC SOUND
Octavio Castillo - FRÁGIL
MÉXICO
Luis Diaz Torre Forcén - GALIÉ
Juan Manoel Rosales - MUSICANTE
HUNGRIA
Török Ádám - MINI KONCERT
Attila Kollár - SOLARIS (vide destaque)
IRLANDA
Pól O Braonáin - CLANAD
AUSTRIA
Hubert Schanauer e Herald Zuscharader - EELA CRAIG
URUGUAI
G. Chaibun - CHAIBUN
GRÉCIA
Vangelis Papathanassion - APHRODIT'S CHILD
TCHECOSLOVAQUIA
Jan Kubík - BOHEMIA
FINLÂNDIA
Junnu Aaltonen - TASAVALLAN PRESIDENTI
TURQUIA
Eril Tekeli - ASIA MINOR
* Marco Aureh é flautista e compositor, fundador integrante dos grupos LUMMEN e PALMA; co-produziu e apresentou o programa Tribuna Progressiva na rádio Tribuna FM durante 4 anos; escreveu sobre música nos jornais CULTURARTE e VERTENTE. Atualmente é membro do conselho editorial do jornal POIÉSIS.
lummen@bol.com.br
Pesquisa Bibliográfica: ENCICLOPÉDIA DO ROCK PROGRESSIVO de Leonardo Nahoum
Fonte desta matéria: Marco Aureh