Em 1968, os Beatles
fundaram sua própria empresa, a Apple Corps. Apesar da gravadora ter
ficado famosa, ela era só uma divisão dessa enterprise criada pelo
grupo, que não pretendia só lançar discos, mas também trabalhava com
cinema, moda e artigos eletrônicos. Muitos se referem à Apple como uma
das maiores loucuras feitas pelos Beatles. Diante de todas as pirações, disputas, brigas por direitos autorais, o que realmente sobreviveu foi a obra dos Beatles e a memória dos grandes artistas da música pop que o selo Apple lançou.
Até
hoje nunca me esqueço da primeira vez que vi um disquinho com o famoso
logo da maçã verde, que virou a marca registrada da Apple. Era o compacto de Hey Jude, dos Beatles,
lançado em 1968, que meu professor de educação artística levou pra
aula. Naquele instante minha vida mudou. Hoje, ouvindo a canção, meus
olhos se enchem de lágrimas ao recordar a emoção
daquele momento tão especial. Minha nossa! E o lado B do compacto era
“Revolution”, naquele instante parecia que o mundo ia acabar. Fiquei
fascinado com aquele layout, uma capinha preta contrastando com as fotos
da maçã no rótulo do disco. No lado A do disquinho uma foto da maçã
esverdeada. No lado B a maçã cortada ao meio.
Na minha opinião, esse é o selo mais maravilhoso
e cativante da história da música. Se a história da humanidade começou
com Adão e Eva e uma maçã, a história do rock e da música pop também
teve uma maçã e com a embalagem mais atraente que eu já vi. Nem sempre a
maçã teve a mesma cor, mas em alguns casos ela ficava vermelha, como
foi na edição norte-americana do álbum Let It Be dos Beatles.
Nos discos solo dos integrantes da banda também a maçã mudava de cor e
de design constantemente, mas a essência da grande obra dos Beatles prevaleceu e perdurou como feitiço e encanto. Igualzinho aquela história do processo de sedução da cobra e a maçã no paraíso.
Confira a matéria no link abaixo.
Fonte desta matéria: Yahoo!
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