15 de novembro de 2010

Motorhead: "E daí se eu bebo?", pergunta Lemmy


Tim Nixon, do The Sun, conduziu uma entrevista com Lemmy Kilmister, a mente por trás do MOTÖRHEAD. Seguem alguns assuntos abordados.
Sobre seu lendário estilo de vida:
“Todo tipo de coisa sobre mim é lendário, não apenas os excessos. Aliás, para mim, nem são excessos mesmo. O que você faz diariamente é normal, certo? Quem se importa se eu bebo? E daí?”.
“Não vou promover isso como estilo de vida. Não quero que alguns garotos morram porque ficaram bêbados por minha causa. Se você disser que eu bebo tanto após 35 anos de Motörhead, eles podem pensar: ‘oh, eu posso fazer igual’”.
“Minha voz se dá bem com cigarros. É parte do treino. Tenho que continuar fumando. Se parar, minha voz irá sofrer. Provavelmente não conseguiria fazer meu trabalho se parasse de fumar e beber”.
“Meus antepassados disseram que fumar faz bem. Um conselho foi que isso ajuda a respirar, pois limpa as passagens”.
Sobre se recusar a se comprometer:
“Não faço músicas para vocês, faço para mim. Se eu gostar, vocês vão ouvir. Se também aprovarem, é legal. Mas senão, estou pouco me lixando. Não ouçam o que as gravadoras querem, eles não sabem merda nenhuma. Vendem a música como feijão”.
“Quando assinamos com a Sony, esses filhos da puta apareceram com suas esposas e filhos para uma visita enquanto trabalhávamos. Eu disse: ‘vão se foder, não escrevo sobre pessoas como vocês, certo? Vão à merda!'”.
Mulheres:
“Não transei até os 17 anos. Vivia no norte do País de Gales, a coisa é lenta por lá. Nunca casei nem vivi com a mesma garota por mais que dois anos. Então, penso que é normal ter uma diferente a cada semana. Caçar garotas é um exercício. É preciso se esforçar. E nada é fácil quando se tem 64 anos, pode acreditar”.
Matéria original: Blog Van do Halen

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