Semana
passada, consegui numa banca de revistas do Aeroporto de Congonhas uma
edição da Classic Rock, uma revista inglesa especializada em rock
clássico. O preço das publicações importadas por aqui não são
convidativos: cerca de R$ 60 cada revista de música. Mas essa edição de
agosto valia só pela capa. O título da matéria é “The Last Album and The
Last Days of Jim Morrison”. Na verdade, são duas capas encartadas
formando um recorte na foto do Doors, lembrando a capa do álbum “L.A.Woman” de 1971 – aliás, o último álbum do Doors gravado com Jim Morrison. Na matéria, com uma série de entrevistas, os integrantes dos Doors
falam sobre as gravações de L.A.Woman e amigos parisienses desvendam
alguns mistérios sobre a morte de Jim Morrison, em julho de 1971.
L.A. Woman é um dos meus discos favoritos do Doors,
principalmente pela sua pegada mais blues. A capa idealizada pelo
artista Carl Cossick é uma verdadeira obra-prima. Alguns detalhes fazem a
diferença nessa embalagem. A janela aberta no meio da capa que tem o
nome ‘Doors’ em alto relevo traz uma foto do grupo como se estivesse
estampada em filme numa vidraça, contrastando com o amarelo do encarte. A
foto do encarte é chocante, traz o corpo de uma mulher crucificada num
poste de luz. Há muito tempo, quando “L.A. Woman” foi lançado no Brasil –
lá por volta de 1972 -, a capa foi totalmente modificada e nenhum
desses detalhes apareciam. Com o passar do tempo, essa capa começou a
ficar rara e fora de catálogo, os preços aumentaram assustadoramente nas
lojas lá fora e nos sites de leilão, como o ebay, por exemplo. Para minha surpresa, essa semana, depois de comprar
a revista, lembrei que essa capa em especial ainda me faltava e entrei
no ebay à procura desse item de colecionador. Encontrei um exemplar em
estado razoável por US$ 20 e, rapidamente, adquiri minha tão sonhada
cada de “L.A. Woman” do Doors.
L.A. Woman é um dos meus discos favoritos do Doors
Confira a matéria na íntegra no link abaixo.
Fonte desta matéria: Yahoo!
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