21 de agosto de 2011

Imelda May - Azkena Festival 2010

01 - (gaztea live)
02 - Train Kept a Rollin'
03 - Sneaky Freak
04 - Don't Tell the Devil
05 - Big Bad Handsome Man

Those Whom the Gods Detest - Nile

E os quase vinte anos de estrada (a banda foi formada em 1993, na Carolina do Norte) fizeram bem ao power trio, sendo que neste novo lançamento conseguiram chegar ao ápice de sua musicalidade, tanto em termos de composições como na técnica dos músicos.

Breaking the Wheels - Eliminator

Você, meu amigo leitor, procura por modernidade ou inovações musicais? Então passe bem longe do ELIMINATOR, pois a banda não irá satisfazer seus anseios. Mas se o seu negócio é música pesada da mais alta qualidade, feita de fã para fã, e que remete totalmente aos primórdios do estilo, então encontrará aqui momentos de muita diversão.

Splattered Manifestation - Maggots/Evokers (split CD)

A holandesa Maggots executa um grindcore puxado para o gore com umas pitadas de death, lotado de criatividade, bons riffs, peso, velocidade, enfim, uma banda que é exemplo a ser seguido. E o mais fantástico: com uma qualidade de gravação excelente (mas um pouco baixa), suja na medida correta.

Alive and Rotting - Necrobiotic

Antes mesmo de colocar o CD para rolar, já se percebe o cuidado que o grupo teve na apresentação do disco. É um lindo e cuidado trabalho gráfico, realmente de dar orgulho, com cores que combinam muito bem entre si, e detalhes que enriquecem a montagem da (doentia) capa e encarte. Ótimas impressões iniciais.

Submarine - Alex Turner

Embora muitos considerem valiosa a sonoridade própria de “Submarine”, praticamente em uma vertente oposta às características mais cruas da banda de referência, o jovem músico inglês pouco consegue empolgar os ouvintes em cerca de vinte minutos de música. O álbum, escrito para funcionar como trilha sonora do filme de mesmo nome assinado por Richard Ayoade (que dirigiu vários dos videoclipes do ARTIC MONKEYS), simplesmente não funciona como deveria, apesar ser estar recheado por boas ideias. O andamento claramente intimista, com músicas acústicas e/ou cadenciadas, abdica das melhores referências do indie rock de outrora para dar às composições de ALEX TURNER uma cara que realmente não possui. De qualquer modo, o disco conquistou críticas extremamente positivas no Reino Unido, mesmo diante dessa controvérsia palpitante.

4 Way Street - Crosby, Stills, Nash & Young

A realidade é que tudo começou com um trio debutando com o auto-intitulado “Crosby, Stills & Nash” em 1969, pela Atlantic Records, e que vingou os hits "Marrakesh Express" e "Suite: Judy Blue Eyes", fazendo com que o disco atingisse a marca de quatro milhões de cópias vendidas e empurrasse a banda ao estrelato. Mas, para que uma turnê realmente desse certo, eles precisavam de mais um músico, e é aí que entra o temperamental Neil Young, que aceitou participar do grupo se este não entrasse em conflito com sua carreira solo, que já contava com a simpatia de muitos na ocasião.

Submandible Linphatic Muscles - Rotting Flesh

A banda do interior de São Paulo manda ver na mais violenta putrefação auditiva, suja e doentia, recheada de blast beats, guitarras com baixa afinação, vocais guturais e cheios de efeito, e o baixo fazendo aquela deliciosa serra elétrica. Basicamente é o seguinte: ao apertar o “play”, você automaticamente aciona o botão de autodestrição do seu aparelho de som.

Spread the Fire - Fueled by Fire

E não se espantem com capa tosca (apesar de engraçada) do disco, pois o som da banda é da mais alta qualidade, mantendo-se na proposta de praticar o mais sujo e agressivo thrash metal, fortemente influenciado por metal tradicional (em especial do NWOBHM), sem espaços paramodernidades.

Doa a Quem Doer - Project46

Rapaz, e que disco sensacional este “Doa a Quem Doer”, lançado de forma totalmente independente pela banda, que toca um thrash metal moderno muito pesado e cheio de groove, com forte influência de hardcore, e até alguns elementos de death metal melódico em algumas passagens de suas excelentes composições. Lembram um pouco os melhores momentos do grande HATEBREED, mas mantendo um estilo próprio em suas composições.

Everybody Dies - Hate Plow

Além dessas duas belezuras, outros destaques (e não é só modo de dizer não) são “$20.00 Blow Job”, “Ante Up”, “Anally Annie”, “Denial” e “Born with Both”, todas realmente empolgantes a ponto de você erguer o volume no talo e esquecer do mundo.

Alive - Ed Kowalczyk

De modo bastante claro, ED KOWALCZYK mantém cada uma das referências sonoras do LIVE – do pop/rock ao rock alternativo – em sua primeira empreitada solo. O cantor norte-americano, que sempre foi a mente criativa por trás da sua ex-banda, construiu o repertório de “Alive” com muita naturalidade, deixando à parte qualquer novidade e/ou característica inusitiada. No entanto, a ausência de uma personalidade marcante e diferenciada não comprometeu em nada o resultado final de “Alive”. Pelo contrário. O álbum reproduziu cada uma das características que fizeram do LIVE uma das bandas mais queridas do publico norte-americano durante os anos dourados da MTV no país. Da mesma forma, não há dúvidas de que os fãs brasileiros não se decepcionarão com o debut de ED KOWALCZYK.

Heart of the Fire - Faces of Bayon

Brimstoned, a faixa de abertura meio que resume o disco todo, com a afinação dos instrumentos lá em baixo, passagens psicodélicas em meio às batidas tribais da bateria. A seguinte Ethereality é uma das mais “amedrontadoras” se for assim dizer, os vocais de Matt Smith são tão hipnotizantes e assustadores que se você estiver ouvindo em seu iPod, com certeza você ficará na expectativa de ver alguns vultos passando em sua frente.

Sacos Plásticos - Titã

Com a produção assinada por Rick Bonadio (CPM 22 e FRESNO), “Sacos Plásticos” marca, acima de qualquer outra coisa, a despedida de Charles Gavin da banda. O baterista foi acompanhado em estúdio por Paulo Miklos (vocal e guitarra), Branco Mello (vocal e baixo), Sérgio Britto (vocal e teclado) e Tony Bellotto (guitarra), que dispensaram pela primeira vez os instrumentistas contratados para construir o vigésimo título da sua extensa carreira, iniciada na primeira metade da década de oitenta. As influências encontradas em “Sacos Plásticos” se desenrolam sobre a agressividade de “Cabeça Dinossauro” (1986) e os elementos eletrônicos de “Õ Blésq Blom” (1989), mas sem abrir mão dos registros mais pop e atuais do conjunto. As características sonoras, aparentemente díspares e/ou controversas, foram trabalhadas de maneira eficiente pelas mãos pelo renomado diretor. O resultado é um disco relativamente curto – de cerca de quarenta minutos – e curiosamente uniforme.

DVD Attera Orbis Terrarum – Part II - Dark Funeral

Já o segundo disco conta com um show em São Paulo, e como extras, outras filmagens feitas por fãs durante a turnê que o Dark Funeral fez pela América Latina, além de um trailer de divulgação da primeira parte da obra. Bem, e não é sempre que um dos maiores expoentes do black metal mundial lançam material com um show no país. Algumas bandas extremas já haviam lançado CDs, como o Monstrosity, o Incantation e o Malevolent Creation – são as que me recordo no momento - mas nunca um DVD com um show em nossa terra.

Tuff (Inferno Club, São Paulo, 13/08/11)

Fotos por Ingrid Simmons
Mas nesse dia 13 de agosto, a Glamnation era mais especial ainda: a atração internacional convidada era a banda americana TUFF! Pela segunda vez no país, o vocalista Stevie Rachelle aterrizou por aqui acompanhado do baixista Todd “Chase” Chaisson, integrante da banda TUFF no álbum “What Comes Around Goes Around”, disco de maior sucesso do grupo, lançado em 1991.

Separados no nascimento: Till Lindemann e Cássia Eller

http://whiplash.net/materias/humor/136514-rammstein.html

Separados no nascimento: Bruce Dickinson e Leopoldo Pacheco

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