Segue uma carta aberta de Deus-Todo Poderoso para o bastião do Heavy Metal na mídia mundial, o radialista e apresentador do programa ‘That Metal Show’ no canal televisivo VH1, EDDIE TRUNK:
“Caro Eddie,
Você pode ter notado no decorrer das últimas semanas que o gênero de música que você cobre e a área geográfica na qual você reside foram impactadas por tragédia e desastres naturais. Eu estou escrevendo essa carta para informar-lhe que esses atos de deus foram perpetuador por mim, o primeiro e unido DEUS DO METAL porque eu não agüento mais seu ego inflado e sua contínua autopromoção. No dia 24 de Agosto de 2011, você tweetou, “Sou citado no obituário de Jani Lane na Rolling Stone com os Chilli Peppers na capa. Ele estará no That Metal Show na noite de sábado.” PT Barnum segue você no Twitter aqui no Céu e até ele disse, “Você só pode estar de brincadeira comigo!”. Suas contínuas ações para se autopromover me deixaram sem opção a não ser desencadear a fúria do furacão Irene sobre a casa deSebastian Bach.
Pra ser claro, Eddie, eu não acho que você seja um mau sujeito. O rádio é um ramo difícil e você se saiu bem nele e se fez vencedor para um gênero de música que é por diversas vezes subestimado ou ignorado. Mas você também é meio trouxa. Você de fato acredita que Coney Hatch é uma das melhores bandas da história do Canadá? Todo mundo sabe que o Canadá NUNCA produziu uma banda decente. Mas essa carta não tem nada a ver com suas questionáveis posições e apoio a bandas medíocres ou piores. Todos nós temos prazeres culpados e parece que o Coney Hatch é um dos seus (eu, particularmente, curto RIOT).
Não, Eddie, eu estou escrevendo isso porque você tem um desejo patológico de ser o centro das atenções não importa qual seja a história. Ronnie James Dio morre «ele te manda um salve, a propósito. Ele teria feito isso, mas está matando dragões e caçando arcos-íris. Você sabe como é aquele Ronnie!» e você posta textos e faz programas que levam a discussões sobre como Ronnie gostava de você e quanto você sentiu a morte de Ronnie. Jani Lane morre e você já tweeta que você foi mencionado no obituário do cara em uma revista. Daí você promove seu livro no seu programa dizendo que foi Rob Halford, que através de seus cinco mil tweets a respeito, já entendi que foi ele – que usou meu nome em vão como ‘Metal God’ no plano mortal- quem escreveu o prefácio. Infelizmente, Eddie, esse tipo de promoção não é boa o suficiente pra você, é?
Daí no mesmo dia que você Tweetou que você tinha sido mencionado num obituário numa revista (primeira vez que algo assim rolou no Twitter, acredito eu), você também tweetou “podemos, por favor, enterrar o termo ‘hair band’. É o termo que as pessoas usavam para referir-se a quase todas as bandas dos anos 80. Não é um elogio às bandas ou à cena delas.” Você está falando sério, Eddie? O site pro qual essa carta foi feita tinha mais acessos às 5 da manhã do que todas aquelas bandas tiveram juntas desde 1991. Quando você diz ‘Motown’ você logo pensa em The Temptations, Four Tops, Marvin Gaye e todos os outros grupos que gravaram praquela gravadora e o som prontamente identificável naqueles grandes discos. O The Cars é rotulado como New Wave, mas além de sintetizadores e gravatas finas, eles eram mesmo New Wave? Ric Ocasek reclamou disso? E quanto a Dixieland, Jazz, Rockabilly, Southern Rock, Skater Punk ou todo outro rótulo usado para descrever uma banda e seu som? Hair Metal ou bandas de Hair Metal funciona como um termo descritivo porque todo mundo sabe a respeito de que tipo de banda você está falando quando você o invoca. As bandas tinham aparência similar e muitos sons similares. Algumas eram boas, algumas eram ruins pra cacete e a maioria era simplesmente medíocre ou esquecível, na melhor das perspectivas. O fato de que você está lutando contra algo que você considera um rótulo depreciativo 20 anos depois da maioria dos ouvintes de música ter perdido interesse nisso é meio patético e hipócrita, Eddie, ainda mais quando consideramos que você trabalha e recebe um cheque da Sirius-XM, que transmite uma estação de rádio chamada ‘Hair Nation’. A pasta de dente saiu do tubo, Eddie. Boa sorte lutando contra moinhos de vento e tentando colocar a pasta de volta pra dentro agora.
Então, concluindo, Eddie, eu quero gostar mais de você, sério, eu quero. Mas você me deixa nervoso e eu faço coisas estranhas quando estou bravo. Seu ego inchado me fez trazer Jani Lane para casa. Quando você atraiu atenção para si própria, eu fui forçado a causar um terremoto na costa leste dos EUA na esperança que ele lhe traria de volta à realidade. Quando isso não surtiu efeito, eu não tive escolha a não ser inundar a casa de Sebastian Bach. Divulgue seus programas e seu livro, Eddie. Promova as bandas que você gosta, mas não quero nem pensar se você mandar mais um Tweet divulgando que você foi citado em um obituário ou retweetar um elogio de um fã – eu vou lançar minha fúria sobre Kip Winger, Scott Ian e todos os ex e atuais membros do seu amado UFO. Você trabalha bem, Eddie. Só pare de ser um mala sobre isso.
Honestamente,
O Deus do Metal
PS: O incêndio na (casa noturna) The Station? Fui eu. Eu sempre achei que Jack Russel do Great White era um cuzão.”
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