27 de janeiro de 2011

RPM: novo álbum influenciado por Killers, Blur e Muse


Luiz Schiavon, tecladista do RPM, revelou ao siteVisto Livre que o CD de inéditas que a banda prepara (e previsto para ser lançado em maio próximo), está na fase de composição de músicas e início da elaboração de arranjos. O tecladista completou e disse: "Colocaremos guitarras pesadas, bateria precisa, elementos eletrônicos e outros atributos tradicionais da nossa sonoridade. Mas o som não será oitentista".
Ainda sobre a sonoridade desse CD de inéditas, que será o primeiro desde "Quatro Coiotes" de 1988 e marcará a retomada da carreira da banda, o vocalista e baixista PAULO RICARDO revelou que a banda terá um "update" na sonoridade e resumiu a situação: "Já temos uma sonoridade que é reconhecível logo nos primeiros 10 segundos de música. Mas vamos nos atualizar. Continuaremos sendo uma banda que não economizará com a inserção de teclados. O nosso som novo beberá em fontes como The Killers, Muse e Blur".
Sobre uma polêmica recente, que foi gerada após uma declaração de Paulo Ricardo sobre a carreira solo do guitarrista Fernando Deluqui num programa de rádio em 2010 e que gerou um mal estar entre ambos, pois o vocalista fez críticas à carreira solo e a intenção do guitarrista em cantar algumas músicas num retorno da banda e ter creditado esse fato como o rompimento do RPM nos anos oitenta. Em relação a isso, Schiavon afirmou que a carreira solo do guitarrista é respeitável e coerente com suas inflências, mas o RPM tem "uma estética muito clara e diferente disso" e citou exemplos do que seria Deluqui a cantando na banda: "Colocar o Nando para cantar é a mesma coisa que esperar que o Charlie Watts assuma os vocais dos Stones. Ou querer que o goleiro Felix jogasse na linha na seleção de 1970".
O tecladista ainda afirmou que essa volta da banda não será temporária, pois o plano anteriormente dos membros manterem uma carreira solo em paralelo foi deixado de lado e uma nova pausa, segundo Schiavon, seria para daqui a quatro ou cinco anos - período onde cada um ia fazer seus trabalhos solos e projetos pessoais.
A entrevista na íntegra pode ser lida no link abaixo:
Fonte desta matéria: Visto Livre

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