O Noisecreep conversou com alguns músicos famosos da cena Heavy e perguntou: Qual o pior trabalho que tiveram antes da fama?
Frank Bello (Anthrax): “Meu pior trabalho foi de garçom. Ralava por umas gorjetas. Por isso sei o quanto tenho sorte em levar a vida como músico. Sou muito grato por isso”.
Sebastian Bach: Paisagista. Fiz isso por duas semanas antes de ser demitido por cantar muito alto no trabalho! É verdade”.
Rudy Sarzo (Quiet Riot, Ozzy Osbourne, Dio Whitesnake): “Era 1976 e tinha acabado de chegar em Los Angeles. Estava procurando por um trabalho de meio turno no jornal e vi um que consistia em vender serviço de fotos de bebês de porta em porta. Peguei a vaga. Basicamente tinha que bater nas casas, dizer quem eu era, falar que nossa equipe de fotógrafos estaria ali no sábado para fotografar. Bastava a pessoa pagar com cinco dólares. Tive várias portas batidas na cara, até que uma moça me deu o dinheiro, que era suficiente para pegar um ônibus e voltar para casa. Nem preciso dizer que foi meu primeiro e último dia no pior trabalho que já teve”.
Danko Jones (Danko Jones): “Trabalhei em uma loja de artigos eróticos em Toronto. Achei que era o emprego dos sonhos. No primeiro dia, uma garota muito gostosa apareceu para ver uns brinquedinhos. Achei que era só o começo, mas estava errado. Nos dez meses seguintes, só apareciam perdedores sujos e fedidos. Saí no Halloween. Ainda bem que consegui enterrar a maioria das memórias ruins e ainda aprecio pornografia”.
Christofer Johnsson (Therion): “Meu único trabalho foi em uma serigrafia por dois anos. Fazia de tudo, menos o que importava. Era pesado ficar carregando coisas e lidando com os gases das máquinas. Era feliz por ter um emprego regular e aprendi a valorizar o fato de, desde 1992, viver de música”.
Russell Allen (Symphony X): “Trabalhei em um fliperama. Vendia fichas, limpava as máquinas e o que as pessoas derrubavam de doces e refrigerantes. Achei que ia ser legal, pois adorava games. Mas não podíamos jogar, então virava uma tortura. Nem preciso dizer que fui dispensado por jogar no horário de trabalho”.
Tobias Exxel (Edguy): “Meu pior trabalho foi ser guitarrista. Que horror! Às vezes tinha que tocar mais de duas notas ao mesmo tempo, chamavam isso de acorde. Depois, ainda tinha que fazer aquela coisa rápida e cheia de bends. Um dia, simplesmente tirei duas cordas e finalmente tudo ficou mais fácil e legal! Foi o começo de minha carreira no Edguy. O legal de tocar baixo é que sempre posso tomar umas duas cervejas a mais que os guitarristas antes do show”.
Glenn Five (Anvil): “Se tivesse que escolher apenas um, diria que foi em uma fábrica, com uma máquina que fazia peças de cadeiras de escritório. Minha função era retirar o excesso dos moldes. Era tedioso e a máquina não dava descanso. Sem contar que a temperatura no local chegava a 100 graus, pois eram 50 máquinas funcionando ao mesmo tempo, seis dias sem parar”.
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