16 de janeiro de 2009

Discos Marcantes de David Bowie VI

Apesar de gravado quase totalmente em França, "Low" é frequentemente referido (até pelo próprio Bowie) como o primeiro da 'trilogia de Berlim' - que inclui ainda "Heroes" e "Lodger" e é marcado pela colaboração com Brian Eno.

Discos Marcantes de David Bowie V

"Station To Station" foi ainda o álbum que deu a conhecer mais uma persona de Bowie, o Thin White Duke, conforme anunciado nas primeiras palavras da canção de abertura e que dava o título ao disco: The return of the Thin White Duke / Throwing darts in lovers' eyes. Embora, em termos de guarda-roupa, bem menos exuberante do que as anteriores personagens 'bowieanas' (simples peças pretas e brancas, longe da exuberância colorida de um Ziggy Stardust), o Duke era muito mais perturbador, com a sua presença glaciar e o seu fascínio pelo oculto. Com o desenvolvimento da personagem, porém, chegou a perceber-se que Bowie estava apenas a tentar voltar a ser o que já não era há algum tempo: europeu.

Discos Marcantes de David Bowie IV

Álbum lançado em 1975. Com uma súbita mudança de direção, Bowie deixou de lado o glam rock e explorou o Philadelphia Soul, com o apoio de um jovem Luther Vandross. Com Young Americans, emplacou o seu primeiro hit-one, Fame, co-escrita por John Lennon.

Discos Marcantes de David Bowie III

Controverso álbum de David Bowie, lançado em 1973, após seu enorme sucesso com a obra-prima The Rise and Fall of Ziggy Stardust and his Spiders from Mars. Alguns dizem que o álbum é horrível comparado ao seu antecessor, outros falam que é um álbum essencial na coleção de qualquer fã. Para mim, é um excelente álbum que contém vários hits de Bowie, e mostra ele numa de suas melhores fases.

Discos Marcantes de David Bowie II

Com menos de 40 minutos, este era um disco de 11 grandes canções, de ainda mais influências musicais (Lou Reed e os Velvet Undergound, The Who, Iggy Pop e The Stooges, Marc Bolan e os T.Rex) e não só (Warhol, T. S. Eliot, Kubrick, Fritz Lang, o teatro kabuki), e sobretudo de estabelecimento de caminhos de futuro, para Bowie e muitos outros. Por exemplo, existiria punk sem "Hang On To Yourself"? Já para não falar de todo o movimento glam rock que se seguiu, mas esse é um campo já tão explorado que não deixa de ser uma medíocre simplificação que se continue a colar este álbum ao rótulo de 'pai' daquele estilo.

Discos Marcantes de David Bowie

Muitas destas canções são hoje das mais citadas no contexto da fórmula «o autor de...», mas o que mais impressiona num disco também ele considerado um dos melhores de todos os tempos, é a sua coesão e a inexistência de um único momento menor. Como o próprio David Bowie reconheceu, «Tinha começado a sentir-me confortável como compositor. Sentia mesmo que sabia como escrever canções nessa altura».

Hoje na historia do Rock brasileiro - 16/01

16 de janeiro
- 1966: Erasmo Carlos atropelou Célio Talzo na Rua da Consolação (SP). Após o acidente houve briga entre Erasmo e a vítima, foram todos à delegacia. O atropelamento não foi provado e a polícia deu o caso por encerrado.
- 1988: A banda paulistana Zero abriu o show da cantora Tina Turner no Maracanã (RJ).