4 de maio de 2010

Aerosmith: "A depressão quase me matou", diz baterista





O baterista do Aerosmith Joey Kramer tem certeza que teria morrido se não tivesse tratado sua depressão.

O baterista, que lutou contra o vício em drogas em 1980, afirma que a morte de seu pai em 1993 o levou a uma série de comportamentos auto destrutivos porque ele não se permitiu ter tempo para o luto, voltando à turnê menos de duas semanas após o funeral.

Kramer admitiu que a decisão de continuar trabalhando em uma época tão trágica teve impactos sérios em sua saúde, e teme que se não tivesse recebido tratamento ele teria perdido a vontade de viver.

Ele diz: "Eu não passava tempo nenhum com nenhum de meus irmãos ou minha mãe, e eu não passei de fato pelo o processo adequado de luto, porque logo que meu pai morreu eu voltei pra casa, nós o enterramos, e 10 dias depois eu estava na estrada novamente. Acho que levaram dois anos para que eu ficasse em dia com isso (o luto)."

"Minha depressão e ansiedade estavam tão fortes que se eu não tivesse começado o tratamento, existe uma boa chance de que eu não estivesse na sua frente hoje. Tem a ver com a vontade que você tem por dentro de superar o que quer que esteja acontecendo".

Kramer é agora porta voz de uma instituição de caridade em Beverly, Massachusetts, chamada Health % Education Services, Inc, que ajuda crianças e adultos a lutar com problemas como a depressão e o abuso de substâncias.

Fonte desta matéria (em inglês): Contact Music

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