Tony Iommi, Ronnie James
Dio, Geezer Butler e Vinny Appice adotaram o nome Heaven & Hell
desde que se reuniram em 2007. A mesmíssima banda, junto com o
tecladista Geoff Nicholls, já lançou três álbuns sob o nome Black
Sabbath.
O disco que empresta seu título ao grupo, Heaven and Hell
(1980), foi gravado com Bill Ward na bateria. Membro da formação
original, Ward deixou a banda pouco depois. Vinny Appice foi chamado às
pressas para que a turnê de lançamento pudesse continuar.
O primeiro álbum gravado com Appice foi Mob Rules (1981). Na época, Ozzy Osbourne, então em carreira solo, apelidou a formação de "Geezer e os três carcamanos" (Geezer and the three Wops), referência pouco simpática aos sobrenomes italianos de Iommi, Dio e Appice.
Mob Rules foi seguido pelo primeiro registro ao vivo lançado oficialmente pelo Sabbath, Live Evil (1982). Logo em seguida, Dio e Appice debandaram. Ward reassumiu seu posto atrás da bateria para o lançamento de Born Again (1983), primeiro e único com Ian Gillan nos vocais. Seu Deep Purple estava inativo na época.
Após a saída de Gillan para reunir o Purple, em 1984, Iommi atravessou sete anos de grande instabilidade, permanecendo como único membro original em inúmeras formações de curta duração. As idas e vindas perduraram até que, como um arco-íris no escuro, Dio, Geezer e Appice retornaram de uma vez só para gravar Dehumanizer (1992), considerado o álbum mais pesado da história da banda.
Ao fim da turnê do Dehumanizer, Iommi propôs que o Sabbath fizesse dois shows extras na Califórnia (EUA), abrindo para a banda de um cara chamado Ozzy. Dio, já livre de compromissos contratuais com a banda, pulou fora. A recusa proporcionou duas noites históricas: emprestado pelo Judas Priest, Rob Halford cobriu sua ausência nos shows, em 14 e 15 novembro de 1992. Ele repetiu a experiência em 2004, quando Ozzy ficou doente.
Meses depois, o vocalista Tony Martin, que havia sido dispensado para o retorno de Dio, foi chamado de volta. Competente, ele segurou as pontas até a tão sonhada reunião de Iommi, Ozzy, Butler e Ward, em 1997. O retorno rendeu o duplo ao vivo Reunion (1998). O álbum contém as duas únicas faixas compostas desde a volta com Ozzy: Pyscho Man e Selling My Soul.
Com as atividades paralelas de todos os membros - principalmente Ozzy, com sua carreira solo e série de TV - houve um longo período de inatividade. Em 2004 e 2005, a banda se apresentou no Ozzfest, e em 2006 adentrou o Hall da Fama do Rock, homenageada pelo Metallica.
Foi quando a gravadora apresentou a idéia da coletânea The Dio Years (2007). Para o lançamento, Iommi e Dio criaram três novas músicas: The Devil Cried, Shadow of the Wind e Ear in the Wall. Com o sucesso da turnê posterior, o grupo lançou seu primeiro álbum de inéditas em 17 anos.
O HEAVEN & HELL (Tony Iommi,
Ronnie James Dio, Geezer Butler, Vinny Appice) decidiu provocar a
curiosidade dos fãs ao incluir um misterioso detalhe na capa de seu
próximo álbum, "The Devil You Know", com lançamento previsto para 28 de
abril de 2009.
O primeiro álbum gravado com Appice foi Mob Rules (1981). Na época, Ozzy Osbourne, então em carreira solo, apelidou a formação de "Geezer e os três carcamanos" (Geezer and the three Wops), referência pouco simpática aos sobrenomes italianos de Iommi, Dio e Appice.
Mob Rules foi seguido pelo primeiro registro ao vivo lançado oficialmente pelo Sabbath, Live Evil (1982). Logo em seguida, Dio e Appice debandaram. Ward reassumiu seu posto atrás da bateria para o lançamento de Born Again (1983), primeiro e único com Ian Gillan nos vocais. Seu Deep Purple estava inativo na época.
Após a saída de Gillan para reunir o Purple, em 1984, Iommi atravessou sete anos de grande instabilidade, permanecendo como único membro original em inúmeras formações de curta duração. As idas e vindas perduraram até que, como um arco-íris no escuro, Dio, Geezer e Appice retornaram de uma vez só para gravar Dehumanizer (1992), considerado o álbum mais pesado da história da banda.
Ao fim da turnê do Dehumanizer, Iommi propôs que o Sabbath fizesse dois shows extras na Califórnia (EUA), abrindo para a banda de um cara chamado Ozzy. Dio, já livre de compromissos contratuais com a banda, pulou fora. A recusa proporcionou duas noites históricas: emprestado pelo Judas Priest, Rob Halford cobriu sua ausência nos shows, em 14 e 15 novembro de 1992. Ele repetiu a experiência em 2004, quando Ozzy ficou doente.
Meses depois, o vocalista Tony Martin, que havia sido dispensado para o retorno de Dio, foi chamado de volta. Competente, ele segurou as pontas até a tão sonhada reunião de Iommi, Ozzy, Butler e Ward, em 1997. O retorno rendeu o duplo ao vivo Reunion (1998). O álbum contém as duas únicas faixas compostas desde a volta com Ozzy: Pyscho Man e Selling My Soul.
Com as atividades paralelas de todos os membros - principalmente Ozzy, com sua carreira solo e série de TV - houve um longo período de inatividade. Em 2004 e 2005, a banda se apresentou no Ozzfest, e em 2006 adentrou o Hall da Fama do Rock, homenageada pelo Metallica.
Foi quando a gravadora apresentou a idéia da coletânea The Dio Years (2007). Para o lançamento, Iommi e Dio criaram três novas músicas: The Devil Cried, Shadow of the Wind e Ear in the Wall. Com o sucesso da turnê posterior, o grupo lançou seu primeiro álbum de inéditas em 17 anos.
Os números na capa
A pequena figura de um anjo demoníaco, impressa entre o nome da banda e o título do disco, aparece cercada pelos números "25" e "41", sem nenhuma razão aparente. Esta é praticamente a única diferença entre a capa anunciada oficialmente e a versão que circulou na Internet alguns dias antes.
O site Black Sabbath Online, mantido há 14 anos pelo fã de carteirinha Joe Siegler, levantou algumas teorias a respeito:
– 41 poderia ser considerado como o número de anos desde o início do Black Sabbath (1968-2009; os primeiros ensaios aconteceram em 1967, ainda sob o nome "Earth", alterado alguns meses mais tarde);
– 25 + 41 = 66, o que poderia ter algo a ver com 666, "O Número da Besta";
– 41 é o número de músicas lançadas pelo Black Sabbath com Dio, incluindo as 14 faixas do "Live Evil" (1982) e descontando a faixa-bônus das versões norte-americana e japonesa do álbum "Dehumanizer" (1992). O número seria uma indicação de que banda cotinua sendo o Black Sabbath, apesar da mudança de nome.
Questionado sobre a validade dessas suposições, o contato de Joe Siegler na Rhino Records respondeu que nenhuma delas se aproxima do verdadeiro motivo. A empresária e esposa de Geezer Butler, Gloria, teria ido mais longe: "isso é o melhor que você consegue?", brincou.
Siegler alegou ter guardado para si outra solução para o mistério. "Um passarinho me contou que provavelmente estou certo, mas ainda preciso confirmar", relata o fã, cuja proximidade com a banda é suficiente para ele ter promovido o sorteio de uma cópia autografada do novo álbum.
Posteriormente o significado dos números foi revelado por Geezer Buttler.
“Vi toneladas de explicações em fórums na internet! E algumas delas são bem engraçadas! [risos].
Mas o verdadeiro significado por trás dele é bem simples. Nós sempre tivemos aquele demônio com asas, e a gravadora queria que o usássemos mais uma vez nesse álbum. Então pensamos que ao invés de fazermos a mesma coisa novamente, decidimos lançar mão de algo diferente. Apareci com um verso da Bíblia. É uma parte de Mateus, capítulo 25, versículo 41. O verso começa assim: ‘Então Ele dirá que aqueles à sua esquerda, ‘separem-se de mim, amaldiçoados, no fogo eterno que foi preparado pelo demônio e seus anjos’. O verso fala sobre aqueles que se sentam à esquerda de Deus, que irão para o inferno. É isso.”
A inspiração da capa? Satan, claro!
A dúvida em torno dos números é um caso à parte. A capa chama muito mais a atenção pelo forte conteúdo retratado. A macabra figura veio diretamente de uma ilustração criada pelo norueguês Per Øyvind Haagensen, conhecido por suas contribuições para jogos digitais como "Lord of The Rings: The Conquest" e "Age of Conan - Hyborian Adventures".
Estamos falando de vendas. A meta dos que comercializam música sempre se resumiu a ganhar destaque nas prateleiras. Com a demanda por CDs em queda livre, chegou a hora de intensificar os apelos.
Que tal um demônio de três línguas segurando 'um certo alguém' sem cabeça e crivado de pregos? A cobra é um acompanhante mais do que óbvio. Como bônus, um ou dois crucifixos. Não se esqueça de colocar 'Devil' no título. Apenas um procedimento padrão...
A escolha de uma ilustração pré-existente é outro indicador. De posse do original criado por Per Haagensen, qualquer pessoa que tenha feito o curso 'Aprenda edição de imagens dormindo' faria o trabalho em menos de uma hora. Alguém falou em diminuir custos e tempo de produção?
Já são quase 40 anos desde o álbum de estréia, e o Sabbath nunca lançou uma capa tão chocante. A aposta tem ares de última cartada: quem sabe como estará a indústria fonográfica dentro de 1 ou 2 anos? Recuperar agora o tema satânico pode causar alguma polêmica, bem-vinda e lucrativa. Além do mais, sempre haverá adolescentes interessados em chocar suas mamães. E esse foi o melhor que puderam fazer...
Felizmente, a 'obra de arte' vem acompanhada de 10 faixas assinadas por alguns do maiores nomes da História do metal. Quem precisa da embalagem?
Fonte desta
matéria: Riffola.Org
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