Os primeiros álbuns dos Beatles e Kinks abriram o caminho para que os seminais Badfinger e Big Star (foto) desenvolvessem o Power Pop em definitivo, ainda entre o final dos anos 60 e início dos anos 70. E, ao contrário do que você pode estar imaginando, o Power Pop atingiu um bom nível de variação musical, seja nas viagens psicodélicas de Todd Rundgren, ou no som quase brega do The Raspberries.
O Cheap Trick (foto acima) ficou famoso por fundir hard rock e punk rock ao seu Power Pop, o que resultou em um dos sons mais autênticos de todo o rock! Já o pouco conhecido Nick Lowe captou toda a essência do "rock para pubs e afins", o que resultou em um som bastante simpático, variado, e igualmente representativo para o estilo.
Nos anos 90, quando o Power Pop parecia defasado, o grupo The La's (foto) lançou um único - e ótimo - álbum, o qual pavimentou o caminho para a fusão definitiva entre o Power Pop e o ainda embrionário Indie Rock, o que resultou em uma sonoridade "fofinha" que influenciou muitas bandas novas nos anos seguintes... e continua influenciando...
E, por falar em Indie Rock, vale destacar o Weezer e o Teenage Fanclub como duas das bandas mais conhecidas por manter a essência do Power Pop viva até hoje, ainda que o rótulo em si tenha sido diluído entre outros subgêneros do rock, algo que se tornou necessário para que o mesmo conseguisse sobreviver ao longo dos anos.
Logo, não importa se o Power Pop de uma banda mais é puxado para o Pop/Rock, Indie Rock ou Rock Alternativo em geral, pois a verdade é que o estilo continua firme e forte, mostrando que não perdeu o seu poder, e provando que o rock pode ser mais melódico e "adocicado", sem perder a sua energia inicial. Sim, isso também é rock 'n' roll!
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