13 de outubro de 2011

Nations Under Attack - Force

Dessa vez, a banda por ela trazida é a paraguaia The Force, uma enorme surpresa que invade nossos ouvidos. Mesmo desconhecida por aqui, não tardará para que esteja entre as mais comentadas pelos fãs que têm a Violator como referência do thrash old school.

Worlds Torn Asunder - Warbringer

Para quem ainda não conhece, a banda é uma das mais agressivas da nova safra do thrash, aliando elementos da velha escola com outros mais modernos. Além disso, também agrega a seu som elementos do death metal, tendo como influências bandas como SLAYER e KREATOR, seguindo mais ou menos o tipo de som que o LEGION OF THE DAMNED tem feito ultimamente. E se você é fã do estilo, não pode deixar de conhecer a banda.

Wastelands - Hellcrawler

O mais interessante talvez seja que essa mistura soou agradável. Sim, a veia rock, junto com os vocais guturais/gritados, que por alguma razão me lembraram a Grave, além da guitarra pesada e ritmos que variam bastante, permitiu um resultado interessante nesse primeiro full-length da banda, surgida em 2010.

Peace Sells... But Who's Buying (25th Anniversary Edition) - Megadeth

Lançado originalmente em 1986, este é o segundo disco do MEGADETH, sucessor do também aclamado “Killing is my Business... And Business is good!”, de 1985, e mostra uma banda ainda mais entrosada e destruidora do que no excelente registro anterior, num processo evolutivo que culminou posteriormente com seu maior clássico, “Rust in Peace”.

As I Shine - Dominanz

E, apesar do passado Black Metal de cada um de seus integrantes, a proposta do Dominanz possui uma abordagem bem distinta. A ideia é elaborar Heavy Metal com influências góticas e, principalmente, vários elementos modernóides que o aproxima do industrial; e tudo é tão obscuro que chega a ser intrigante e contraditório um título como “As I Shine”...

Playground Of The Damned - Manilla Road

Mas muita coisa mudou para o Manilla Road nos últimos anos... Ainda que o fundador,vocalista e guitarrista Mark Shelton continue sendo a força criativa, o grupo deixou de ser um trio para atuar como um quarteto que conta com um segundo vocalista, o que certamente oferece novas possibilidades para sua música e já provou funcionar muito bem. Mas, ao contrário dos últimos álbuns que mantinham as características que consagraram seu estilo, “Playground Of The Damned” mostra caminhos bem diferentes do que muitos poderiam desejar.

Enough Rope - Vain

Esse foi um hiato que perdurou por uma década, e boa parte do público ficou muito satisfeito com o anúncio de que “On The Line” marcava o retorno do Vain com a formação original praticamente intacta. E este, sim, é um retorno que merece ser levado a sério, pois agora está chegando ao mercado “Enough Rope”, um sucessor que continua mostrando uma gratificante (e subestimada) habilidade e inspiração depois de tanto tempo.

Sympathetic Resonance - Arch/Matheos

Como todos sabem, ambos foram responsáveis por elevar o nome do FATES WARNING ao patamar das grandes bandas do metal progressivo, tendo lançado juntos os álbuns “Night on Brocken”, (1984), “The Spectre Within” (1985), e “Awaken the Guardian” (1986). Mas, por não mais querer se dedicar ao Heavy Metal, Arch resolveu deixar a banda no final dos anos 80, sendo substituído pelo também excelente Ray Alder. Mas agora, com este novo projeto, parece que os músicos conseguiram resgatar o que de melhor fizeram em seus trabalhos em conjunto, e tem tudo para agradar os fãs mais exigentes do estilo.

Scumdogs of the Forest - Attack of The Mad Axeman

As 22 músicas só trazem destruição a mil por hora, com praticamente nenhum intervalo mais “tranquilo”. O vocal de Emys Orbicularis não consegue ser muito gutural, e fica entre o cavernoso e o berrado. Lembra um pouco o do saudoso Chuck Schuldiner (Death) da época do “Leprosy”.

Dystopia - Iced Earth

Mas a banda só atingiu o sucesso mesmo após a entrada do vocalista Matt Barlow, no álbum “Burnt Offerings”, de 1995, com um vocal muito potente, aliando vozes graves a agudas com perfeição, combinando perfeitamente com o som da banda. Contudo, após o excelente “Horror Show” e devido aos acontecimentos do fatídico 11 de setembro de 2001, Matt decidiu deixar a banda (quando então foi substituído por Tim Ripper Owens), retornando apenas no final de 2007. E após mais um álbum, e diversos shows ao redor do mundo (incluindo o Brasil), Matt resolveu deixar a banda novamente, agora em 2011.

Inevitable Collapse in the Presence of Conviction - Soilent Green

Os caras ainda tem aquela pegada do grind porradão, mas aliado a isso, tem thrash, hardcore e até umas levadas quase rock ‘n’ roll, entre outros gêneros! Hoje, o conjunto é cultuado por uma quantidade de fãs espantosa, algo raro considerando uma mudança de direcionamento musical considerável como a deles.

Storm Seeker - ICS Vortex

Mas ao mesmo tempo, lá surgiu uma fusão interessante, feita por músicos que antes estavam estritamente ligados ao Metal extremo: a de um Metal forte e pesado, mixado à influências folk e progressivas, com elementos vintage das décadas de 60 e 70, em bandas como BORKNAGAR, ARCTURUS, e um pouco mais tardiamente, ENSLAVED. E justamente um músico experiente, que conhece bem este estilo, o já conhecido ICS Vortex (que esteve em bandas como ARCTURUS, BORKNAGAR, VED BUENS ENDE e DIMMU BORGIR, para citar apenas algumas), resolveu nos brindar com um dos melhores plays do ano, seu primeiro disco solo, chamado ‘Storm Seeker’.

World Downfall - Terrorizer

O álbum é cru, direto, sem firulas, efeitos de guitarra e solos. Simplesmente puro Grindcore, aplicando blastbeats, palhetadas e vocais agressivos. O time formado por Pedro "Pete" Sandoval (Batera), Oscar Garcia (Vocais), David Vincent (Baixo) e o finado Jesse Pintado (Guitarras) é perfeito, e executam com maestria as 16 músicas desse petardo, com temáticas, claro, de críticas ao sistema que rege a humanidade, de praxe no Grindcore. As músicas até parecem ter um quê de "todas iguais", mais não são, cada uma se encaixa perfeitamente com a outra e tem variações da pegada extrema com hardcore tradicional.

Into The Wild - Uriah Heep

''Nail On The Head'' abre o disco de forma digna. Um riff maravilhoso, que parece tirado dos anos 70 e repaginado para os anos 2010's. Segue-se com ''I Can See You'' um ótimo hard rock, riff rápido, e uma bateria fenomenal.

(What's The Story?) Morning Glory - Oasis

O baterista Tony McCarroll desligou-se do grupo, sendo substituído por Alan White, sobrinho do lendário Paul Weller (The Jam), uma das principais influências da banda e amigo pessoal do líder e guitarrista Noel Gallagher. Mais tarde, veio à tona que McCarroll teria sido demitido por Noel, o que provocou certa polêmica. Questionado sobre os motivos de tal decisão, Noel afirmou: “Ele não seria capaz de conduzir as batidas e levadas do novo disco.” Logo os fãs entenderiam isso na prática.

Takasago Army - Chthonic

Faixa 01: O tão aguardado pelos fãs, Takasago Army, tem como primeira faixa a envolvente "The Island" que soa como um poema épico do oriente. Uma apresentação em clima de trilha sonora que traz consigo a bandeira dos heróis taiwaneses.