22 de outubro de 2011

Faces of Bayon: prosseguindo em memória a baterista


Há pouco tempo atrás entrei em contato com esse simpático guitarrista/vocalista, que nos esclareceu sobre o passado recente da banda, a perda do baterista para sua doença bipolar, os planos para o futuro e até sobre o interesse dele pela língua portuguesa.
Gostaria que nos desse uma pequena intro de como surgiu a banda, até a gravação do debut Heart of the Fire?
Matt Smith: Nós começamos a banda no Outono de 2008, com Ron Miles e eu sendo os primeiros a iniciar a banda com ex-membro Nate Westerlind, que nos deixou em abril de 2009, então recrutamos Matt Davis e lentamente começamos a escrever e ensaiar as músicas que estão em “Heart of the Fire”.
Qual foi o primeiro pensamento após receberem a fatídica noticia sobre Matt Davis?
Matt Smith: Nós estávamos em choque completo, nos atingiu duramente, ele era o único que registrou o “Heart of The Fire” todo em seu gravador de CD 18-Track, e para ser honesto com você, se não fosse por Matt, “Heart of the Fire” nem sequer existiria! Foi algo que nunca esperei, mas ele lutou com sua doença bipolar e você conhece alguém que gosta de sofrer dessa doença, então você sabe que não é fácil viver dia a dia. Mas penso nele todos os dias e cada vez que tocamos é em sua homenagem.
Recentemente foi lançado Heart of the Fire e serve como um tributo ao Matt. Vocês chegaram a temer que este álbum não fosse lançado e a banda acabasse mesmo antes de estrear?
Matt Smith: Nós realmente não tínhamos certeza se iríamos continuar com a banda, mas uma vez tivemos o apoio e incentivo de nossos fãs e decidimos continuar em nome de Matt. Não havia motivo pelo qual não devêssemos lançar o CD, porque Matt teve uma influência tão grande sobre como esse CD soaria, e ele tocando nele é muito inspirador e original.
E como está a aceitação desse trabalho?
Matt Smith: As pessoas realmente amam o que ele fez com Faces de Bayon, a gravação de bateria e o CD tem recebido ótimas críticas.
Brimstoned e Ethereality tem um toque sinistro, tanto no instrumental quanto nas vocalizações. Como surgiu a idéia para essas músicas até a concepção final?
Matt Smith: “Brimstoned” e “Ethereality” eram músicas antigas que eu tinha escrito anos atrás com meu projeto solo, St. Hubbins (https://www.facebook.com/pages/St-Hubbins/111853194092) e quando chegou a hora de começar a criar músicas com Faces de Bayon, estas duas foram escolhas lógicas, como eu sempre quis vê-las sendo tocada com uma banda completa e muito pesada.
Mike Brown é o novo baterista, e o que ele tem acrescentado para o som o Faces of Bayon?
Matt Smith: Mike adicionou uma energia totalmente nova e positiva para o som do Faces of Bayon, e ele também tem um ‘jazz background’ e ele traz esse elemento para o nosso som e que deixa bem reforçado.
Sei que ainda é cedo, mas vocês já têm músicas novas, e quando pretendem entrar em estúdio para a gravação de seu segundo álbum?
Matt Smith: Bem, agora só temos duas músicas novas, e provavelmente será lançado como um split 12″ com outra banda ainda este ano, mas como um segundo álbum, provavelmente não acontecerá até o próximo ano.
Quando postei o comentário na pagina no facebook de vocês sobre a resenha que eu fiz, li seu comentário sobre “o pouco que sei de português”, você já esteve no Brasil? Como foi o seu contato com essa língua?
Matt Smith: Eu nunca fui ao Brasil, mas eu trabalhava em uma empresa de tradução e de alguns dos livros que eu trabalhava eram em Português, então eu aprendi um pouco, e também as minhas habilidades de língua espanhola ajudaram com isso também.
Você tem um projeto de Psychedelic Folk chamado St. Hubbins, como anda esse projeto, planos para um novo fulo lenght?
Matt Smith: Agora o meu foco está em Faces de Bayon e o reencontro de minha velha banda Death Metal Engorged (https://www.facebook.com/pages/Engorged/100214686746744?sk=wall), mas estou sempre escrevendo novas canções que são realmente voltadas para St. Hubbins, mas eu gostaria de lançar um novo CD em algum momento do próximo ano ou dois. Esse projeto é uma saída para minhas composições mais tradicionais, ‘não-metal’.


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