Stevie Wonder - Songs in the Key of Life (1976)
Origem: Estados Unidos
Produtor: Peter Tosh
Formação Principal no Disco: Stevie Wonder - Michael Sembello - Sneaky Pete Kleinow - George Benson - Ronnie Foster - Herbie Hancock - Dean Parks
Estilo: Soul
Relacionados: Donny Hathaway/Temptations/Al Green
Destaque: Sir Duke
Melhor Posição na Billboard: 1o
O disco mais superestimado de toda a história, e merecidamente. E não é para menos: Songs in the Key of Life é o momento paroxístico na carreira de um dos maiores compositores/intérpretes do pop, de certa forma fechando um ciclo de discos de qualidade ímpar: albums Talking Book, Innervisions e Fulfillingness' First Finale — tudo numa gradação composicional que terminou no álbum que foi o seu projeto mais audacioso (contou com a participação de 130 músicos), um elepê duplo com um extended play que é o vade mecum do soul. Isso numa fase em que o próprio gênero atingiu o seu ápice, junto com os trabalhos dos Temptations (All Directions), Marvin Gaye (What's Goin' On), Al Green (Let's Stay Togheter, e outros. Songs in the Key of Life seria um trabalho de tamanha magnitude que representou quase o ocaso do estilo. Até mesmo Steve não sabia mais o que fazer depois do seu lançamento, no verão de 1976. Ficaria no primeiro lugar da Billboard nos próximos cinco meses, surpreendendo todas as expectativas, tanto de Wonder quanto da Motown, que acertou na mosca em renovar contrato com ele, que já estava sendo requisitado por outros dois selos. Não é para menos: o álbum é um primor da primeira a última faixa, é quase um best of inédito. Sem contar que canções como I Wish, Sir Duke, Another Star ou As ficariam como c ompactos pendurados no topo das paradas por um ano e meio. Wonder daria conta por si só do trabalho de teclados, mas ele ainda contou com a participação de Herbie Hancock no disco, e que muito contribuiu, na pré-produção, no lado jazísitco de canções como Sir Duke. Wonder havia chegado no topo do mundo. A terefa de superar o insuperável era ligeiramente pesada para ele, que só iria voltar a gravar três anos depois — mas nada seria como antes.
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