
Conforme progrediu a excursão, o despreparo da gerência e das autoridades competentes, desacostumados a tamanha algazarra em shows, foi dando condições para que seguidos incidentes se repetissem, por todos os países em que passaram. Na Holanda o show foi encerrado antes de chegar pelo meio. Em Bruxelas não houve incidentes, mas em Paris a história foi outra. À noite, enquanto bebiam quietos em um bar, um grupo de rapazes começaram a fazer piadinhas irritantes, por causa dos cabelos compridos. Keith levantou, chegou até o rapaz do grupo e sem dizer uma palavra, deu-lhe um soco no rosto. Por sorte não houve retaliações e os rapazes fugiram assustados. Durante o show, tudo transcorreu com tranqüilidade, mas do lado de fora, aqueles que não conseguiram entrar causaram problemas nas ruas. Depois que a banda saiu, o público agitado, danificou o Olympia e o comércio em ruas adjacentes. Cerca de 150 pessoas foram presas em um prejuízo calculado em £1.400. Os jornais foram unânimes em declarar os Rolling Stones o maior fenômeno inglês a passar pelo país, deixando um impacto, muito superior ao dos Beatles.