24 de agosto de 2011

I'm With You - Red Hot Chili Peppers - I'm With You

O novo guitarrista do grupo, Josh Klinghoffer, surge de forma sutil no trabalho. As músicas sentem falta da guitarra funkeada e lisérgica de Frusciante, e o resultado é um “buraco” constante nas composições. As faixas, de maneira geral, estão ainda mais centradas no baixo de Flea, um dos maiores instrumentistas de sua geração. Em algumas abanda acerta a mão, mas esse fator faz com que tudo acabe soando um pouco repetitivo demais. Essa percepção fica ainda mais forte devida à irritante mania de Anthony Kiedis de repetir praticamente a mesma linha vocal em todas as faixas aceleradas, transmitindo a sensação de que estamos sempre ouvindo a mesma música.

Leveler - August Burns Red

Se “Constellations” (09) mostrava o August Burns Red cultivando as melodias de maneira mais incisiva, certamente o novo disco é uma continuação óbvia desta maneira de compor. Mas, ainda que estas tais melodias e passagens limpas sejam realmente muito bonitas, não se sacrifica a boa e velha distorção, que permanece como sendo a parte mais interessante de sua música.

Ascension Of Ules - Crushing Axes

Se comparado com os registros anteriores, “Ascension Of Ules” mostra todo um esforço consciente e devidamente planejado em criar os mais variados ambientes, indo do extremo às passagens melódicas e acústicas. Toda essa abrangência, ainda que tenha uma perspectiva old school, torna ingrata a tarefa em situar o leitor acerca sua arte, mas, em função de sua aura enigmática e pagã, podemos aproximá-lo – e somente aproximá-lo! – dos versáteis grupos do chamado Viking Metal.

Chainsaw Dismemberment - Mortician

“Chainsaw Dismemberment” foi gravado por um trio de lunáticos: os cabeças Will Rahmer e Roger Beaujard, que cuidam do vocal/baixo e guitarra respectivamente, e Desmond Tolhurst, o outro guitarrista... está faltando alguma coisa, não?
Pois então, é aí que reside a grande polêmica da Mortician. Os caras usam bateria programada. Pronto, está aberta a sessão xingamento. Entretanto, vou dizer uma coisa: não sou fã desse recurso, mas puxa, o negócio aqui caiu tão bem no conjunto, que não consegui resistir. Vale lembrar que a bateria, programada por Beaujard, sempre esteve presente na história da banda.

Covering - Stryper

Por mais que a banda tenha retornado aos palcos com a sua formação original, Michael Sweet (vocal e guitarra), Oz Fox (guitarra), Timothy Gaines (baixo) e Robert Sweet (bateria) assumem aqui uma sonoridade muito distante daquela que constituiu o passado do STRYPER. No entanto, “The Covering” – assim como “Murder by Pride” (2009) – retoma muita coisa que permanece ainda viva na memória dos fãs, como os agudos potentes de Sweet e o hard rock muito mais cru e agressivo de outrora. O rock progressivo, que sempre apareceu de modo tímido entre os discos de duas décadas atrás, parece ser a tendência para os próximos trabalhos do conjunto. De qualquer forma, apenas as boas intenções do STRYPER não são capazes de formatar um registro eficiente. A maioria das doze versões de “The Covering” não emplaca por uma série de motivos.

Rock Horrível: Toda uma multidão apertadinha num busão..

Separados no nascimento: Jens Ludwig e Gabriel Nunes

http://whiplash.net/materias/humor/136789-edguy.html

Separados no nascimento: Rob Halford e Fabien Barthez

http://whiplash.net/materias/humor/136686-judaspriest.html

Separados no nascimento: Phil Lynott e Tiririca

http://whiplash.net/materias/humor/136627-thinlizzy.html

Misery Index: entrevista com o baixista e vocalista Jason

Por volta do ano 2000, o baixista/vocalista Jason Netherton saiu do Dying Fetus, que estava justamente ganhando mais e mais destaque no underground, um fato que pegou os fãs de surpresa. Por sorte, ele montou o Misery Index e nesses últimos 10 anos a banda tem lancado trabalhos cheios da brutalidade do death metal, com a rapidez do grindcore e com letras de base política/social. Um dia antes da banda encerrar a turnê européia no festival Tuska Open Air (Finlândia), Jason falou sobre o Misery Index e também sobre o tempo dele no Dying Fetus.

Edguy: "o resto do mundo pode beijar minha bunda!"

Em 26 de agosto o Edguy vai lançar seu novo album intitulado AGE OF THE JOKER. Como todo lançamento da banda ou do Avantasia, o novo álbum aparentemente divide os críticos das bandas em dois grupos. Os que gostaram e os que detestaram. Épico e bem produzido, difícil de categorizar, é um dos álbuns mais significativos do Edguy  dos últimos 10 anos. É claro que, por outro lado, aqueles que estão sempre reclamando permanecerão insatisfeitos com o novo material em AGE OF THE JOKER. O fato de que a edição limitada foi o número um nas vendas de Heavy Metal do site Amazon por semanas e o fato de que a primeira leva já vendeu completamente, prova que a controvérsia não traz nenhum dano para o sucessocada vez maior do Edguy. Na conversa a seguir comEdguy.net, Tobias Sammet sugere que todos os fãs do Edguy devem ouvir o álbum com carinho para que eles possam formar uma opinião própria sobre o novo álbum. Além disso, ele diz de uma forma muito honesta que ele pensa sobre seus críticos

Sebastian Bach: "estou cantando como um menininho"

Tim Louie, do The Aquarian Weekly, entrevistou o antigo vocalista do SKID ROW Sebastian Bach. Seguem alguns trechos da conversa.
The Aquarian Weekly: Vamos falar do "Kicking & Screaming". Esse é seu primeiro CD com o jovem fenômeno da guitarra Nick Sterling. Como foi o processo de gravação com ele.

Machine Head: "Coldplay é uma das minhas bandas favoritas"

Amy Kelly, do Ultimate-Guitar.com, entrevistou oguitarrista/vocalista Robb Flynn dos metaleiros da região de San Francisco Bay, MACHINE HEAD. Seguem alguns trechos da conversa.
Ultimate-Guitar.com: "The Blackening" foi um enormesucesso de crítica para o MACHINE HEAD. Vocês sentiram uma certa pressão de fazer jus a esse álbum?

South Cry: do anonimato a uma real chance de sucesso?

Whiplash!: Olá pessoal! Ainda que esteja na ativa há quase uma década, o nome South Cry não é devidamente conhecido em território nacional. Que tal começarmos com uma breve biografia dabanda?
South Cry: Nós somos uma banda brasileira de Rock formada em 2000, na cidade de Cordeiro (RJ), que compõe em inglês e possui três álbuns. A banda surgiu quando Daltri Barros (vocal/guitarra base), Guill Erthal (guitarra solo), Patrick Siliany (baixo) e Victor Cunha (bateria) decidiram apostar suas fichas numa proposta ousada: levar uma banda de Rock do anonimato evidente em uma pacata cidade do interior para uma real chance de sucesso.