12 de janeiro de 2011

Drowning Pool: negando relação com tiroteio no Arizona


Em resposta à algumas publicações de imprensa, que criaram conexões entre a canção “Bodies” e o homem acusado dos tiroteios no estado norte-americano do Arizona, no sábado (8), a banda DROWNING POOL postou em seu site uma declaração oficial.
O jovem Jared Loughner, 22 anos, é acusado de ter atirado com uma pistola semiautomática na deputada democrata Gabrielle Giffords e em outras 19 pessoas, durante um evento político na frente de um supermercado de Tucson, no Arizona. Seis pessoas morreram, incluindo uma menina de nove anos e um juiz federal. Giffords ainda está internada, em estado grave. Em seu canal oficial no YouTube, Loughner marcava como favorito um vídeo no qual um homem mascarado queimava uma bandeira dos Estados Unidos ao som da música “Bodies”. O vídeo levou então a alguns comentários e especulações sobre como o assassino teria sido diretamente influenciado pela canção.
"Ficamos devastados neste final de semana ao descobrir que estes trágicos eventos tinham acontecido no Arizona e nossa música tinha sido interpretada de maneira equivocada”, afirma o grupo em texto publicado no Drowningpool.com. “[a música] 'Bodies' foi escrita para falar sobre a irmandade no moshpit e nunca intencionou falar sobre violência”. Ainda de acordo com o texto, “alguém que usa um vídeo com uma interpretação errônea, como combustível para atos de violência, só mostra o quão doentio ele realmente é. Nós apoiamos aqueles que fazem o possível para manter a América segura. Nossos corações estão com as vítimas desta tragédia e seus familiares”, completa a declaração.
Na verdade, esta não é a primeira vez que o DROWNING POOL é forçado a defender a música “Bodies” – que durante algum tempo foi usada como parte de um método de tortura em Guantanamo Bay e foi listada como uma das favoritas pelos soldados estadunidenses, antes de entrarem em combate.
Fonte desta matéria: New Musical Express

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