18 de abril de 2011

Nikki Sixx: “Atingi o sucesso através dos meus erros”


O baixista do MÖTLEY CRÜE, Nikki Sixx, recentemente concedeu uma entrevista ao site Spinner.com (http://www.spinner.com) na qual falou sobre seus projetos paralelos e suas inspirações pessoais.
O que te inspirou a fazer este projeto?
“A fotografia veio primeiro. Eu sabia que queria escrever um livro sobre as coisas que me traziam inspiração. Então na hora eu percebi que algumas das minhas fotografias foram inspiradas pela minha irmã, meus relacionamentos fracassados e os problemas que tive com minha mãe e meu pai. Percebi que essas falhas realmente me fizeram ser quem eu sou hoje, e agora eu sou uma pessoa mais forte por causa delas.
Várias das pessoas que eu tenho tido a oportunidade de fotografar já passaram por tanta adversidade, mas elas ainda são capazes de conquistar muitas coisas. Suas perspectivas de vida têm sido tão inspiradoras para mim. Escrever sobre elas e ver como elas foram julgadas pela sociedade me fez ansiar pela energia da honestidade. Eu adoro escrever e gosto da vulnerabilidade que isso possui. Eu gosto de ser brutalmente honesto.”
Você se sente vulnerável por expor todos os seus sentimentos no livro?
“Um diário é algo que deve ser íntimo e cheio de coisas que você nunca contaria a ninguém, e só eu seria estúpido o suficiente para lançar um livro chamado ‘The Heroin Diaries’ (O diário da Heroína)! Mas depois eu pensei, atingi o sucesso através dos meus erros, então talvez outras pessoas possam se identificar com isso. Quando eu percebi que poderia, iniciei esta jornada. Me inspirei para escrever, tiro fotografias, faço música e registro tudo com uma equipe de filmagem.
Quando eu li o livro pela primeira vez senti que iria se conectar com as pessoas. Eu acho que o documentário e a música apenas adicionam camadas ao projeto, e eu acho que isso é realmente emocionante.”
Como estão as coisas com o projeto Sixx:AM?
“Sou tão sortudo por estar na mesma banda que estes caras. Eu nem consigo acreditar que sou parte do MÖTLEY CRÜE e do SIXX:AM. São bandas muito diferentes, mas ambas tão honestas.
Alguém me disse que achava que o nome ‘SIXX:AM’ se referia a ‘Sixx After Mötley’ (‘Sixx após o Motley’) quando na verdade o ‘AM’ se refere ao Ashba e ao Michael, os outros dois integrantes da banda. Eu acho que as pessoas assumem que uma vez que você alcançar o sucesso fora do seu projeto principal, você vai abandoná-lo, mas eu não faria isso.”
O que te levou a fazer os documentários?
“Conheci algumas pessoas realmente inspiradoras. No terceiro episódio, eu conheci uma garota que teve as duas pernas amputadas e ela realmente me inspirou. Ela me disse que não é feliz por ter perdido as pernas, porém devido a isso, ela aproveita sua vida mais do que poderia imaginar.
Eu sinto que muitas pessoas não dão valor às coisas. Temos que lembrar que há um monte de coisas boas acontecendo. Acho que tudo o que passei devido ao meu vício me fez perceber quantas coisas boas nós possuímos. Às vezes não percebemos quantas oportunidades nós temos. As pessoas acham que você só pode ser uma coisa de cada vez, mas porque você não pode ser um rockstar e ao mesmo tempo um bom pai? E olhar um desastre ao mesmo tempo como algo positivo? Eu estou reinventando o rockstar.”
Você acha que seu trabalho tem sido uma motivação para as pessoas que querem vencer um vício?
“Isso tem sido ótimo porque eu recebi um monte de mensagens de fãs falando que o meu livro e minha música têm motivado as pessoas a ficarem sóbrias, ou mudou a forma como elas se vêem. Eu gosto de usar a plataforma de que eu tenho que fazer algo positivo. As pessoas gostam de compartimentar os outros, mas eu não vejo porque eu não posso ser um viciado em recuperação, um pai, um músico, enlouquecer no palco mais do que qualquer pessoa na terra e desfrutar a minha vida, tudo ao mesmo tempo. Eu realmente amo a energia positiva e espero que este projeto dê continuidade a isso.
Na verdade não é diferente do que o MÖTLEY CRÜE fez com ‘Shout At The Devil’. Nossa mensagem era: ‘não deixe as pessoas te segurarem’. É a mesma mensagem, mas em um pacote diferente. ”
Para ler a entrevista completa (em inglês) acesse:
Fonte desta matéria (em inglês): Spinner.com

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