Falando em Via Funchal, a casa mostra um total despreparo e descaso ao lidar com seus clientes, mas isso fica para uma outra hora.
Rapidamente, estava tudo pronto para a entrada do Machine Head no palco. Luzes apagadas e eles entram com a clássica “Imperium”, levando os fãs ao êxtase. Seguida da maravilhosa “Beautiful Morning”, uma coisa já era clara; o som estava horrível e talvez até pior que o Sepultura. O pior; o mesmo não melhorou durante toda a apresentação. Completamente embolado, não era possível entender cem por cento das palavras dirigidas pelo frontman Robb Flynn ao público. A caixa da bateria também se mostrava inaudível. Tentei caminhar pelo Via Funchal para ver se o problema era a localização, mas isso não se confirmou. Mesmo estando quase a frente do palco, o som ainda estava sofrível.
Depois de algumas faixas do novo álbum, “Locust”, a banda apresenta a clássica “Old” do esplêndido “Burn My Eyes”, um marco do gênero. A excelente “Aesthetics of Hate”, do também esplêndido “The Blackening” continua o show. Uma pena que o som estragasse a tal ponto uma apresentação coesa dos norte-americanos. Depois da porrada “Ten Ton Hammer”, a banda sai do palco por aproximadamente 10 minutos. A meu ver, isso mostrava uma tentativa de melhorar o som.
Porém, o inesperado ocorreu. A banda volta ao palco com a linda “Halo” e na seqüência emenda seu maior clássico “Davidian”. Arrisco dizer que o som estava ainda pior! No entanto, pior mesmo foi uma pergunta que me fiz: “Davidian agora? Eles fecham os shows com Davidian!”. Depois de uma hora e vinte minutos de apresentação (considerando os 10 minutos de intervalo), e sem uma despedida coerente, o Machine Head deixa o palco e em poucos segundos a luzes estavam acesas e o roadies estavam desmontando todo o equipamento.
Depois de vinte anos de espera, o Machine Head vem ao Brasil. Com um som pífio e um show burocrático, a banda se despede do palco não fazendo jus ao nome que tem e, principalmente, os fãs que lá estavam. A expectativa que fica, é para que nos próximos shows da turnê brasileira Robb Flynn caia na real e faça um show que possa ao menos comprovar que eles são uma boa banda de Thrash Metal.
Set list Sepultura:
1. Intro
2. Arise
3. Refuse/Resist
4. Kairos
5. Just one Fix (Ministry Cover)
6. Dead Embyonic Cells
7. Convicted in Life
8. Attiude
9. Choke
10. What I Do!
11. Relentless
12. Firestarter (Prodigy Cover)
13. Troops of Doom
14. Septic Schizo / Escape to the Void
15. Meaningless Movements
16. Seethe
17. Polícia (Titãs Cover)
18. Teritorry
19. Inerself
2. Arise
3. Refuse/Resist
4. Kairos
5. Just one Fix (Ministry Cover)
6. Dead Embyonic Cells
7. Convicted in Life
8. Attiude
9. Choke
10. What I Do!
11. Relentless
12. Firestarter (Prodigy Cover)
13. Troops of Doom
14. Septic Schizo / Escape to the Void
15. Meaningless Movements
16. Seethe
17. Polícia (Titãs Cover)
18. Teritorry
19. Inerself
Encore:
20. Roots Bloody Roots
20. Roots Bloody Roots
Set list Machine Head:
1. Imperium
2. Beautiful Morning
3. Locust
4. The Blood, The Sweat, The Tears
5. I am Hell (Sonata in #C) (primeira vez tocada ao vivo)
6. Bulldozer
7. Old
8. Aesthetics of Hate
9. Darkness Within (primeira vez tocada ao vivo)
10. Ten Ton Hammer
11. Halo
12. Davidian
2. Beautiful Morning
3. Locust
4. The Blood, The Sweat, The Tears
5. I am Hell (Sonata in #C) (primeira vez tocada ao vivo)
6. Bulldozer
7. Old
8. Aesthetics of Hate
9. Darkness Within (primeira vez tocada ao vivo)
10. Ten Ton Hammer
11. Halo
12. Davidian
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