20 de setembro de 2011

Blind Guardian: impressões sobre o show em Curitiba


Eis que em 2011 rolou! Peguei um voo para Curitiba para visitar meu irmão caçula, aproveitar para conhecer a cidade e claro, ir ao show.
Minha esposa não estava muito empolgada e até entendo. Não é muito fã de metal e a única música que conhece da banda darei uma mariola mordida para quem acertar rsrs.
Bom! Não vou escrever como a maioria dos resenhistas aqui escrevem: -" Os músicos são excelentes... O vocalista tinha a plateia nas mãos... A primeira música foi tal, a segunda tal tal... O público cantou em uníssono... etc etc etc". Resenha desta forma é legal. Não estou criticando. Mas ao meu ver é chover no molhado. Quero falar sobre o show de rock, no sentido literal da palavra. Como na música do Roupa Nova, sacam?
O show do Blind Guardian foi alegre, com um pequeno Master Hall quase cheio. Cerveja gelada e clássico atrás de clássico. A banda estava a vontade. Pudera! Os caras são profissionais e fazem isso há mais de 20 anos. Mas mesmo assim deu para perceber que eles amam a profissão e que o público brasileiro, mesmo no frio daquela noite, é um dos mais "quentes" do mundo.
A galera estava tão empolgada que conseguiu - em uníssono =) - adiantar a execução do clássico Valhalla que sempre é tocada no bis. Momento mágico do show!
Não poderia deixar de citar Majesty. Outra porrada. Incluida especialmente para os shows no Brasil. Que música! Os mais jovens não se empolgavam tanto, até entendo. Mas a música encheu os olhos daqueles que acompanham a banda a mais tempo.
Já fui em muitos show de metal. Mas este foi especial. Público pequeno, clássicos e mais clássicos, a energia do lugar estava ótima e a intimidade que rolou entre público e banda foi tremenda. Só mesmo quem estava lá para entender. Show assim só vi do Viper. Show não: festa! Essa é a palavra certa.
A festa estava tão boa que só faltou o Hansi pegar uma latinha de cerveja após o show, descer o palco, passar no meio de todos em direção ao banheiro para dar uma mijada, como se fosse um simples mortal. Como fez o Pit.
Mas aí já seria pedir demais...

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