16 de setembro de 2011

Anos 80 Multishow ao Vivo - 2005

Anos 80: Multishow ao Vivo é o registro fantástico da Festa Geração 80, um grande projeto de Leo Jaime, em formato de concerto all-star, que já rodou o Brasil inteiro, do Acre ao Rio Grande do Sul. Este show, gravado no Olympia, São Paulo, relembra sucessos de uma década marcada pela vontade de produzir um rock genuinamente brasileiro com letras sobre o dia-a-dia das cidades, que refletiam o pensamento dos jovens.

Leave Scars - Dark Angel

O Slayer fez escola. Tá, isso não é novidade nenhuma, mas se você analisar os discos thrash da época do “Reign in Blood”, perceberá que o estilo muito rápido de Tom Araya cantar está nesse “Leave Scars”. Duvida? Então, dê uma sacada já na faixa de abertura – “The Death of Innocence” – a melhor e mais violenta do álbum, e veja se não concorda. Que porrada! Entretanto, ao longo do play, a coisa varia entre sons mais trabalhados, e em menor quantidade, os mais diretos. Realmente, as longas composições estão bastante profundas e densas, mas no geral, a qualidade de todas é inquestionável. Adorei os riffs de “No One Answers” - essa que é outra bala de canhão doCD - na parte dos solos. E a instrumental “Cauterization” é um show de técnica e maturidade. “Older Than Time Itself”, que faz parte da leva das mais diretas, éumo coice de mula. Excepcional. E o outro destaque fica para a faixa-título, com solos maravilhosos.

A Resplendent Starless Darkness - Benighted in Sodom

Muito bem, a banda americana BENIGHTED IN SODOM se enquadra perfeitamente no último modelo mencionado. Óbvio que não somente nele, mas há também aqui algumas variações e uma tendência mais alternativa na composição da sonoridade. Para aqueles que ainda não a conhecem, é interessante mencionarmos que a banda possui vasto material. São vários álbuns, algumas demos e EPs, sendo que este “A Resplendent Starless Darkness” já é o segundo trabalho lançado em 2011. Trata-se de um artefato bastante diferenciado, apresentando um BLACK METAL que certamente poderá não agradar a todos, em especial aos fãsmais radicais do gênero.

War Against Christian Souls - Crucifixion BR

O trio investe em um black metal com trechos death de forma convincente e bem trabalhada. Na música de abertura – “Eternal Judgement” – nota-se o potencial do grupo, que insere no meio do bom barulho um trecho acústico que remete à Azaghal. O contraste torna a canção ainda mais brutal, muito boa.

Transient: - Lachrimatory

Após os primeiros acordes da faixa de abertura 'Seclusion', começa a nossa jornada pelos caminhos obscuros da alma. Ao fechar os olhos e se deixar levar pelas linhas de cello, o sujeito vai encarando/encarnando a música de uma forma que parece a trilha sonora de sua viagem transcendental. As já citadas linhas de cello, aliadas as melodias funestas do tecladista/vocalista Ávila Schultz e até passagens de flauta dão o toque especial no som desses curitibanos.

London Souls - London Souls

As influências vão dos já mencionados Cream, Led Zeppelin e Who, passam por Jimi Hendrix e chegam em referências mais atuais como Prince e Lenny Kravitz. A escolha por uma sonoridade fortemente calcada nos anos setenta atrairá de saída os órfãos dessa década, mas os caras vão muito além. A maturidade do trio é evidente. Recheado de boas composições, o debut do London Souls revela uma banda afiada e com um entrosamento todo especial. Os trêsmúsicos se revezam nos vocais principais, o que faz com que o disco tenha uma variedade muito bem-vinda.

Blackwater Park - Opeth

O título vem do nome de uma obscura banda de rock progressivo alemã que teve somente um lançamento em 1972 e que chamou a atenção de Mikael pelo nome, mais do que pela música, como ele mesmo afirma.

Collider - Sakrah

A banda possui um som característico do Thrash Metal, com outros elementos influenciadores como Crossover, ouHardcore. Enfim, o rótulo não interessa, e classifique-os como quiser. O grupo possui influências relevantes de bandas como Pantera e Kyuss.

I Am One Of Them - One Of Them

O material é um CD composto de cinco músicas que nos remetem ao som caracteristico do Thrash metal dos anos 80, e podemos ver ao longo da audição deste ep-demo, claras referências como Slayer, Destruction, Onslaught e Sodom.

Setembro Negro (Carioca Clube, São Paulo, 11/09/11)

Texto: Durr Campos / Fotos: Pierre Cortes
Se o dia 11 de setembro é lembrado como um dos maiores acontecimentos da história, no último domingo a data tomou proporções ainda mais obscuras ao ser escolhida para a versão 2011 de um dos eventos mais maléficos do país. O Sol ainda insistia em brilhar quando o RAGNAROK entrou em cena no Carioca Clube. Esta era sua segunda turnê por aqui e pelo visto não demorarão a retornar. Os dias anteriores percorrendo o Norte e Nordeste do Brasil junto ao BELPHEGOR agregaram bastante intimidade entre o quarteto e o público nacional. Com algumas cartas na manga, tocaram velhos clássicos dos temos de Nattferd (1995) e Arising Realm (1997), mesclados a blasfêmias recentes do novo Collectors of the King, lançado em 2010. Destaco as atuações do vocalista HansFyrste e do guitarrista Bolverk. Este último, inclusive, costuma receber o sintomático apelido de Kerry King do black metal. Brincadeiras a parte, uma ótima abertura às duas atrações seguintes.

Separados no nascimento: Joey de Maio e Mortícia Addams

http://whiplash.net/materias/humor/138178.html

Separados no nascimento: Marilyn Manson e Michele Bachmann

http://whiplash.net/materias/humor/138038-marilynmanson.html

Separados no nascimento: James Labrie e André Hernandes

http://whiplash.net/materias/humor/138097-dreamtheater.html

Soundgarden: material novo é diferente de tudo que fizemos

Rick Florino do ARTISTdirect  entrevistou o vocalista do SOUNDGARDEN/ex-AUDIOSLAVE Chris Cornell e falou sobre a novacanção de Chris, "The Keeper", faixa da trilha sonora do filme "Machine Gun Preacher" que estará em cartaz futuramente. Seguem alguns trechos da conversa.
ARTISTdirect: A "The Keeper" é um indício de seu processo criativo no novo SOUNDGARDEN ou ele foi bem mais pesado?

James LaBrie: "há uma nova harmonia no Dream Theater"

O vocalista James LaBrie do DREAM THEATER foi entrevistado na edição de 11 de setembro do programa  de rádio de rede nacional Full Metal Jackie. Seguem alguns trechos da conversa. (cortesia do Loudwire.com)
Full Metal Jackie: Obviamente, o Mike Portnoy «baterista» foi uma parte integrante do DREAM THEATER desde sua origem, não alguém que pode ser substituído de forma simples, tipo, é só contratar um outro baterista. Em qual momento durante sua audição vocês souberam que o Mike Mangini seria o cara?

John Petrucci: queríamos um álbum sonoramente interessante

Jeff Treppel da Roadrunner Records  entrevistou oguitarrista John Petrucci do DREAM THEATER. Seguem alguns trechos da conversa.
Vocês tinham algumas metas estabelecidas para o (novo álbum do DREAM THEATER) "A Dramatic Turn Of Events"?
Petrucci: Tínhamos; tivemos diversas conversas antes de partir para o álbum, alguns meses antes, e queríamos ter certeza de que estávamos todos de acordo quanto ao tipo de álbum que iríamos fazer e quanto à direção dele. No geral, nós realmente queríamos nos focar nos elementos de composição, no fator da originalidade e aperfeiçoar as qualidades que fazem do DREAM THEATER  uma banda única e especial. Nós queríamos fazer algo que fosse em grande escala, queríamos levar as coisas ao extremo e realmente explorar mais profundamente qualquer elemento que fosse. Nós sabíamos que se fôssemos fazer algo num tom progressivo, nós deveríamos levar isso ao extremo. Se fôssemos fazer algo do tipo mais amplo, tínhamos de levar isso o mais longe possível. Queríamos que o álbum fosse sonoramente interessante. Eu sabia desde o princípio, eu sonhei que o Andy Wallace ia fazer a mixagem e o sonho se tornou realidade. Queríamos que fosse um verdadeiro experiência épica em hi-fi. Então quando fomos compor, tínhamos em mente que íamos tomar nosso tempo com progressões de acordes e elementos melódicos e com o alcance vocal e o som dos instrumentos em geral e coisas do tipo. Foi definitivamente um trabalho conjunto e focado em manter as qualidades da composição o mais elevadas possível.

Anthrax: Joey Belladona fala sobre retorno e novo disco

Bob Zerull do Zoiks! Online  entrevistou o vocalista do ANTHRAX Joey Belladonna. Seguem alguns trechos da conversa.
Zoiks! Online: Como você descreveria para os fãs o novo álbum de vocês, "Worship Music"?
Joey Belladonna: Acho que... Não sei, acho que ele realmente tem alguns tipos diferentes de sons. Acho que fizemos algo mais amplo no fim da composição. Ele é tão agressivo quanto qualquer disco que fizemos. Sonoramente, acho que é um dos melhores.

Engines Of Torture: em entrevista para o Polêmico Rock

Polêmico Rock - É extremamente prazeroso estar aqui entrevistando essa banda carioca de Metal Extremo. Então, conte um pouco da história do Engines Of Torture.
Vinícius Freitas: À priori, gostaria de parabenizá-lo pelo trabalho feito no “Polêmico Rock” e por todo apoio dado à cena e às bandas em geral, bem como pela parceria com o “Som Extremo”. Visito regularmente ambos os blogs e sempre tem algo interessante. Mas vamos lá... o Engines of Torture foi fundado no final de 2006 por Victor Mendonça, Eduardo Berdague e Wederson Félix; em seguida Uranio Cerqueira se juntou à formação, que logo depois, me convidou para integrá-la. Essa formação foi mantida até meados de 2008. Nessa época as idéias sobre gravação já surgiam, mas a banda em si não tinha a identidade tão bem definida, as composições eram bem diferentes, bem como as letras e, de um certo ponto, até a proposta da banda em si. Diante de certos problemas, tivemos nossa formação original “quebrada” algumas vezes, mas tenho orgulho de dizer que nunca por motivo de desentendimentos, entretanto, todos os problemas que vivemos nesses anos, sejam financeiros ou na vida pessoal de cada integrante (e te digo que foram muitos), serviram para acrescentar mais força ainda ao Engines of Torture como um todo. Por fim, em um dos períodos mais difíceis da banda, recebemos Thiago Barbosa para ocupar o posto de baixista, em seguida Sílvio Rocha e por fim Felipe Cabral, que fecharam a formação como está hoje e graças aos três, conseguimos cumprir o trabalho iniciado anos atrás, de gravar nosso primeiro trabalho.