4 de agosto de 2011

Black Gives Way to Blue - Alice In Chains

Antes de mais nada, nos posicionemos sobre a história da banda. O Alice In Chains se formou no final dos anos 80, na junção de ex-bandas de Layne Staley (vocais) e Jerry Cantrell (guitarras e vocais). A banda ainda incluía Mike Starr (baixo) e Sean Kinney (bateria). Rapidamente gravaram um EP de sucesso que os levou a gravar o primeiro disco, "Facelift". O álbum demorou a decolar, mas com a ajuda dos singles "Man In The Box" e "Sea Of Sorrow", alcançou o sucesso e ajudou a banda a obter um lugar na turnê "Clash Of The Titans", que traziam 3 dos Big Four: Anthrax, Megadeth e Slayer. Após a turnê, a banda retornou ao estúdio, com a intenção de gravar um novo álbum, mas acabou gravando faixas acústicas que acabaram se tornando o EP "SAP". Em 1992, a banda entraria em estúdio novamente para gravar seu maior sucesso: "Dirt". Foram escalados para abrir para Ozzy Osbourne e de sua banda conseguiram seu novo baixista: Mike Starr (faleceu recentemente, em março deste ano) saiu e foi substituído por Mike Inez. Novamente no estúdio em 1993, a banda gravou um segundo EP acústico, "Jar Of Flies", que conseguiu a façanha de ser o único EP a alcançar o topo da parada americana. A banda deveria excursionar com o Metallica e o Suicidal Tendencies, mas foi impedida graças ao vício em heroína de Staley. Começava aí uma longa história de abuso de drogas pelo vocalista Layne Staley, que eventualmente causaria sua morte em 2002.

A Ferro e Fogo - Harppia

A banda teve três trabalhos de estúdio lançados: A Ferro e Fogo (1985), Sete (1987) e Harppia's Flight (1997). Com exceção deste último, suas músicas são cantadas em português. Suas letras se remetem a temas como magia negra, guerras e o duro cotidiano.

Harsh Realities - Death Toll 80k

Fui surpreendido por um grind ultraviolento e muito, muito sujo, remetendo aos ótimos tempos do álbum “From Enslavement to Obliteration”, considerado por muitos (eu me incluo – é meu favorito de toda a minha coleção – vide resenha neste link) o melhor trabalho do Napalm Death. Até o vocal lembra o do Lee Dorian!

Shadowcast - Insidious Disease

Apesar de ter tomado forma na Noruega de 2004, é compreensível que, devido aos compromissos de cada músico com suas respectivas bandas, seu debut tenha demorado tanto para chegar ao público. A estreia em disco ocorreu somente em 2010, após o Insidious Disease obter ótimo feedback por parte do público e crítica durante a apresentação no Wacken Open Air no ano anterior, o que culminou em um contrato com a Century Media Records.

Necropolis Transparent - Lock Up

Em seu terceiro álbum de estúdio, esse dream team formado por Nick Barker (bateria), Shane Embury (baixo), Tomas Lindberg (vocal) e Anton Reisenegger (guitarra) mais uma vez arregaça crânios com o mais violento esporro sonoro.

Frail - Before the Rain

Tudo aquilo que ouvimos em seu álbum de estréia, ouvimos nesse Frail. Guitarras pesadas, melodiosas dando aquela atmosfera desoladora e com um destaque nos vocais. Nesse novo trabalho abanda conta com Gary Griffith (ex-Morgion) e para quem já está familiarizado com seus vocais em sua antiga banda já sabe o que esperar do rapaz.

No Place to Hide - Santarem

Tendo sido formada em 1998, na cidade de São Paulo, pelos amigos Alex Andreoni (guitarra) e Fernando Witcoske), a banda SANTAREM chega a seu terceiro álbum, este maravilhoso “No Place to Hide”, novamente lançado pela Die Hard Records (gravadora que sempre tem apoiado o metal nacional), sendo sucessor dos aclamados “Santarem” (2001) e “Downtown Station” (2004).

Against The Storm - Annihilation

A aniquilação começa com "Torture With Hate" com muita fúria nas baquetas, é de arrepiar. Os vocais bem rasgados parecem possuídos e as guitarras com excelentes riffs demoníacos. "Contempt" é mais largada no começo e a pancada volta com bases metralhantes assim como em "Sacrifice Of Existence" que é bem marcante. "At War" não foge à regra e parece que estamos no centro de uma batalha de riffs poderosos. A bateria de Gabriel Teykal (ex-Abhorrent) está arrasadora neste álbum.

Distiling Hatred - Oligarquia

O vocal de Max Hideo é forte e impõe respeito, enquanto bateria, guitarra e baixo ficam no feijão com arroz, proposta que acompanha a banda desde o início. As faixas são em sua maioria aceleradas, mas não chegam à velocidade extrema, e as poucas variações de andamento durante as canções acabam sendo o diferencial de “Distiling Hatred”.

Clapton - Eric Clapton

O disco mostra um músico de blues que flerta em alguns momentos com o jazz, diferente do seu primeiro disco, aonde se encontra um jovem guitarrista despejando solos, e riffs de rock com uma grande flertada com o blues.

Ultrawired - Dope Stars Inc.

Por acaso entrei no TPB e encontrei lá um disco novo da banda italiana Dope Stars Inc.
Baixar gratuitamente? Sim!
O Ultrawired segue uma mistura de rock com música eletrônica, cyberpunk e diversos sintetizadores, com temáticas abordando filmes, videogames, pirataria e revolução.

Glorius Collision - Evergrey

Pouco depois de passar por um dos piores rachas de sua história, um furto que deixou a banda com um terrível prejuízo (fato ocorrido enquanto excursionavam pela europa, o ônibus foi roubado com grande parte do equipamento da banda) e a falência da SPV, antiga gravadora da banda, Tom Englund e Rikard Zander provaram que a força de vontade é o fator que move o rock pesado nos dias atuais.

Invaliable Darkness - Dimmu Borgir

Caramba, que material impressionante esse daqui, lançado no Brasil pela Laser Company, empresa que há 20 anos lida com o rock e suas vertentes de maneira excepcional! Um DVD duplo acompanhado de um CD de uma das bandas que mais conquistou espaço no cenário black metal nos últimos anos, a Dimmu Borgir.

Nuclear Assault (Carioca Club, São Paulo, 30/07/11)

Como de costume nos últimos anos, a cidade de São Paulo recebeu mais um expoente do Thrash Metal 80's: o NUCLEAR ASSAULT. No show realizado neste sábado (30), com duração de apenas uma hora, a banda estadunidense concentrou seu repertório na fase em que gravou seus três primeiros álbuns (entre 1986 e 1989). Esperando por isso, o público não decepcionou e compareceu em bom número ao Carioca Club.

Evergrey (Carioca Club, São Paulo, 29/07/11)

6ª Feira, um calorzinho fora do normal pro inverno paulistano. Algumas pessoas preferem sair do trabalho e ir direto para casa descansar. Outros fazem um happy hour no bar logo ali na esquina. E tem aqueles que preferem ver o show do EVERGREY.
Quem escolheu a última opção para começar o fim-de-semana, não deve ter se arrependido. Porque mesmo com o Carioca Club meio vazio, a banda fez uma apresentação digna, para dizer o mínimo.