Eu poderia citar inúmeros exemplos disso, até mesmo de artistas cujo trabalho eu aprecio, como é o caso de Ed Motta, mas lembro de um caso em particular, ocorrido anos atrás.
O sr. Otto – sim, aquele mesmo do “tempo do Bob/lá do pina de Copacabana”, e que, meses atrás, finalmente conseguiu lançar um bom disco, Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos – usou sua coluna no espaço virtual de sua então gravadora para mostrar sua raiva e rancor por causa de uma crítica negativa, publicada no jornal Folha de São Paulo, em relação ao seu então recém-lançado DVD, mais um produto da série ‘MTV Apresenta’. Até aí, nada de mais. Afinal de contas, defendo a tese de que todo mundo deve se manifestar da maneira que bem entender, desde que dentro dos limites da civilidade.
O problema estava nos argumentos que o referido artista usou para fazer isso: citou que era um cara suburbano, “durango”, que morava no interior do Brasil, mas que conquistou as coisas na raça, que viajava o mundo todo carregando sua arte, que jamais havia desrespeitado ninguém, que sua poesia trazia “contemporaneidade diluída em suas influências rítmicas e musicais” e outras baboseiras pseudo-intelectuais. Sem contar que, no texto, ele não fazia a menor cerimônia em elogiar seu próprio DVD, dizendo que era caprichado, que fazia as pessoas felizes em ter seu show ao vivo em suas casas…
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