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O Adaro é uma banda relativamente famosa em seu país natal (a Alemanha), mas que tem pouca repercussão no resto do mundo. Praticando um folk metal com fortes tendências para o hard rock e deste para o pop radiofônico mais descarado (e divertido), eis uma banda que realmente vale a pena conhecer.
Este Shlaraffenland (“Terra do Leite e Mel”) tem como referências mais imediatas grupos como Skyclad, Subway to Sally, Capercaillie e Blackmore’s Night. É um somfeito para poucos, é bem verdade, mas aqueles que conseguirem superar o estranhamento inicial estarão desfrutando de uma banda que esbanja criatividade e talento, sem se preocupar muito com rótulos.
Shlaraffenland é conceitual e tem a intenção de conduzir o ouvinte numa viagem a tal terra do leite e mel (a capa não tem relação com o tema do disco, mas com o nome da banda. Adaro é uma criatura da mitologia indonésia que é metade homem e metade peixe). A alternância de temas mais atmosféricos com outros mais alegres, como é o caso da lindíssima “Lieg still”, onde é possível um belo solo de gaita de fole (!). A alternância dos vocais de Christoph Pelgen com os da bela Konstanze Kulinsky acrescentam charme extra às canções, mas o solo da moça em “Es ist ein Schnee gefallen” é de arrancar lágrimas. Instrumentospouco usuais, como a viela-de-roda, um instrumento de quatro cordas, mais ou menos do tamanho de um cavaquinho e que é muito comum nas canções folclóricas alemãs, fazem parte do cotidiano do grupo. Quem procura por peso e velocidade, irá se decepcionar com canções como “Minne ist ein Süβer Nam”, mas pode até encontrar um pouco de consolo em faixas mais rápidas como “Komm her zu mir” (essa tem até pedal duplo). Quem tiver paciência (e fluência nesse complicadíssimo idioma) poderá apreciar construções líricas muito bonitas, como acontece em “Der Edelfalk”. A banda não se envergonha de acrescentar elementos eletrônicos e sintetizadores, mas isso não transforma o som em algo mecânico e sem graça. Embora alguns momentos sejam absolutamente descartáveis, principalmente por causa do apelo sem-vergonha para um pop rasteiro
Não é um disco muito fácil de se gostar. Mas está bem longe de ser ruim como alguns grupos que se apropriam do título folk rock sem possuírem o mínimo cacoete para a coisa, como o horrendo Morgenstern, por exemplo. Para quem aprecia o estilo, serve como um excelente aperitivo, depois de se ouvir os verdadeiros clássicos do estilo.
Depois de colher ótimos frutos com o lançamento do EP "Industrielle Revolution" em 2008, o Der Wahnsinn resolveu disponibilizar seu primeiro DVD, “Die Industrielle Revolution Geht Weiter...”, produção independente que mostra um pouquinho mais desta curiosa banda paulistana de Heavy Metal Industrial.
E o pessoal mostra ambição em atingir o público além de nossas fronteiras ao disponibilizar legendas para as línguas inglesa, alemã e portuguesa. Com um sistema de navegação simples e eficiente, o DVD é dividido em cinco partes, apresentando detalhes da gravação de seu premiado EP, a inspiração que move suas letras cantadas em alemão e algumas das típicas brincadeiras dos envolvidos na produção de todo o material.
Mas a seção mais interessante fica por conta dos 45 minutos de apresentação da banda no Blackmore Rock Bar em 2008. Os músicos são jovens e não se preocupam somente com o impacto de sua pesadíssima música, há um cuidado todo especial envolvendo a produção visual, seja nas vestimentas, palco ou iluminação. A atuação sobre os palcos convence, em especial a do performático e provocadorvocalista Christian Hoffmann, dono de uma ótima voz para o estilo.
Com imagens coloridas e em preto e branco, o show foi filmado com cinco câmeras, garantindo os mais diversos ângulos. Mas, mesmo com muita vontade de apresentar o melhor produto possível, as compreensíveis limitações de orçamento permitiram que alguns eventuais e naturais problemas técnicos ou de edição surgissem, o que não impede que a qualidade do vídeo, ainda assim, se mantenha acima da média se comparado com outras produções independentes que se vê por aí.
Outro atrativo para a aquisição deste produto é a inclusão do próprio EP "Industrielle Revolution", onde, além das cinco canções originais, há a presença de “Der Gott Des Krieges”, “Mein Sieg” e “Energie”, três bônus ao vivo muito bons. Assim sendo, “Die Industrielle Revolution Geht Weiter...” se transforma em um pacote ainda mais atraente ao púbico que aprecia o gênero.
Ainda que tudo tenha aquela peculiar característica do ‘faça você mesmo’, tão importante em se tratando de underground, não dá para negar que “Die Industrielle Revolution Geht Weiter...” cumpre muito bem sua função de divulgar uma banda iniciante com muita vontade de vencer. E, para tal, o Der Wahnsinn vem trabalhando pesado – e conseguindo reconhecimento pelo seu esforço. É isso aí!
Formação:
Christian Hoffmann - voz
Eloi Aldrovandi - guitarra e sampler
Fernando Mazzaro - guitarra
Leandro Mazzaro - baixo
Denis Roosevelt - bateria
Der Wahnsinn - Die Industrielle Revolution Geht Weiter...
O Black Rain foi formado em 2003 na cidade de Campos de Jordão (SP) por quatro companheiros que nutriam a mesma paixão pelo Heavy Metal. Inicialmente se batizaram como Sob-Pressão e passaram pela tradicional fase de execução de covers de Black Sabbath, Deep Purple, Uriah Heep e Black Label Society, fase esta que não durou muito e logo passaram para a elaboração de suas próprias composições.
E Célio (voz), Marcos (guitarra), Denis (baixo) e Douglas (bateria) são destes que fazem canções de maneira insaciável, tanto que logo já estavam com mais de 30 músicas prontas, das quais dez acabaram por entrar em sua primeira CD-Demo “Gates Of Hell”, já sob o nome Black Rain.
As faixas dos paulistas possuem boa gravação, são cheias de distorção e bem diretas. Mas o grande lance aqui é que, mesmo bastante cruas, suas canções possuem aquela rebeldia bruta inerente de muitas bandas iniciantes. Com o passar do tempo, a tendência provável é que suas composições fiquem naturalmente mais polidas e espero que, durante este processo, o Black Rain não perca esta energia inicial.
Muito boas a faixa “Eyes In The Shadow” com suas influências de Black Sabbath, e a que realmente se sobressai é “Where We Will Go”, com passagens cantadas em português, que ficaram realmente excelentes, tanto pelas linhas vocais quanto pela letra.
Hesitei durante algum tempo em escrever sobre NEIL YOUNG, o pai do grunge e um dos pilares do folk rock. Talvez por admirá-lo demais e temeroso de não conseguir fazer um post à altura do que ele representa para mim e para o rock. Mas, enfim...
YOUNG é um dos caras que embasaram meu gosto musical e provavelmente a melhor herança que meu professor de rock deixou entre tantas outras preciosidades. Nas trocas de idéias sobre música NEIL sempre surgia como o caminho correto, a essência roqueira simples e honesta.
Se NEIL YOUNG ilustra bem as facetas melódicas e pesadas do rock’n roll, sua magnífica “Like a Hurricane” dá contornos definitivos à essência do próprio artista: letra inteligente, dualidade entre a sonoridade suave da música e as distorções carregadas de guitarra, o coração na ponta da palheta.
“Like a Hurricane” é uma canção de quase 35 anos de idade, mas que não desbotou ao longo do tempo. Seus traços são de imortalidade. Em nenhuma audição ela perdeu a carga elétrica fantástica que senti na primeira vez que a ouvi, há mais de 15 anos.
A canção foi composta em julho de 1975, apesar de vir a ser gravada e lançada somente no álbum “American Stars’n Bars”, de 1977. A música é incrível, densa, combinando perfeitamente intensidade e melancolia. Tendo a Crazy Horse como suporte, NEIL YOUNG conseguiu uma excitação roqueira que não tinha com Corsby, Stills e Nash, sua talentosa banda anterior, de traços mais folk.
A letra foi escrita no período em que NEIL convalescia de uma cirurgia nas cordas vocais, e o cenário veio de uma noite de exageros com seu amigo Taylor Phelps nos bares de San Matheo.
A noite que inspirou a música se deu em um intervalo na vida sentimental de YOUNG. Ele havia rompido há pouco com a atriz Carrie Snodgress, e sua essência romântica aflorava. O belo trecho “Eu sou um sonhador, mas você é somente um sonho” deixa isso bem claro.
A canção fala de um fugaz encontro entre NEIL e uma mulher em um bar. O fato efetivamente aconteceu e a garota se chamava Gail.
Os versos trazem YOUNG se aproximando da garota, deixam subentendida uma intensa química entre os dois (olhos dela em fogo, toque nos lábios) mas culminam com um infeliz desfecho: o sentimento de desolação de NEIL por não tê-la levado para casa.
Segundo reza a lenda a garota não saiu da cabeça de NEIL YOUNG por um tempo. A frustração pelo inatingível levou o cara ao teclado, de onde saíram as primeiras notas da canção. Um tempo depois NEIL levou um esboço da música à sua banda, com duas frases escritas em um envelope: “You are like a hurricane, there’s calm in your eye”. A partir disso a banda começou a trabalhar na canção, que ficou pronta em 10 dias.
Em entrevista a um jornal canadense, o guitarrista Poncho Sampedro trouxe mais detalhes interessantes sobre a elaboração de “Like a Hurricane”: “NEIL não estava gostando do jeito que eu tocava a guitarra, do ritmo que eu tinha na elaboração. Tudo mudou quando eu comecei a dedilhar as cordas de forma simples, e YOUNG disse que este poderia ser o jeito certo. E foi a única vez que a tocamos daquela maneira, aquele foi o take.”
Além da simplicidade, outras fontes de inspiração contribuíram para a formação da música. A clássica canção sessentista “Runaway”, de Del Shannon, por exemplo. NEIL YOUNG explicou essa situação no livro “Shakey”: “Quando ‘Runway’ chega à parte ‘I’m walkin’ in the rain...”, estes são acordes semelhantes ao refrão de ‘Like a Hurricane’.
YOUNG também fez menção honrosa ao seu baixista, Billy Talbot: “A canção vem de uma sequência de quatro notas do baixo de Billy. Às vezes ela soa como se estivéssemos tocando realmente rápido, mas não estamos. A música apenas gira em ciclos.”
NEIL YOUNG é um cara modesto mesmo, às vezes em demasia. Obviamente a base do baixo e a origem das notas são essenciais, mas 90% do brilho de “Like a Hurricane” vêm de sua performance na guitarra. Desde o riff inicial os holofotes dirigem-se somente para as notas lamuriosas e poderosas que NEIL extrai.
A música é longa (8min20seg), mas de plena energia e profundidade emocional. Letra e melodia trazem à tona a obscuridade e a ternura do mundo de NEIL. Os caracteres dos fatos de sua vida pessoal estão fortemente presentes, como sempre. Os vários solos são envolventes e mesmo as distorções são melodicamente lindas.
A tradução da canção é mais ou menos a seguinte: “Uma vez pensei ter te visto em um bar lotado e esfumaçado, dançando na luz de estrela a estrela. Bem longe dos raios da luz da lua, sei que é isso que você é. Uma vez vi seus olhos castanhos virarem fogo.// Você é como um furacão, há calma em seu olho. E estou sendo arremessado para longe, para algum lugar mais seguro onde o sentimento permanece. Eu quero te amar mas estou sendo arremessado para longe.// Eu sou só um sonhador, mas você é somente um sonho. Você poderia ter sido qualquer uma pra mim ante daquele momento quando tocou meus lábios, aquele sentimento perfeito. Foi quando o tempo deslizou para longe de nós em nossa jornada nebulosa.”
Assim como outras canções clássicas do rock, “Like a Hurricane” também teve que passar por uma edição para adequar-se ao tempo das emissoras de rádio da época. Uma versão mais curta foi lançada em 08 de agosto de 1977, como um b-side do single "Hold Back the Tears".
“Like a Hurricane” também ganhou uma versão sensacional no “Unplugged” de NEIL YOUNG, em 1991. O cara trocou a guitarra pelo piano, colocou a harmônica em ação e presenteou os fãs com uma belíssima e densa releitura do rascunho da música.
Outra performance que merece absoluto destaque é a gravada no excepcional “Weld”, de 1991, um dos melhores shows ao vivo da história do rock. Ao lado de sua melhor banda, NEIL YOUNG faz sua guitarra chorar durante 15 minutos de uma forma poucas vezes vista.
Abaixo, vídeo de outra versão inesquecível desta canção, gravada ao vivo em Berlin, 1982. Ao lado de Ben Keith (guitarra), Joe Lala (percussão), Nils Lofgren (teclados), Bruce Palmer (baixo) e Ralph Molina (bateria), NEIL YOUNG nos dá uma aula de rock’n roll. De arrepiar...
A cadeia de alimentação "Hard Rock Cafe" argentina deu início a uma nova campanha publicitária. Foram lançados pôsters promocionais que traduzem, para a linguagem dos quadrinhos, canções consagradas como "Let it Be" (BEATLES) e "Redemption Song" (BOB MARLEY).
O último pôster da série ilustra a música "Tears in Heaven", de ERIC CLAPTON, e tem causado polêmica em razão da maneira crua e direta com que aborda o episódio da morte do filho do guitarrista britânico, que tinha apenas 4 anos quando caiu do 53º andar de um edifício em Nova Iorque, em 1991.
O trabalho foi assinado por Damian Garofalo e Hugo Orita e, sob o ponto de vista estilístico, presta uma "homenagem" à arte do reconhecido quadrinista Chris Ware ("Jimmy Corrigan: The Smartest Kid on Earth").
A versão em tamanho grande pode ser vista no link abaixo.
Em um vídeo chamado "Death Metal Rooster" (ou Galo Death Metal em português) disponibilizado no Youtube, podemos ver um galo que urra como um vocalista de metal por aproximadamente 30 segundos.
O vídeo chamou a atenção não só dos internautas, mas também do canal de TV Discovery Channel, que publicou uma resposta ao vídeo explicando cientificamente a performance do emplumado cantor.
Segundo o especialista da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, entrevistado pela equipe do Discovery News, o galo estava apenas tentando chamar a atenção das galinhas!