Swan (Paul Williams) é um famoso produtor de discos, que rouba de Winslow Leach (William Finley), um desconhecido compositor, uma cantata que retrata a trajetória de Fausto, o lendário mago, que vendeu sua alma ao diabo. Winslow tenta protestar, mas acaba sendo incriminado por Swan e é condenado à prisão perpétua como traficante, sendo enviado para Sing Sing. Enquanto Swan planeja usar a música roubada para inaugurar o "Paraíso", uma nova casa de espetáculos que está planejada para ser o novo templo do rock,
A História e as informações que você sempre quis saber sobre seu Artista/Banda preferidos, Curiosidades, Seleção de grandes sucessos e dos melhores discos de cada banda ou artista citado, comentários dos albúns, Rock Brasileiro e internacional, a melhor reunião de artistas do rock em geral em um só lugar. Tudo isso e muito mais...
11 de setembro de 2011
Discos Maracantes do Heaven 17
Heaven 17 | Penthouse And Pavement - 1981
- (We Don’t Need This) Fascist Groove Thang
- Penthouse and Pavement
- Play To Win
- Soul Warfare
- Geisha Boys and Temple Girls
- Let’s All Make A Bomb
- The Height of the Fighting
- Song With No Name
- We’re Going To Live For A Very Long Time
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Discos
Heaven 17
Após resolverem sair do Human League, Ian Craig Marsh e Martyn Ware viram que era hora de arranjarem novos horizontes.
A primeira medida dos dois foi fundar uma companhia, a BEF (British Electric Foundation), que iria produzir algumas bandas, inclusive a nova que os dois formavam. Como B.E.F. lançaram uma fita cassete chamada Music for Stowaways, instrumental.
Quando Martyn Ware reencontrou o antigo amigo dos tempos de Sheffield em Londres (Glenn Gregory, o loiro da foto), eles já tinham formado o Heaven 17 (nome tirado do livro, e posteriormente filme, A Laranja Mecânica, de Anthony Burgess) e precisavam de um vocalista.
O grupo acabou conseguindo um contrato com a gravadora Virgin, que resolveu apostar no novo grupo e lançou o primeiro compacto, o controverso (We Don’t Need This) Fascist Groove Thang, em março de 1981. A capa trazia uma foto tirada do filme, The Battle Of Britain, e mostra a cena do local em que Adolf Hitler recebia seus comandados. A polêmica maior ficou por conta da BBC, que resolveu banir o compacto de sua parada por supostos comentários maldosos contra o presidente norte-americano da época, Ronald Reagan. Com isso, o compacto mal se sustentou entre os 50 mais na parada britânica.
Em maio é a vez de outro compacto, I’m Your Money, que trazia duas outras canções no lado B, “B.E.F. Ident” e uma cover dos Buzzcocks, “Are Everything”. Em agosto lançam Play To Win, que também não fez muito sucesso.
Mas no mês seguinte, a banda consegue grande repercussão com o primeiro LP, o clássico Penthouse and Pavement, que chegou ao 14º lugar nas paradas britânicas.
Dividido em duas partes - “Penthouse” e “Pavement”, assim distribuídos:
PAVEMENT:
1. (We Don’t Need This) Fascist Groove Thang (4:17)
2. Penthouse And Pavement (6:20)
3. Play To Win (3:30)
4. Soul Warfare (4:57)
PENTHOUSE:
5. Geisha Boys And Temple Girls (4:30)
6. Let’s All Make A Bomb (4:02)
7. The Height Of The Fighting (3:00)
8. Song With No Name (3:33)
9. We’re Going To Live For A Very Long Time
Com produção creditada a British Electric Foundation, o disco recebeu enormes elogios e a Melody Maker o elegeu o LP do ano de 1981. No trabalho, o Heaven 17 atacava os costumes modernos, com críticas contundentes aos costumes da vida moderna.
Com o sucesso do disco, finalmente o projeto da B.E.F. poderia decolar e eles tiveram grande sucesso, até porque revitalizaram carreiras de artistas tidos como mortos, casos de Sandie Shaw, Gary Glitter e (acredite se quiser) Tina Turner! Ela está presente no disco Music of Quality and Distinction - Volume 1, cantando “Ball of Confusion”, dos Temptations.
O que era bom ficou melhor ainda com o próximo disco, Luxury Gap. Com um disco cheio de clássicos, Luxury Gap conseguiu o quarto posto nas paradas e rendeu os clásicos “Let Me Go”, “Temptation”, “Come Live With Me” e “Crushed By The Wheels Of Industry”.
“Temptation” acabou chegando ao segundo posto nas paradas inglesas e consolidou o funk eletrônico do Heaven 17. Ware conta que na época, o grupo não tinha a menor idéia do que estava fazendo ao tentar misturar a música negra com o tecno pop. “A única que posso afirmar é que achávamos tudo excitante.”
No ano seguinte lançam o elaborado How Men Are, 12ª posição nas paradas. O disco mostra um certo cansaço nas idéias do grupo, que também opta por faixas mais longas, cerebrais e letras cada vez mais engajadas.
Seria o começo da queda do trio. Em junho de 1986 a gravdora lança uma coletânea apenas em fita cassete e em CD (uma novidade da época), Endless, contendo alguns remixes e os clássicos dos três primeiros discos. Consegue apenas a 70ª posição.
Em novembro do mesmo ano sai o novo LP, Pleasure One, um tremendo fiasco. Nele, estão claros os indícios que a banda havia perdido a mão para fazer canções de apelo pop.
A tentativa de fazer algo mais elaborado simplesmente não funciona e o disco decepciona fãs, crítica e patrões.
Quando a banda resolve lançar em 1988 Teddy Bear, Duke & Psycho estava claro que o tempo do Heaven 17 já havia passado e naturalmente foram dispensados pela Virgin e a banda se separaria em seguida.
Sem o Heaven 17, cada um tocou sua vida como podia: Glenn Gregory tocou com vários grupos; Martyn Ware tornou-se um produtor renomado, trabalhando com Terence Trent D’Arby, Alison Moyet, Erasure e Paul Weller, entre outros. Craig Marsh preferiu o anonimato por algum tempo.
Mesmo assim, em 1991 apareceu o segudo volume da coletânea da B.E.F - Music Of Quality And Distinction (Volume 2), contendo músicas não aproveitadas no primeiro disco, incluindo Tina Turner (agora megastar) cantando “A Change Is Gonna Come”, de Sam Cooke e uma bizarra versão de “It’s Alright Ma (I’m Only Bleeding)”, de Bob Dylan, na voz de Trent D’Arby.
Após algumas coletâneas na década de 90 - Higher and Higher - Best of Heaven 17 (1993) e The Remix Collection (1995) é lançado um novo disco, Bigger Than America, que miseravelmente vê o selo falir três semanas depois do disco sair.
Pelo menos, a banda é convidada para abrir a turnê do Erasure. Os shows animam o grupo, que resolvem depois tocarem sozinhos e presenciam shows esgotados. O trio percebe que tinha ainda uma legião de fãs espalhadas pelo mundo.
Essa turnê renderia um disco ao vivo em 1999, Live at Last (mas por que, de repente, todo vocalista raspa a cabeça quando vai ficando mais velho, ficando um clone do vocalista do Midnight Oil????), que mostra 11 sucessos, incluindo uma antiga canção do Human League, “Being Boled”.
Depois disso, o grupo se separa novamente, mas eis que em 2005, resolvem voltar com um novo trabalho, Before After e celebrar os 25 anos de carreira com shows que estão correndo o mundo até hoje. Quem sabe uma hora não aparecem pelo Brasil?
Discografia
Penthouse and Pavement (1981)
Luxury Gap (1983)
How Men Are (1984)
Pleasure One (1986)
Teddy Bear, Duke & Psycho (1988)
Higher and Higher - Best of Heaven 17 (1993)
The Remix Collection (1995)
Bigger Than America (1997)
Live at Last (1999)
Before After (2005)
A primeira medida dos dois foi fundar uma companhia, a BEF (British Electric Foundation), que iria produzir algumas bandas, inclusive a nova que os dois formavam. Como B.E.F. lançaram uma fita cassete chamada Music for Stowaways, instrumental.
Quando Martyn Ware reencontrou o antigo amigo dos tempos de Sheffield em Londres (Glenn Gregory, o loiro da foto), eles já tinham formado o Heaven 17 (nome tirado do livro, e posteriormente filme, A Laranja Mecânica, de Anthony Burgess) e precisavam de um vocalista.
O grupo acabou conseguindo um contrato com a gravadora Virgin, que resolveu apostar no novo grupo e lançou o primeiro compacto, o controverso (We Don’t Need This) Fascist Groove Thang, em março de 1981. A capa trazia uma foto tirada do filme, The Battle Of Britain, e mostra a cena do local em que Adolf Hitler recebia seus comandados. A polêmica maior ficou por conta da BBC, que resolveu banir o compacto de sua parada por supostos comentários maldosos contra o presidente norte-americano da época, Ronald Reagan. Com isso, o compacto mal se sustentou entre os 50 mais na parada britânica.
Em maio é a vez de outro compacto, I’m Your Money, que trazia duas outras canções no lado B, “B.E.F. Ident” e uma cover dos Buzzcocks, “Are Everything”. Em agosto lançam Play To Win, que também não fez muito sucesso.
Mas no mês seguinte, a banda consegue grande repercussão com o primeiro LP, o clássico Penthouse and Pavement, que chegou ao 14º lugar nas paradas britânicas.
Dividido em duas partes - “Penthouse” e “Pavement”, assim distribuídos:
PAVEMENT:
1. (We Don’t Need This) Fascist Groove Thang (4:17)
2. Penthouse And Pavement (6:20)
3. Play To Win (3:30)
4. Soul Warfare (4:57)
PENTHOUSE:
5. Geisha Boys And Temple Girls (4:30)
6. Let’s All Make A Bomb (4:02)
7. The Height Of The Fighting (3:00)
8. Song With No Name (3:33)
9. We’re Going To Live For A Very Long Time
Com produção creditada a British Electric Foundation, o disco recebeu enormes elogios e a Melody Maker o elegeu o LP do ano de 1981. No trabalho, o Heaven 17 atacava os costumes modernos, com críticas contundentes aos costumes da vida moderna.
Com o sucesso do disco, finalmente o projeto da B.E.F. poderia decolar e eles tiveram grande sucesso, até porque revitalizaram carreiras de artistas tidos como mortos, casos de Sandie Shaw, Gary Glitter e (acredite se quiser) Tina Turner! Ela está presente no disco Music of Quality and Distinction - Volume 1, cantando “Ball of Confusion”, dos Temptations.
O que era bom ficou melhor ainda com o próximo disco, Luxury Gap. Com um disco cheio de clássicos, Luxury Gap conseguiu o quarto posto nas paradas e rendeu os clásicos “Let Me Go”, “Temptation”, “Come Live With Me” e “Crushed By The Wheels Of Industry”.
“Temptation” acabou chegando ao segundo posto nas paradas inglesas e consolidou o funk eletrônico do Heaven 17. Ware conta que na época, o grupo não tinha a menor idéia do que estava fazendo ao tentar misturar a música negra com o tecno pop. “A única que posso afirmar é que achávamos tudo excitante.”
No ano seguinte lançam o elaborado How Men Are, 12ª posição nas paradas. O disco mostra um certo cansaço nas idéias do grupo, que também opta por faixas mais longas, cerebrais e letras cada vez mais engajadas.
Seria o começo da queda do trio. Em junho de 1986 a gravdora lança uma coletânea apenas em fita cassete e em CD (uma novidade da época), Endless, contendo alguns remixes e os clássicos dos três primeiros discos. Consegue apenas a 70ª posição.
Em novembro do mesmo ano sai o novo LP, Pleasure One, um tremendo fiasco. Nele, estão claros os indícios que a banda havia perdido a mão para fazer canções de apelo pop.
A tentativa de fazer algo mais elaborado simplesmente não funciona e o disco decepciona fãs, crítica e patrões.
Quando a banda resolve lançar em 1988 Teddy Bear, Duke & Psycho estava claro que o tempo do Heaven 17 já havia passado e naturalmente foram dispensados pela Virgin e a banda se separaria em seguida.
Sem o Heaven 17, cada um tocou sua vida como podia: Glenn Gregory tocou com vários grupos; Martyn Ware tornou-se um produtor renomado, trabalhando com Terence Trent D’Arby, Alison Moyet, Erasure e Paul Weller, entre outros. Craig Marsh preferiu o anonimato por algum tempo.
Mesmo assim, em 1991 apareceu o segudo volume da coletânea da B.E.F - Music Of Quality And Distinction (Volume 2), contendo músicas não aproveitadas no primeiro disco, incluindo Tina Turner (agora megastar) cantando “A Change Is Gonna Come”, de Sam Cooke e uma bizarra versão de “It’s Alright Ma (I’m Only Bleeding)”, de Bob Dylan, na voz de Trent D’Arby.
Após algumas coletâneas na década de 90 - Higher and Higher - Best of Heaven 17 (1993) e The Remix Collection (1995) é lançado um novo disco, Bigger Than America, que miseravelmente vê o selo falir três semanas depois do disco sair.
Pelo menos, a banda é convidada para abrir a turnê do Erasure. Os shows animam o grupo, que resolvem depois tocarem sozinhos e presenciam shows esgotados. O trio percebe que tinha ainda uma legião de fãs espalhadas pelo mundo.
Essa turnê renderia um disco ao vivo em 1999, Live at Last (mas por que, de repente, todo vocalista raspa a cabeça quando vai ficando mais velho, ficando um clone do vocalista do Midnight Oil????), que mostra 11 sucessos, incluindo uma antiga canção do Human League, “Being Boled”.
Depois disso, o grupo se separa novamente, mas eis que em 2005, resolvem voltar com um novo trabalho, Before After e celebrar os 25 anos de carreira com shows que estão correndo o mundo até hoje. Quem sabe uma hora não aparecem pelo Brasil?
Discografia
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