Quarteto carioca desembarca no Centrão, na 'Cidade do Rock', com o estilo que o consagrou como uma das maiores bandas independentes do país.
“Bem vindos ao saloon Matanza – onde homens sem camisa não entram, e mulheres sem camisa bebem de graça”. É dessa forma que a banda
carioca Matanza se apresenta ao público. Com uma discografia que reúne
seis discos oficiais – incluindo um álbum somente com versões das
músicas de Johnny Cash – o grupo desembarca em Itapira no dia 28 de
agosto (sábado) para um show
no Centrão. Liderado por Jimmy London (voz) e com China (baixo),
Maurício Nogueira (guitarra) e Jonas (bateria), o Matanza se apresenta
pela primeira vez na região com promessa de casa lotada e muito rock and
roll. “Nossa expectativa é a melhor possível. Tocar em na cidade que
tem uma galera que gosta de rock and roll, heavy metal e hardcore é a
certeza de um bom show,
com muita barulheira, bebuns e mulherada. Tenho certeza que toda a
região de Itapira estará presente”, diz o bem humorado guitarrista
Maurício Nogueira. Em entrevista exclusiva concedida ao site Megaphone, o
músico revelou que o setlist da banda
deverá ser composto por aproximadamente 30 músicas da discografia do
quarteto, incluindo grandes sucessos – e clássicos politicamente
incorretos - como ‘Ela Roubou Meu Caminhão’, ‘Bom é Quando Faz Mal’, ‘A
Arte do Insulto’, ‘Pé na Porta, Soco na Cara’, ‘Meio Psicopata’, ‘Tempo
Ruim’, ‘Maldito Hippie Sujo’, ‘Interceptor V6’, e 'Clube dos Canalhas',
entre outras canções recheadas de sarcasmo, ironia e, claro, insulto. É o
“som pra macho”, como a própria banda
costuma classificar sua música. “Com certeza iremos tocar algumas
músicas novas e, quem sabe, rolar alguns sons do Johnny Cash tambémicas
novas e, quem sabe, rolar alguns sons do Johnny Cash também”, acrescenta
Nogueira, que desde 2008 se apresenta nos shows, quando o guitarrista
Marco Donida decidiu se dedicar somente às composições do grupo.
Misturando elementos do country, folk e bluegrass com o rock and roll,
hardcore e heavy metal, o Matanza adotou o estilo 'country core' - termo
criado pela imprensa especializada para definir o som - e propôs uma
afronta ao 'rock maquiado' ventilado no cenário nacional nos últimos
tempos. As letras tratam de temas como bebida, violência e mulher, e o
clima remete ao velho oeste americano. A postura no palco, a
musicalidade com peso, a qualidade sonora e as letras bem boladas
colocaram o Matanza entre as principais bandas do cenário independente
do país, realizando centenas de shows por ano em todo o território
nacional. Como mensagem final aos fãs que estarão no show em Itapira, Nogueira escancara o modo intimista com que a banda costuma se relacionar ao seu fiel público: "estamos indo à Itapira para fazer um show f...! Um show
pra toda a galera das camisetas pretas, para fazer uma p... noite
divertida, com muita 'porradaria' sonora e muita diversão. Valeu a todos
de Itapira e região e espero beber uma com todo mundo depois do show",
finaliza. O Matanza surgiu em 1998 com a demo 'Terror em Dashville'. Em
2001 lançou 'Santa Madre Cassino', seguido pelo sugestivo 'Música Para
Beber e Brigar', em 2003. Admiradores incondicionais de Johnny Cash, os
integrantes do grupo engrossaram a discografia em 2005, com 'To Hell
With Johnny Cash', álbum que traz releituras das composições do
norte-americano. Um ano depois foi a vez de 'A Arte do Insulto' chegar
ao mercado. Em 2008 a banda
lançou 'MTV Apresenta Matanza', CD e DVD ao vivo gravado no paulistano
Hangar 110, uma das primeiras casas a abrigar os shows do grupo. O evento
do dia 28 é mais um fruto da parceria entre Leandro Sartori e André
Freitas, e novamente conta com apoio e assessoria do Megaphone. Em nove
meses, é o quarto grande show que aporta em Itapira através da união dos produtores. O primeiro, em dezembro, trouxe a banda das Velhas Virgens. Em abril foi a vez do Raimundos e, em julho, Angra.
Todos inéditos na cidade e com ares de superprodução. Mais informacões,
suíte de vídeos, credenciamento de imprensa e pontos de venda no site
www.portalmegaphone.com.br
