Fotos: Matheus Obst
Mas então, as quase 30 mil pessoas que estavam no Anhembi viram o Whitesnake dar adeus e um outro pano de fundo tomar conta do palco onde os dois grupos se apresentaram. No horário marcado, às 22 horas – o que é raro -, o Priest subiu ao palco logo com uma porrada. “Rapid Fire” foi a primeira música do setlist que trouxe somente clássicos da banda.
Tudo bem, em termos musicais, a apresentação do Whitesnake foi, sim, a que mais se destacou, já que a banda possui uma fusão de ritmos bem maior que os britânicos do Priest. Mas a maior parte dos presentes queria mesmo é saber do heavy metal de Rob Halford & Cia.
E não faltaram as motocicletas no palco nem mesmo o tridente característico da banda para aterrissar os fãs em uma espécie de culto à nostalgia do Priest. Não demorou para que o público se agitasse mais e potencializasse a energia em gritos de apoio e músicas cantadas ao pé da letra.
Para se valer de alguns exemplos, “Breaking the Law”, “Victim of Changes” e “Painkiller” foram as mais animadas. Na primeira, Halford sequer cantou. Optou por deixar a platéia ocupar seu lugar. Escolha mais do que sábia. O coro metálico tomou conta do Anhembi.
Por último, o performático Rob Halford, destaque ao lado de Scott Travis, nas baquetas, fez com que a noite terminasse ao melhor estilo. “Living after midnight” fechou o repertório da noite, dando boas-vindas à madrugada paulistana que já havia chegado – o show terminou por volta das 00h15. Duas grandes bandas que fizeram mais um bom show no Brasil. Resta a esperança que voltem mais vezes.
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