Apesar da banda Bon Jovi ter vendido milhares de álbuns, ainda há críticos que se recusam a dar valor à banda. Richie Sambora, guitarrista do grupo, disse que há uma maneira simples de se lidar com este tipo: ele tenta os ignorar.
“Embora não seja a coisa mais fácil de se fazer,” disse Sambora durante uma recente tele-conferência com jornalistas. "Mas, tipo assim, há tanta coisa boa acontecendo na nossa carreira que é muito difícil se ligar nisso. É como se você fosse um boxeador que está no ringue e leva porrada algumas vezes. Você está destinado a apanhar algumas vezes. Tipo, a vida é assim. E não é todo mundo que vai te amar, nós mantivemos o que nós sempre fomos.
“Ame-nos ou deixe-nos — e felizmente muita gente nos ama. Mas não é todo mundo, então você não pode esperar que todos gostem de você. Mas a gente nunca foi uma banda gostada pelos críticos, é verdade. Você sabe, a gente sempre foi uma banda do público, não uma banda dos críticos.”
Porém, o último lançamento da banda, “The Circle,” recebeu críticas "muito boas", ele disse. Tico Torres, baterista do grupo, falou durante a mesma tele-conferência, que ele concorda com Richie.
“No final das contas, é o povo que vem nos ver e curtir nossa música,” disse Torres. “Eu nunca vou muito atrás da visão de um crítico a respeito de filmes ou livros ou outras músicas. Eu mesmo tenho que ver e ouvir, pois aquela é a opinião de um homem ou de uma mulher. Então você tem que olhar o todo do que você curte, você sabe, você mesmo verificar.”
O exemplo final de aceitação seria conseguir um lugar no Rock ‘n’ Roll Hall of Fame em Cleveland, uma organização que os desprezou. Torres disse que ele não tem pressa de entrarem lá.
“Há muitas bandas boas e só alguns podem ser eleitos por vez,” disse ele. “Então eu não sei. É uma daquelas coisas que não conseguiremos imediatamente. Talvez um dia, eu espero, quem sabe.”
Sambora, por outro lado, explicou porque a banda deveria ser aceita no rock hall. “Depois que você olha nossa história e quantas pessoas fizemos felizes através da nossa música,” ele disse, “sim, eu acho que merecemos estar lá".
“Se eu acho que conseguiremos entrar? Não sei. Na verdade é uma situação política. É quase como concorrer para algum cargo político... A gente se tornou elegível, eu acho, este ano por algum detalhe técnico. Eu acho que você tem que ter 25 anos de carreira e nosso primeiro single foi lançado em 1984, então foi algo instável. Estamos elegíveis este ano, vamos ver o que acontece.”
Agora a banda está focada na turnê, que começará no The Palace of Auburn Hills na próxima quarta-feira. “Bem, o repertório será vasto," disse Richie. "Nós voltaremos no tempo e tocaremos músicas que não tocamos há 20 anos, talvez coisas dos dois primeiros álbuns. A gente tem tanto álbum e tanta música que podemos escolher.”
Há também a possibilidade de tocaram o álbum "The Circle" inteiro durante a turnê, pois segundo Sambora "estamos muito orgulhosos deste álbum e orgulhosos da evolução que esse álbum significa para nós, tanto musicalmente como compositores".
“Certamente escolheremos músicas de álbuns diferentes e, você sabe, meio que intrometê-las no set list, com o tempo," disse Richie. "E tenho certeza de que ouviremos os pedidos dos fãs. Várias vezes os fãs também, tipo, ligam para o fã clube e dizem, 'Ei, toca "Dry County" ou 'Toca alguma coisa obscura tipo "Hardest Part is a Night” do segundo álbum.’”
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