Como sempre, o grande destaque do álbum é Robb Flynn , com riffs ultra agressivos e marcantes, além de solos precisos (estando muito bem acompanhado por Phil Demmel neste ponto) , além de estar cantando e urrando como nunca. A cozinha formada por Adam Duce (baixo) e Dave McClain também esta sensacional, com muita pegada, e deixando as músicas bem técnicas e progressivas, mas sem muita frescura.
“Locust”, a faixa seguinte, que já havia sido disponibilizada pela banda para audições, é mais cadenciada e carregada, mas nem por isso menos pesada, com belas melodias vocais e riffs cavalgados de cair o queixo, além de paradas certeiras, com mudanças de climas muito bem encaixadas, lembrando o saudoso tempo de clássicos como “Master of Puppets”, do METALLICA.
“This is the End” é a faixa mais experimental do trabalho, e começa com um suave dedilhado de violão, mas não se enganem: após alguns minutos o negócio volta para o puro thrash metal, com a agressividade e violência sonora rolando soltas, com até alguns “blast beats”! Robb também despeja fartamente seus riffs precisos, e varia muito bem seus vocais, apesar de o refrão ter um “toque” de metalcore, mas nada que tire o brilhantismo da canção.
Já “The Darkness Within” é uma semi “balada”, repleta de passagens variadas e alguns elementos que lembram o Stoner Metal, e bastante peso (na medida do possível para uma balada). O grande destaque são os solos, realmente excelentes e o final da canção, quando partes mais agressivas e outras mais melódicas são apresentadas em um contraste muito interessante e bem arranjado.
Em “Pearls Before the Swine” o disco retoma o caminho mais agressivo, em uma canção puramente thrash metal, que alia partes cadenciadas com outras mais rápidas com grande competência, e como sempre, tendo Robb como destaque, tanto nos vocais, muito bem variados, como nas guitarras (reparem o absurdo de qualidade nos riffs do meio para o final da música). A cozinha também esta destruidora. Outro grande destaque da bolachinha.
A qualidade de gravação também deve ser ressaltada, pois como sempre, está soberba, deixando o som sujo e moderno ao mesmo tempo, tendo sido feita por JingleTown Studios em Oakland, com Robb Flynn como produtor.
Mais um grande clássico destes americanos, podendo ser considerado desde já um dos melhores registros de sua carreira, estando fácil no mesmo nível de “Burn my Eyes” e “The Blackening”, se não for melhor que estes (isso só o tempo dirá). Na minha opinião, o melhor disco de 2011 até o momento. Corram já atrás do seu, e aproveitem que em breve o disco estará sendo liberado no mercado nacional.
Unto the Locust – Machine Head
(2011 – Roadrunner - Importado)
(2011 – Roadrunner - Importado)
Formação:
Robb Flynn - Vocals, Guitars
Adam Duce - Bass
Phil Demmel - Guitars
Dave McClain - Drums
Adam Duce - Bass
Phil Demmel - Guitars
Dave McClain - Drums
Track List:
1. I Am Hell (Sonata In C )
I: Sangre Sani (Blood Saint)
II: I Am Hell
III: Ashes to the Sky
II: I Am Hell
III: Ashes to the Sky
2. Be Still and Know
3. Locust
4. This Is the End
5. The Darkness Within
6. Pearls Before the Swine
7. Who We Are
3. Locust
4. This Is the End
5. The Darkness Within
6. Pearls Before the Swine
7. Who We Are
Nenhum comentário:
Postar um comentário