Em seu terceiro álbum, temos um legítimo resumo daquilo que é o The Police, visto que a sua já citada mistura musical foi utilizada aqui da melhor forma possível, trazendo uma dinâmica interessante e até então inédita para o grupo. A simplicidade de "Don't Stand So Close To Me" contagia até hoje, e "Driven To Tears" ainda consegue ser uma das faixas mais intrigantes do trio. Se você deseja conhecer o trabalho de Sting e sua trupe através de um único álbum, este é o disco certo pra você!
Com medo de ficar preso àquele som que, para o bem ou para o mal, já estava se transformando em uma fórmula pronta, o The Police resolveu arriscar um pouco mais em seu quarto trabalho. A mudança fica bem clara no uso de sintetizadores, e letras que alternam entre viagens "futuristas" e questões sociais. O único ponto fraco aqui é o pequeno destaque de Andy Summers e Stewart Copeland, o que evidencia a importância dos dois no grupo.
Este pode não ser o trabalho mais divertido da banda, mas certamente é o mais ousado, super produzido e heterogêneo de toda a sua discografia! Temos um pouco de tudo: pop/rock, rock alternativo, new wave, jazz fusion, etc... Por sinal, o enorme sucesso deste álbum - graças ao 'hit' "Every Breath You Take" - faz um contraponto perfeito com a certa falta de rumo musical do grupo, o que faz deste um excelente "canto do cisne" para o The Police. O fim não poderia ser mais conveniente...
Vale acrescentar que, em pouco tempo de estrada, o The Police conseguiu algo que está apenas nos sonhos de muitos músicos: sucesso constante! Do primeiro ao último álbum, o trio estourou nas paradas com vários singles, e tem seu primeiro e seu último álbum como os favoritos da maioria dos seus fãs. Você pode pesquisar à vontade, mas garanto que não vai encontrar muitos artistas com esse tipo de êxito musical em seus respectivos currículos.
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