
O novo guitarrista do grupo, Josh Klinghoffer, surge de forma sutil no trabalho. As músicas sentem falta da guitarra funkeada e lisérgica de Frusciante, e o resultado é um “buraco” constante nas composições. As faixas, de maneira geral, estão ainda mais centradas no baixo de Flea, um dos maiores instrumentistas de sua geração. Em algumas abanda acerta a mão, mas esse fator faz com que tudo acabe soando um pouco repetitivo demais. Essa percepção fica ainda mais forte devida à irritante mania de Anthony Kiedis de repetir praticamente a mesma linha vocal em todas as faixas aceleradas, transmitindo a sensação de que estamos sempre ouvindo a mesma música.