Lançando seu terceiro
álbum de estúdio, os neozelandeses do ULCERATE deram uma entrevista ao
Blog Intervalo Banger, onde falaram sobre o novo álbum intitulado "The
Destroyers of All", sobre a cena na Nova Zelândia e os planos da banda para 2011.
Em
2007, no Of Fracture and Failure, o Ulcerate ainda era uma banda com 5
membros. Você acha que enxugar o número de membros tornando-se Power
Trio, ajudou a banda no processo de amadurecimento para chegar a sonoridade única que fazem hoje?
Não
muito… a música sempre foi escrita desde sua fundação pelo guitarrista
Michael Hoggard e eu, os outros membros que tivemos somente permitiram
que apresentassemos o som ao vivo. A mudança principal para nós foi o
baixista Paul finalmente tomar conta dos vocais e letras, então
definitivamente tivemos um novo direcionamento nesse departamento.
Se
algo nos é dado que apresenta mais eficiência e uma direção mais
focada, é ótimo para que nossas mentes mantenham um caminho certo para
onde vamos criativamente. Nós estamos atualmente trabalhando com um novo segundo guitarrista, o qual é um amigo de longa data, e será um prazer dividir o palco em um futuro próximo.
Onde
quer que eu leia sobre vocês, a banda é colocada como Brutal Technical
Death Metal. Particularmente acho que o Ulcerate está muito longe dessa
categoria, por trabalhar
elementos muito mais densos, atmosferas muito claustrofóbicas que hoje
já são particulares para a banda. Diria que hoje o Ulcerate criou um
caminho próprio e já não depende mais desse rótulo para ser
categorizado. Como você enxerga o Ulcerate na cena Death Metal hoje?
Acho
que esse é o rótulo que nós caímos, para alguns é a forma de descrição
mais próxima da nossa música em um jeito mais amplo, então eu entendo
isso de uma perspectiva puramente categórica. E sim você está certo, os
elementos de composição que trabalhamos não são os mais típicos do
estilo, então honestamente eu não ligo para o que as pessoas nos marcam -
qualquer definição geral provavelmente não irá cobrir todos os aspectos
de nossa música.
Em termos pessoais ou como outros nos definem na
cena Death Metal, eu não acho que nenhum de nós liga como ou aonde nos
encaixamos na cena, somos o que somos. Já existe tanta homogenização
esses dias, eu posso contar em uma mão a quantidade de álbuns de Death
Metal que eu comprei que eu realmente gostei na última década que não
são apenas a mesma fórmula velha e experimentada.
Leia a entrevista completa no link
http://intervalobanger.tumblr.com/post/2713024001/entrevista-ulcerate
Versão completa desta matéria: Intervalo Banger
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