Cheguei por volta de 15h no festival, e a entrada foi tranquila. Aliás, o transporte especial disponibilizado funcionou perfeitamente também, com o ônibus saindo até adiantado do horário e indo direto para a Cidade do Rock. Já dentro, me dirigi para o Palco Sunset, pois o show do Matanza com B.Negão já tinha acabado e queria me posicionar para o show do Korzus e seus diversos convidados. A banda entrou mandando um poderoso thrash metal, que infelizmente foi completamente diluído pela qualidade do som. Meus caros, o som estava HORRÍVEL!! Ia e voltava, abafado, sem potência. Sabe aquele bar da esquina que toca Calypso (arghh!)? Deve ter um som melhor... Mesmo assim, Marcello Pompeu, o vocalista da banda, regia a platéia e clamava em tons patrióticos (até pediu pra galera cantar um trecho do hino nacional...). Após alguns petardos próprios, a banda começou a chamar seus convidados: começou com o Shmier, do Destruction, depois com o Mike Clark, do Suicidal Tendencies, e o East Bay Ray, do Dead Kennedys. Foi quando tocavam "California Ubber Alles" que o vocalista de um projeto doido lá perdeu a voz de vez e o nosso B.Negão voltou novamente no palco pra salvar a música. Pra fechar os "encontros", João Gordo, do lendário Ratos de Porão, entrou pra cantar "Beber Até Morrer". Não sem antes dar um sonoro esporro, pedindo respeito com as bandas nacionais. Alguns podem ter entendido que esse esporro foi com a platéia, mas eu acho que foi com os organizadores do festival, que capricharam na escalação esdrúxula, deixando Korzus, Angra e Sepultura relegados a um quinto plano, chamando para o palco principal bandas totalmente desconhecidas do público brasileiro de heavy metal.