Roger Waters está levando uma nova produção de "The Wall" para a estrada em 2011 com 28 datas confirmadas na Europa.
As datas nos Estados Unidos, que correrão de Setembro a Dezembro de 2010 foram confirmadas mês passado e esgotadas dentro de horas de acordo com uma declaração. É a primeira saída para o "The Wall" em 20 anos.
Waters compareceu em uma coletiva de imprensa no Mandarin Oriental Hotel em Londres hoje (27 de Maio) para discutir a nova turnê, assim como para expressar sua falta de confiança nas mídias sociais e políticos.
O antigo membro do Pink Floyd trouxe o conceito e músicas para o álbum duplo semi-autobiográfico de 1979, que é certificado pela RIAA como tendo 23 discos de platina.
Apesar de sua popularidade só foi apresentado 31 vezes pelo Pink Floyd (durante a turnê de 1980-81) e depois por Waters em 1990 para marcar a queda do Muro de Berlin.
“Eu realmente gostei da última turnê que fizemos,” disse Waters. “Fizemos o 'Dark Side of the Moon' inteiro [durante 2006-2008] e eu estava meio que brincando com a idéia de fazer mais um.”
Ele decidiu fazer a turnê do "The Wall" depois que a noiva dele sugeriu e “pôs a idéia na minha cabeça,” ele disse.
“Eu comecei a conversar com a equipe e perguntei se eles achavam que poderíamos realmente fazer isso,” ele explicou. Disseram a ele que desenvolvimentos tecnológicos significavam que era uma proposta de turnê viável.
O novo show vai apresentar um muro de 73 metros de largura e 10 metros de altura e projeções em larga escala – Waters diz que sistemas modernos de projeção permitem a eles emitir imagens no muro inteiro, diferente dos shows anteriores – assim como novos gráficos de vídeo dinâmicos e imagens visuais. Também vai apresentar o famoso avião caindo, enormes bonecos infláveis e pirotecnia, e Waters tem colaborado com o ilustrador Gerald Scarfe, que trabalhou no original.
Perguntado sobre o significado do álbum hoje, Waters explicou o conceito original de “medo e rebelião” e “uma rebelião contra o medo.”
“Eu vejo como uma alegoria da forma como as nações agem perante as outras agora,” ele acrescentou.
Ele passou a descrever mudanças na tecnologia e comunicações como a internet como uma “faca de dois gumes,” identificando a si como otimista mas expressando preocupação também.
“O lado negativo é que a tecnologia é usada como uma ferramenta de propaganda pelas pessoas que regem nossas vidas, os ricos e poderosos que nos dizem o que fazer e nos fazem consumir,” ele disse.
Waters também demonstrou ser sem restrições quanto ao uso da mídia social por tantas pessoas. “Acho que eles podem ‘Twittar’ suas vidas até um limite,” ele disse. “Acho que a tecnologia pode ser muito sedutora.” Aparentemente ele só adquiriu um celular há poucos anos atrás e disse que ele ainda se recusa a ler mensagens SMS.
O renovado site rogerwaters.com faz um apelo aos parentes daqueles que morreram na guerra a postar fotos, que Waters vai projetar no muro da turnê como “um ato de lembrança”.
Waters disse que ele estava ‘envergonhado’ pela participação do governo do Reino Unido na Guerra do Iraque e contrastou as “guerras desnecessárias” no Iraque e Afeganistão com a Segunda Guerra Mundial, na qual seu pai foi morto em 1944 quando Waters tinha cinco meses de idade.
Ele também se colocou contra o antigo primeiro ministro britânico Tony Blair, e disse que ele acha “inquietante” que Blair agora ganhe muito dinheiro no circuito de palestras tendo levado o país à guerra.
Apesar de viver em Manhattan na última década, Waters disse que ele também tem problemas com os EUA. “Eu sou bombardeado com demandas de consumo,” ele disse. “Isso é tudo que se espera de você se você é um cidadão americano.”
“Essa é a forma como a população dos Estados Unidos é mantida sob controle,” ele acrescentou, alegando que a mídia é usada como uma ferramenta de propaganda e que os cidadãos americanos “tem suas vidas corroídas todos os dias por pessoas que governam o país e lobistas.”
Waters também focou nos estados africanos como Serra Leoa pela distância que eles criaram entre o topo e a base da sociedade. Ele acrescentou que os políticos sócio-democratas do norte da Europa “nos mostraram uma alternativa melhor que o capitalismo de excessiva falta de regulação.”
A turnê Live Nation vai ter partida no Lisbon Atlantico Pavilion em 21 de março de 2011, e seguir em Madrid, Barcelona, Milão, Arnhem na Holanda, Budapeste, Praga, Lodz na Polônia, Moscou, São Petersburgo, Helsinki, Oslo, Estocolmo, Copenhague, Londres, Manchester, Dublin, Antuérpia, Paris, Mannheim, Zurique, Hamburgo, Berlin e Dusseldorf.
A turnê, marcada para Março a Junho, atualmente tem três noites no O2 Arena em Londres.
As datas nos Estados Unidos, que correrão de Setembro a Dezembro de 2010 foram confirmadas mês passado e esgotadas dentro de horas de acordo com uma declaração. É a primeira saída para o "The Wall" em 20 anos.
Waters compareceu em uma coletiva de imprensa no Mandarin Oriental Hotel em Londres hoje (27 de Maio) para discutir a nova turnê, assim como para expressar sua falta de confiança nas mídias sociais e políticos.
O antigo membro do Pink Floyd trouxe o conceito e músicas para o álbum duplo semi-autobiográfico de 1979, que é certificado pela RIAA como tendo 23 discos de platina.
Apesar de sua popularidade só foi apresentado 31 vezes pelo Pink Floyd (durante a turnê de 1980-81) e depois por Waters em 1990 para marcar a queda do Muro de Berlin.
“Eu realmente gostei da última turnê que fizemos,” disse Waters. “Fizemos o 'Dark Side of the Moon' inteiro [durante 2006-2008] e eu estava meio que brincando com a idéia de fazer mais um.”
Ele decidiu fazer a turnê do "The Wall" depois que a noiva dele sugeriu e “pôs a idéia na minha cabeça,” ele disse.
“Eu comecei a conversar com a equipe e perguntei se eles achavam que poderíamos realmente fazer isso,” ele explicou. Disseram a ele que desenvolvimentos tecnológicos significavam que era uma proposta de turnê viável.
O novo show vai apresentar um muro de 73 metros de largura e 10 metros de altura e projeções em larga escala – Waters diz que sistemas modernos de projeção permitem a eles emitir imagens no muro inteiro, diferente dos shows anteriores – assim como novos gráficos de vídeo dinâmicos e imagens visuais. Também vai apresentar o famoso avião caindo, enormes bonecos infláveis e pirotecnia, e Waters tem colaborado com o ilustrador Gerald Scarfe, que trabalhou no original.
Perguntado sobre o significado do álbum hoje, Waters explicou o conceito original de “medo e rebelião” e “uma rebelião contra o medo.”
“Eu vejo como uma alegoria da forma como as nações agem perante as outras agora,” ele acrescentou.
Ele passou a descrever mudanças na tecnologia e comunicações como a internet como uma “faca de dois gumes,” identificando a si como otimista mas expressando preocupação também.
“O lado negativo é que a tecnologia é usada como uma ferramenta de propaganda pelas pessoas que regem nossas vidas, os ricos e poderosos que nos dizem o que fazer e nos fazem consumir,” ele disse.
Waters também demonstrou ser sem restrições quanto ao uso da mídia social por tantas pessoas. “Acho que eles podem ‘Twittar’ suas vidas até um limite,” ele disse. “Acho que a tecnologia pode ser muito sedutora.” Aparentemente ele só adquiriu um celular há poucos anos atrás e disse que ele ainda se recusa a ler mensagens SMS.
O renovado site rogerwaters.com faz um apelo aos parentes daqueles que morreram na guerra a postar fotos, que Waters vai projetar no muro da turnê como “um ato de lembrança”.
Waters disse que ele estava ‘envergonhado’ pela participação do governo do Reino Unido na Guerra do Iraque e contrastou as “guerras desnecessárias” no Iraque e Afeganistão com a Segunda Guerra Mundial, na qual seu pai foi morto em 1944 quando Waters tinha cinco meses de idade.
Ele também se colocou contra o antigo primeiro ministro britânico Tony Blair, e disse que ele acha “inquietante” que Blair agora ganhe muito dinheiro no circuito de palestras tendo levado o país à guerra.
Apesar de viver em Manhattan na última década, Waters disse que ele também tem problemas com os EUA. “Eu sou bombardeado com demandas de consumo,” ele disse. “Isso é tudo que se espera de você se você é um cidadão americano.”
“Essa é a forma como a população dos Estados Unidos é mantida sob controle,” ele acrescentou, alegando que a mídia é usada como uma ferramenta de propaganda e que os cidadãos americanos “tem suas vidas corroídas todos os dias por pessoas que governam o país e lobistas.”
Waters também focou nos estados africanos como Serra Leoa pela distância que eles criaram entre o topo e a base da sociedade. Ele acrescentou que os políticos sócio-democratas do norte da Europa “nos mostraram uma alternativa melhor que o capitalismo de excessiva falta de regulação.”
A turnê Live Nation vai ter partida no Lisbon Atlantico Pavilion em 21 de março de 2011, e seguir em Madrid, Barcelona, Milão, Arnhem na Holanda, Budapeste, Praga, Lodz na Polônia, Moscou, São Petersburgo, Helsinki, Oslo, Estocolmo, Copenhague, Londres, Manchester, Dublin, Antuérpia, Paris, Mannheim, Zurique, Hamburgo, Berlin e Dusseldorf.
A turnê, marcada para Março a Junho, atualmente tem três noites no O2 Arena em Londres.
Fonte desta matéria (em inglês): billboard.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário