O pernambucano Chico Science (1966-1997), líder do mais representativo movimento da música pop brasileira dos últimos anos, é o tema deste Mosaicos, que apresenta as participações dos integrantes da banda Nação Zumbi, Fred 04, Siba, além de depoimentos de Herbert Vianna e dos jornalistas Xico Sá e Renato L. Mesclando gravações inéditas com imagens do acervo da TV Cultura,
A História e as informações que você sempre quis saber sobre seu Artista/Banda preferidos, Curiosidades, Seleção de grandes sucessos e dos melhores discos de cada banda ou artista citado, comentários dos albúns, Rock Brasileiro e internacional, a melhor reunião de artistas do rock em geral em um só lugar. Tudo isso e muito mais...
2 de outubro de 2011
Beginning Of Times - Amorphis
Amorphis - The Beginning of Times
Nuclear Blast/Rock Brigade Records/Laser Company - 2011
Line-up:
Tomi Joutsen – Vocal
Esa Holopainen – Guitarra
Tomi Koivusaari – Guitarra
Niclas Etelävuori – Baixo
Santeri Kallio – Teclado
Jan Rechberger – Bateria
Tomi Joutsen – Vocal
Esa Holopainen – Guitarra
Tomi Koivusaari – Guitarra
Niclas Etelävuori – Baixo
Santeri Kallio – Teclado
Jan Rechberger – Bateria
Track-list:
1. Battle for Light (05:35)
2. Mermaid (04:24)
3. My Enemy (03:25)
4. You I Need (04:22)
5. Song of the Sage (05:27)
6. Three Words (03:55)
7. Reformation (04:33)
8. Soothsayer (04:09)
9. On a Stranded Shore (04:13)
10. Escape (03:52)
11. Crack in a Stone (04:56)
12. Beginning of Time (05:51)
1. Battle for Light (05:35)
2. Mermaid (04:24)
3. My Enemy (03:25)
4. You I Need (04:22)
5. Song of the Sage (05:27)
6. Three Words (03:55)
7. Reformation (04:33)
8. Soothsayer (04:09)
9. On a Stranded Shore (04:13)
10. Escape (03:52)
11. Crack in a Stone (04:56)
12. Beginning of Time (05:51)
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Hunter - Mastodon
O Mastodon não respeita convenções, não segue regras, não conhece limites. É isso que o faz único e tão diferente de tudo o que existe.
Eis aqui um álbum que todos deveriam ouvir.
Faixas:
Black Tongue
Curl of the Burl
Blasteroid
Stargasm
Octopus Has No Friends
All the Heavy Lifting
The Hunter
Dry Bone Valley
Thickening
Creature Lives
Spectrelight
Bedazzled Fingernails
The Sparrow
Black Tongue
Curl of the Burl
Blasteroid
Stargasm
Octopus Has No Friends
All the Heavy Lifting
The Hunter
Dry Bone Valley
Thickening
Creature Lives
Spectrelight
Bedazzled Fingernails
The Sparrow
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Chickenfoot III - Chickenfoot
O mais legal no Chickenfoot, porém, é poder escutar um músico do gabarito de Joe Satriani, inegavelmente um dos maiores guitarristas da história, acompanhado por uma banda de verdade e não apenas gravando discos solos instrumentais. A técnica de Satriani é inigualável, e vê-lo usando tudo o que sabe nas composições do Chickenfoot, respeitando as dinâmicas de cada músico e assumindo o protagonismo na hora certa, é sensacional. Ainda sobre a guitarra, vale um comentário: o timbre de Satriani no disco é de outro mundo, com doses certeiras de distorção, porém mantendo um som mais limpo em seu instrumento, que sai das caixas de som de forma cristalina.
Quem gosta de música, tem que ouvir!
Faixas:
Last Temptation
Alright Alright
Different Devil
Up Next
Lighten Up
Come Closer
Three and a Half Letters
Big Foot
Dubai Blues
Something Going Wrong
(Hidden Untitled Bonus Track)
Last Temptation
Alright Alright
Different Devil
Up Next
Lighten Up
Come Closer
Three and a Half Letters
Big Foot
Dubai Blues
Something Going Wrong
(Hidden Untitled Bonus Track)
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Can't Slow Down - Foreigner
Hansen canta com imensa categoria não só as faixas que gravou originalmente, mas, sobretudo, o vasto catálogo de sucessos do Foreigner, não deixando um pingo de saudades de Gramm. Entre os destaques, menção mais que especial para “Waiting for a Girl Like You”, “Urgent” e a arrasa quarteirão “Hot Blooded”.
"Can't Slow Down … When It's Live!" prova na prática que o Foreigner, considerado por muitos o pai do AOR, está com o tanque cheio e grande apetite para seguir na estrada por mais alguns anos. A escolha de Kelly Hansen se consolida como acertada nesse duplo ao vivo, um disco ótimo e saboroso como um vinho da melhor safra.
Faixas:
CD1
Double Vision
Head Games
Cold as Ice
In Pieces
Blue Morning, Blue Day
Waiting for a Girl Like You
When It Comes to Love
Dirty White Boy
Starrider
Double Vision
Head Games
Cold as Ice
In Pieces
Blue Morning, Blue Day
Waiting for a Girl Like You
When It Comes to Love
Dirty White Boy
Starrider
Feels Like the First Time
Urgent
Juke Box Hero
Long, Long Way From Home
I Want to Know What Love Is
Hot Blooded
Can't Slow Down (bonus track)
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Break the Silence - Van Canto
Como tem sido feito nos álbuns do grupo, não houve apenas uma participação especial: JOAKIM BRODÉN, do SABATON, também participa em uma faixa, um cover de sua própria banda: Primo Victoria. Como em outros álbuns, há vários covers além dos mencionados acima: Bed of Nails, do ALICE COOPER; e Bad to the Bone, do RUNNING WILD.
Tracklist:
1 - If I Die in Battle - 4:46
2 - The Seller of Souls - 3:24
3 - Primo Victoria (Sabaton cover, featuring Joakim Brodén from Sabaton) - 3:44
4 - Dangers in My Head - 4:05
5 - Black Wings of Hate - 4:41
6 - Bed of Nails (Alice Cooper cover) - 3:37
7 - Spelled in Waters (featuring Marcus Siepen from Blind Guardian) - 4:26
8 - Neuer Wind - 3:21
9 - The Higher Flight - 5:00
10 - Master of the Wind (Manowar cover) - 6:09
11 - Betrayed - 4:58
12 - Bad to the Bone (Running Wild cover) - 4:52
13 - A Storm to Come - 9:13
1 - If I Die in Battle - 4:46
2 - The Seller of Souls - 3:24
3 - Primo Victoria (Sabaton cover, featuring Joakim Brodén from Sabaton) - 3:44
4 - Dangers in My Head - 4:05
5 - Black Wings of Hate - 4:41
6 - Bed of Nails (Alice Cooper cover) - 3:37
7 - Spelled in Waters (featuring Marcus Siepen from Blind Guardian) - 4:26
8 - Neuer Wind - 3:21
9 - The Higher Flight - 5:00
10 - Master of the Wind (Manowar cover) - 6:09
11 - Betrayed - 4:58
12 - Bad to the Bone (Running Wild cover) - 4:52
13 - A Storm to Come - 9:13
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Motion - Almah
Alias, o trabalho dos guitarristas Marcelo Barbosa e Paulo Schroeber é um dos grandes destaques do trabalho, com riffs pessadíssimos e solos muito criativos. Além disso, como sempre, deve ser enaltecido o trabalho de Edu, que cada vez mais evolui sua voz, tanto nas partes mais agressivas como nas mais melódicas, mostrando o porque de ser considerado por muitos como o melhor vocalista do Brasil, e um dos melhores do mundo.
Todas as composições são muito bem estruturadas e arranjadas, com muita maturidade e competência dos músicos envolvidos, como podemos constatar nas excelentes e pesadas “Hypnotized” e “Living and Drifiting”, com riffs agressivos (beirando ao thrash metal), além de belas linhas de voz, com varias variações entre o melódico e agressivo; “Zombie Dictator”, com vocais ultra rasgados, sendo a mais pesada do trabalho; e as quebradas “Trace of Trail” e “Daydream Lucidity”, com muito peso e técnica.
Apenas faço uma ressalva para a mixagem do trabalho, pois em algumas partes mais pesadas o vocal ficou um pouco baixo em comparação com as guitarras, mas nada que comprometa o excelente resultado do material.
Motion - Almah
(2011 – Laser Company - Nacional)
(2011 – Laser Company - Nacional)
Formação:
Edu Falaschi - Vocals
Marcelo Barbosa - Guitars
Paulo Schroeber - Guitars
Felipe Andreoli - Bass
Marcelo Moreira - Drums
Edu Falaschi - Vocals
Marcelo Barbosa - Guitars
Paulo Schroeber - Guitars
Felipe Andreoli - Bass
Marcelo Moreira - Drums
Track List:
1. Hypnotized
2. Living and Drifting
3. Days of the New
4. Bullets on the Altar
5. Zombies Dictator
6. Trace of Trait
7. Soul Alight
8. Late Night in 85
9. Daydream Lucidity
10. When and Why
2. Living and Drifting
3. Days of the New
4. Bullets on the Altar
5. Zombies Dictator
6. Trace of Trait
7. Soul Alight
8. Late Night in 85
9. Daydream Lucidity
10. When and Why
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CD's
Capas de CD estranhas: o que está por trás dessas imagens?
Abaixo, uma lista de álbuns que trazem imagens um tanto quanto inusitadas e algumas possíveis análises feitas no ano de lançamento desses álbuns:
Na capa deste trabalho há uma foto de uma paródia a uma família americana feita de massinha. No encarte do disco há fotos da banda, letras das canções e vários dizeres para assustar crianças e chocar as pessoas. Seus singles eram as faixas "Get Your Gunn", "Dope Hat" e "Lunchbox" (a canção mais conhecida, fala dos problemas do artista quando criança na escola). Já neste trabalho Manson foi censurado, por causa das letras e de fotos no encarte como uma do artista ainda criança nu segurando uma arma, mas não desistiu e depois lançou Smells Like Children.
Tem sugestão de capa de CD bizarra? Envia pra gente no @damorteaomito!
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Curiosidades do mundo do Rock
Tamanho é documento?: os Rock Stars mais altos e baixos
Os resultados seguem abaixo:
Os 10 Rock Stars Mais Altos do Mundo:
Gene Simmons do KISS tem 2m05 em suas botas de palco. Sem elas, ele tem 1m88
Krist Novoselic do Nirvana tem 2 metros.
Corey Parks, ex-Nashville Pussy, tem 2 metros.
Blackie Lawless do W.A.S.P. tem 1m96
Chris Holmes, ex-W.A.S.P. tem 1m93
Paul Gilbert do Mr. Big e do Racer X tem 1m93
Sebastian Bach, ex-Skid Row, tem 1m90
Zakk Wylde do Black Label Society tem 1m87
Tommy Lee do Mötley Crüe tem 1m87
Chip Z’nuff do Enuff Z’nuff tem 1m87
Krist Novoselic do Nirvana tem 2 metros.
Corey Parks, ex-Nashville Pussy, tem 2 metros.
Blackie Lawless do W.A.S.P. tem 1m96
Chris Holmes, ex-W.A.S.P. tem 1m93
Paul Gilbert do Mr. Big e do Racer X tem 1m93
Sebastian Bach, ex-Skid Row, tem 1m90
Zakk Wylde do Black Label Society tem 1m87
Tommy Lee do Mötley Crüe tem 1m87
Chip Z’nuff do Enuff Z’nuff tem 1m87
Os 10 Rock Stars Mais Baixos do Mundo:
Angry Anderson do Rose Tattoo tem 1m54
Angus Young do AC/DC tem 1m57
Sully Erna do Godsmack tem 1m60
Doro Pesch do Warlock tem 1m60
Russ Dwarf do Killer Dwarfs tem 1m62
Udo Dirkschneider, ex –Accept tem 1m65
Dani Filth to Cradle of Filth tem 1m65
Steve Stevens da Billy Idol Band tem 1m65
Eric Singer do Kiss tem 1m67
Bruce Dickinson do Iron Maiden 1m67
Angus Young do AC/DC tem 1m57
Sully Erna do Godsmack tem 1m60
Doro Pesch do Warlock tem 1m60
Russ Dwarf do Killer Dwarfs tem 1m62
Udo Dirkschneider, ex –Accept tem 1m65
Dani Filth to Cradle of Filth tem 1m65
Steve Stevens da Billy Idol Band tem 1m65
Eric Singer do Kiss tem 1m67
Bruce Dickinson do Iron Maiden 1m67
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Curiosidades do mundo do Rock
Política: candidato polonês se alia ao Death Metal
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Curiosidades do mundo do Rock
Porrada: 10 cenas de pancadaria com Rockstars
09. Billie Joe Armstrong do GREEN DAY contra um fã
08. Fã bêbado sobe ao palco e os integrantes do NIRVANA sentam-lhe o braço
07. Axl Rose do GUNS N' ROSES atacando fotógrafo
06. Maynard James Keenan do TOOL aplicando gole de Jiu-Jitsu em fã doido
05. Pancadaria no palco do THE BRIAN JONESTOWN MASSACRE
04. Próprio segurança de palco do NIRVANA socando Cobain
03. Glenn Danzig levando uma bem dada
01. Randy e Mark do LAMB OF GOD se desentendendo
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Curiosidades do mundo do Rock
Rock in Rio: algumas das maiores vaias em edições nacionais
Carlinhos Brown, Rock in Rio de 2001
Lobão, Rock in Rio 1991
Claudia Leitte, Rock in Rio 2011
Glória, Rock in Rio 2011
NX Zero, Rock in Rio 2011
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Curiosidades do mundo do Rock
Classic Rock in Rio: "old school é a palavra de ordem"
“Tá comercial demais esse negócio, pasteurizado”
“IVETE SANGALO? CLÁUDIA LEITE? E ainda têm a cara de pau de chamar de Rock in Rio?”
“IVETE SANGALO? CLÁUDIA LEITE? E ainda têm a cara de pau de chamar de Rock in Rio?”
E dessas mesmas bocas, saem alguns comentários que, ao meu ver, são apenas a outra face da moeda acima citada.
“MOTÖRHEAD deu uma aula de Rock, sem enrolação, sem frufru”.
O que é novo está morno, salvo uma ou outra excessão. O GLORIA, por exemplo, é uma boa banda, mas mingua ao dividir espaço com aqueles que originalmente fazem o som que eles fazem. O MATANZA, outra banda muito competente, viu as bandas glorificadas oferecerem ao público tudo aquilo que eles têm para oferecer em sua forma original, à excessão da língua. Olha que esses são os melhores, pois acho que nem preciso mais gastar palavras para caracterizar o movimento indie e neo-regionalista. Ao menos, no segundo caso, a matriz original estava lá, o NAÇÃO ZUMBI, mesmo que numa parceria ao meu ver bastante inoportuna.
O público ficou em chamas, a grandiosidade da audiência espantava cada um dos músicos que subia no tablado. Público este sedento por Rock, não resta a menor sombra de dúvida. Então, o que está acontecendo? Se o Rock realmente estivesse morrendo, estas pessoas não estariam fazendo o que fazem, este público não estaria agindo com tem agido. Mesmo que os quarentões, cinquentões e até os 64 anos de LEMMY KILMISTER tenham sido as atrações principais (de rock, naturalmente), o público jovem expressou com toda sua força a sede de rolar na pedra.
Alex Ross, em seu mais novo livro, faz uma interessante comparação entre as fases da música erudita/clássica e o jazz, como que insinuando o destino de todos os estilos que marcaram uma era e ensinaram uma geração a se perder na música. Basicamente, uma dialética artística, onde a revolução inicial se transforma em solenidade, esta se tornando esnobe e sendo combatida por uma contra-cultura, esta contra-cultura sendo combatida por um resgate ao estado originário, por sua vez seguido de uma limitação criativa. Limitação esta não relativa à criatividade individual do músico, mas às possibilidades de originalidade dentro do estilo. Em suma, seu argumento é: “Ao fim, toda música se torna clássica”.
Se comparássemos este modelo ao Rock, eu diria que estamos numa fase onde as pessoas têm pouca paciência para invenções de moda, para os rebentos mais recentes da sua evolução estilística. Old school é a palavra de ordem, ao ponto do estilo vigente na mídia ter como pressuposto estético o retorno aos “tempos de ouro”. Não há horizonte revolucionário, a atitude revolucionária do Rock tem como seus ícones coroas da idade de nossos pais. Emula-se a rebeldia e ruptura de outras guerras, de outras revoluções. Diz-se que falta “atitude” nos rockeiros atuais, e vangloria-se esta mesma “atitude” naqueles que fazem o que já foi feito, naqueles que se privam de mudar as coisas e botam o pé no chão, ou melhor, no chão dos anos 60, 70, 80. O público é sincero, e a energia que eles buscam no Rock é uma energia que, agora, só conseguem enxergar no passado. Não adianta criticar esta postura, pois não é derivada de nenhuma falta de caráter, investimento ou talento artísco.
Ainda há milhões de corações e ouvidos junto ao Rock’n Roll, mas há pouco a se fazer por sua evolução. Ele não está morrendo, de forma alguma. Está apenas se tornando clássico.
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Curiosidades do mundo do Rock
Rock em Análise: discografia comentada do The Police
Em seu terceiro álbum, temos um legítimo resumo daquilo que é o The Police, visto que a sua já citada mistura musical foi utilizada aqui da melhor forma possível, trazendo uma dinâmica interessante e até então inédita para o grupo. A simplicidade de "Don't Stand So Close To Me" contagia até hoje, e "Driven To Tears" ainda consegue ser uma das faixas mais intrigantes do trio. Se você deseja conhecer o trabalho de Sting e sua trupe através de um único álbum, este é o disco certo pra você!
Com medo de ficar preso àquele som que, para o bem ou para o mal, já estava se transformando em uma fórmula pronta, o The Police resolveu arriscar um pouco mais em seu quarto trabalho. A mudança fica bem clara no uso de sintetizadores, e letras que alternam entre viagens "futuristas" e questões sociais. O único ponto fraco aqui é o pequeno destaque de Andy Summers e Stewart Copeland, o que evidencia a importância dos dois no grupo.
Este pode não ser o trabalho mais divertido da banda, mas certamente é o mais ousado, super produzido e heterogêneo de toda a sua discografia! Temos um pouco de tudo: pop/rock, rock alternativo, new wave, jazz fusion, etc... Por sinal, o enorme sucesso deste álbum - graças ao 'hit' "Every Breath You Take" - faz um contraponto perfeito com a certa falta de rumo musical do grupo, o que faz deste um excelente "canto do cisne" para o The Police. O fim não poderia ser mais conveniente...
Vale acrescentar que, em pouco tempo de estrada, o The Police conseguiu algo que está apenas nos sonhos de muitos músicos: sucesso constante! Do primeiro ao último álbum, o trio estourou nas paradas com vários singles, e tem seu primeiro e seu último álbum como os favoritos da maioria dos seus fãs. Você pode pesquisar à vontade, mas garanto que não vai encontrar muitos artistas com esse tipo de êxito musical em seus respectivos currículos.
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Curiosidades do mundo do Rock
Arch Enemy e Nightwish: muito além das diferenças
Arch Enemy e Nightwish são bandas de gêneros totalmente distintos. Isso é fato. Arch Enemy é umabanda sueca de Melodic Death Metal, enquanto Nightwish é uma banda finlandesa de Symphonic Metal. A vocalista do Arch Enemy pratica a técnica do Gutural, enquanto a vocalista do Nightwish é lírica. Isso não é novidade, mas além da diferença entre os gêneros do Metal que seguem, ainda há outras diferenças a serem observadas.
1. No início, Arch Enemy contava com uma presença masculina nos vocais, o sueco Johan Liiva. Nightwishsempre teve, desde o seu início, vocais femininos.
2. A ex-vocalista do Nightwish, Tarja Turunen, conseguiu um bom reconhecimento em sua carreira solo, enquanto Johan Liiva, ex-vocalista do Arch Enemy, praticamente caiu no esquecimento do público.
3. Johan Liiva foi convidado a sair da banda, pois, segundo Michael Amott, guitarrista do grupo, eles precisavam de um frontman mais dinâmico, e Liiva não tinha uma performance satisfatória, condizente com o resto da banda. Tarja Turunen foi demitida devido a sua vida particular que causava uma certa interferência no trabalho do grupo.
4. Johan Liiva foi substituído sem muita demora pela jornalista alemã e vocalista de death metal Angela Gossow, que havia entregue uma fita demo para Christopher Amott no começo do mesmo ano numa entrevista que Angela fez com Christopher. Já para procurar uma nova vocalista, o Nightwish anunciou em seu Website oficial que as interessadas deviam mandar uma fita ou CD demonstrando suas vozes,e dentre elas seria escolhida a nova. Apenas no ano seguinte, em 2007, foi anunciada a nova vocalista, Anette Olzon, ex- Alyson Avenue.
5. Angela Gossow foi muito bem recebida pelos fãs. Angela é uma mulher que pratica o Gutural, técnica mais usada por vocais masculinos, o que ressalta muito a sua imagem, sem falar de sua performance explosiva nos palcos, o que combinou nitidamente com o estilo do Arch Enemy. Já Anette Olzon não foi, ou ainda não é, bem aceita pelos fãs do Nightwish, devido a grande diferença vocal entre a Tarja e Anette, fazendo o grupo ser considerado "O Novo Nightwish."
Ambas foram formadas no ano de 1996 e possuem vocal feminino e tiveram vocais substituídos. Enfim, uma semelhança. No caso do Arch Enemy, Johan Liiva assumia os vocais até a sua saída em 2001 com a entrada da alemã Angela Gossow para o posto. Já Nightwish, sempre houve vocais femininos desde a sua formação, com a lendária Tarja Turunen no posto de vocalista até o ano de 2005, logo quem ocupou o seu lugar foi a sueca Anette Olzon.
Uma outra pequena semelhança: Arch Enemy é uma banda sueca, mas sua vocalista, Angela Gossow, não pertence ao país, ela é oriunda da cidade de Colonia, na Alemanha. Nightwish também é uma banda nórdica, porém da Finlândia, e a sua atual vocalista, Anette Olzon, é sueca, da cidade de Katrineholm.
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Curiosidades do mundo do Rock
Nirvana: vinte anos de lançamento do "Nevermind"
No dia 24 de setembro de 1991 foi lançado o disco que daria uma nova cara ao rock. "Nevermind", segundo álbum do Nirvana, tornou-se um fenômeno de vendas e transformou Kurt Cobain, um garoto miúdo de Aberdeen, no novo ídolo da juventude.
"Bleach" (1989), primeiro álbum do conjunto, já demonstrava que o grupo de Seattle seria um sucesso. O número de shows crescia cada vez mais, as músicas começavam a ser tocadas nas rádios, especialmente nas rádios universitárias. Contudo, ninguém conseguia imaginar o que estava por vir. Os empresários mais otimistas acreditavam em 100 mil cópias vendidas, uma vez que o álbum "Goo" (1990) do Sonic Youth – um dos principais nomes do rock alternativo até então – tinha alcançado a marca de 150 mil cópias vendidas. Butch Vig foi escolhido para a produção do álbum após muita discussão.
"Nevermind" trazia também a estreia de Dave Grohl na bateria. O músico já vinha tocando ao vivo com o grupo desde o lançamento do single de “Sliver”, canção que conta a história de um rapaz que é abandonado pelos pais e não deseja viver com os avós. A gravação do single foi realizada com o baterista do Mudhoney, atuando como músico contratado, Dan Peters.
Ao mesmo tempo em que a popularidade do grupo começava a crescer, a preocupação dos colegas com Kurt também crescia. Nesta fase de transição de "Bleach" para "Nevermind", o músico descobriu a heroína. Krist Noveselic, em especial, ficava preocupado, vários de seus amigos que viviam em Olympia haviam morrido por conta do vício da heroína, entre eles, o cantor Andy Wood (Mother Love Bone). As conversas dos colegas foram em vão e Kurt usava a droga escondido na casa de outros amigos.
O indício de sucesso do grupo fez com que a mãe de Kurt, Wendy Fradenburg Cobain OConnor, o aceitasse melhor. Depois de anos afastados, os dois voltaram a se aproximar. Especialmente depois da morte de Patrick, irmão de Wendy, vítima da AIDS. Patrick era homossexual e acusava seu tio Delbert de tê-lo molestado. O rapaz pretendia escrever um tratado sobre sua história sexual e enviá-lo ao jornal Aberdeen Daily World com o intuito de embaraçar a família, uma vez que seus pais não o aceitavam por conta de suahomossexualidade.
Em abril, a banda mudou-se para Los Angeles a fim de começar a pré-produção do álbum. Kurt Cobain aproveitou a ocasião para fazer os mesmos passeios que havia feito com seus avós quinze anos antes. As sessões no Sound City Studios começavam às 3h da tarde e iam até meia-noite. Para aliviar a tensão e aguentar a pressão, os músicos consumiam álcool em excesso. Novoselic chegou a ser detido dirigindo bêbado, e a gravadora teve de pagar sua fiança para que pudesse voltar ao estúdio. Kurt Cobain andava de um lado para o outro no estúdio e olhava fixamente para os discos de ouro dos álbuns "Rumours" (1977), do Fleetwood Mac, e "Damn the Torpedoes" (1979) de Tom Petty and the Heartbreakers.
Na primeira semana, os músicos ficaram focados na criação das faixas básicas e no som da bateria. Em apenas duas semanas, tinham trabalhado em dez músicas, a maior parte delas realizadas em três takes para não desgastar a voz de Kurt. Depois de um tempo, as coisas começaram a complicar. Durante a gravação de "Lithium", Kurt esforçava-se para que suas partes de guitarras ficassem corretas. O músico foi ficando cada vez mais frustrado e por vezes chegou a atirar sua guitarra no chão do estúdio. Muitas letras estavam inacabadas e Kurt escrevia e reescrevia incansavelmente até chegar no que considerava a versão ideal. Reza a lenda que até chegar à versão definitiva de "Smells Like Teen Spirit", o músico havia realizado 12 versões distintas. Suas letras muitas vezes traziam diversas interpretações, embora trouxessem bastante da sua vida pessoal. O cantor chegou a declarar que 90% dos jornalistas especializados interpretavam suas letras de maneira errada.
Foi durante a gravação de "Nevermind" que Kurt Cobain aproximou-se de Courtney Love. Kurt já havia encontrado Courtney no dia 12 de janeiro de 1990 na boate Satyricon - localizada em Portland, Oregon – onde o Nirvana fazia uma apresentação. Courtney flertou com o músico dizendo que ele se parecia com Dave Pirner (vocalista do Soul Asylum). Kurt sentiu-se atraído pela vocalista do Hole. Segundo declarações do próprio músico “Achei-a parecida com Nancy Spungen. Ela parecia uma gatinha clássica do punk rock. Eu me senti atraído por ela. Provavelmente queria transar com ela, mas ela foi embora”. Kurt estava com outra garota naquela noite, mas não se esqueceu de Courtney. A cantora também não. Depois do rápido encontro, passou a acompanhar tudo que o saía a respeito do Nirvana. Quando sua amiga, Jennifer Finch (L7) envolveu-se com Dave Ghrol, as conversas das meninas passavam inevitavelmente pelo Nirvana. Courtney confessou a Grohl que estava encantada com Kurt Cobain. O músico disse a ela que ele estava solteiro e a cantora resolveu enviar um presente à Kurt: uma caixa de porcelana em forma de coração com uma minúscula boneca de porcelana, três rosas secas, uma xícara de chá em miniatura e conchas marinhas envernizadas. Jogou seu perfume preferido por cima da caixa e enviou-a ao músico. Kurt ficou impressionado com a boneca que era um dos meios que utilizava para seus projetos de arte.
Em maio de 1991, o L7 apresentava-se no Palladium, em Los Angeles. Kurt estava nos bastidores tomando xarope espectorante diretamente do frasco. Courtney também estava no concerto e mostrou ao músico o seu próprio frasco de xarope, mais forte que o dele. Às 3h da manhã o músico ligou no celular de Courtney perguntando sobre o xarope. Na verdade ele só queria conversar com ela uma vez mais. Ela percebeu isso, a conversa estendeu-se, assim como a relação dos dois.
No começo de junho, Butch Vig terminou o disco do Nirvana. O orçamento inicial, que era de 65 mil dólares, acabou chegando em 120 mil dólares. Vig tinha captado toda a energia da banda no palco, mas os empresários do Nirvana não gostaram da mixagem do álbum e convenceram Kurt Cobain que seria interessante remixá-lo com Andy Wallace (produtor renomado que já havia trabalhado com Slayer, Madonna, entre outros). Wallace foi o responsável pela separação de guitarra e bateria de um modo diferente das gravações realizadas até então pela banda. Kurt Cobain achou a teoria interessante, mas quando ouviu o resultado final não gostou. Achou a sonoridade suave demais, segundo Kurt o álbum soava "covarde".
Kurt tinha passado os últimos dois anos planejando como seria a arte da capa e do encarte do disco, mas quando chegou o momento, jogou todos os rascunhos fora e começou do zero. O músico tinha visto na televisão um parto subaquático e pediu para que a gravadora tentasse conseguir tomadas do programa. Sem sucesso! O músico teve outra ideia: um bebê nadando debaixo da água perseguindo a nota de um dólar. A imagem era uma crítica ao capitalismo.
Os fãs de rock dividiram-se. Acusavam o Nirvana e o movimento grunge de ter matado o hard rock e o heavy metal. Por incrível que pareça, a infame discussão dura até hoje. Os músicos, contudo, admiravam oNirvana. Slash, em recente documentário produzido pela MTV, chegou a declarar que Kurt era um gênio. Os músicos do Metallica chegaram a enviar um fax à banda, na época do lançamento, com os dizeres “Nevermind é o melhor álbum do ano!”.
Recentemente foi realizado em Seattle um show comemorativo aos 20 anos de "Nevermind". O evento contou com a participação especial do ex-baixista do Nirvana, Krist Noveselic, que relembrou as canções do disco ao lado das bandas The Presidents of the United States, The Fastbacks e Screaming Trees. O show foi transmitido pela internet através do site
http://www.livestream.com/nevermindlive
http://www.livestream.com/nevermindlive
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Curiosidades do mundo do Rock
Rock em Análise: "Metaleiros maconhados" atacam novamente
Antes de tudo, favor ler a notícia abaixo:
Alguém que fala tanta bobagem sobre roqueiros/metaleiros em tão pouco tempo, só pode ser um babaca, certo? Com certeza que sim! De fato, a declaração supracitada atinge um nível de estupidez que chega a ultrapassar os limites do crível. Surge então a inevitável pergunta: "esse cara está realmente falando sério?". Oh, e como está...
OBS.: a não citação do nome deste ser ao longo da matéria foi proposital. ;)
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Opiniões
Wacken Open Air: quando chegará a nossa vez?
E 2011 também ficará marcado pela volta do festival Rock In Rio ao Brasil, ausente desde 2001. Serão mais de 130 atrações nacionais e internacionais que aportarão na Cidade do Rock entre os dias 23/09 e 02/10, perfazendo sete dias de uma maratona que reunirá nomes como Cláudia Leite e Rihanna, NX Zero e Red Hot Chili Peppers, Slipknot e Metallica, Ke$ha e Steve Wonder, Ivete Sangalo e Shakira, Skank e Coldplay, Pitty e Guns N’ Roses, entre outras dezenas de nomes em uma verdadeira salada musical. Setecentos mil ingressos foram vendidos num piscar de olhos.
Para 2012 já está praticamente confirmada a realização do festival norte-americano de rock alternativo Lollapalooza no Brasil, que deverá ocorrer em abril no Jockey Club. Para quem gosta, serão mais dois dias de diversão garantida.
E mesmo com tudo isso acontecendo, nem mesmo um mísero festivalzinho dedicado ao Heavy Metal. Heavy Metal mesmo! Com H/M maiúsculos. Será que dentre milhares e milhares de usuários do Whiplash.net não haverá sequer trinta mil abnegados capazes de prestigiar um único dia dedicado ao headbanging? Alguém poderia, por favor, me responder? E olha que ninguém está esperando pela participação de uma megabanda como o AC/DC ou Metallica.
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