3 de novembro de 2010

CDs: Ainda tem quem compre? Tem sim, fãs de Country!


O artigo a seguir é uma tradução de um trecho da edição norte-americana da revista Rolling Stone, edição 1117, de 11 de novembro de 2010.
Enquanto o resto da indústria musical continua aos trancos e barrancos, um gênero parece imune: amúsica country.
Quatro dos álbuns nas 10 primeiras colocações das paradas norte-americanas no meio de outubro - Zac Brown Band, Darius Rucker, Kenny Chesney e Toby Keith são de artistas de [cidade do estado norte-americano do Tennessee] Nashville, e o novo disco de Taylor Swift deve ser o maior vendedor do ano.
O gênero “Country” agora engloba uma gama de estilos mais ampla do que nunca: artistas oriundos do pop como Lady Antebellum e Sugarland, festeiros modernos como Brad Paisley, tradicionalistas teimosos como James Johnson e favoritos do country-rock como a Zac Brown Band.
O segundo disco mais vendido do ano, depois de ‘Recovery’ de Eminem, é ‘Need You Now’, de Lady Antebellum, que já vendeu quase 3 milhões de cópias. “A música country passou por um período difícil quando as pessoas de Nashville não conseguiam distinguir uma coisa da outra”, diz Ken Levitan, que empresaria Johnson e o Kings of Leon. “Agora há mais individualidade. Nem todo mundo soa como o outro.”
De vários modos, Nashville tornou-se o ultimo bastião da indústria musical à moda antiga. Os fãs em sua imensa maioria consomem música no formato CD: 80 por cento deles compram nesse formato e somente 26 por cento baixam da internet.
O radio permanece sendo o principal meio de apresentação de artistas novos, graças às mais de 3000 estações de rádio pelo país, comparadas a 804 de música popular e 350 dedicadas ao rock.
A música country beneficia-se de fãs excepcionalmente leais – e uma indústria de shows que sabe cultivar esse laço. As grandes turnês raramente cobram mais do que 70 a 100 dólares por ingresso.'
Fonte desta matéria (em inglês): Revista Rolling Stone Norte-Americana

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