AntiMusic: Sei que foi anunciado que vocês já estão compondo para o segundo álbum...
Glenn: Enquanto isso acontece, logo após esse telefonema eu vou a Malibu tocar para Kevin [Shirley] [produtor] minhas nove músicas.
AntiMusic: Uau, você já tem a maior parte do disco pronta. Vai ser uma continuação do primeiro disco?
Glenn: Ah, Morley. Eu não queria perder aquele molde. Não, não vai ter nenhum, digamos, funk, no disco. Mas vai ter um groove no álbum, como teve no primeiro disco. Quero dizer, o ZEPPELIN tinha um groove. Os STONES tiveram um groove. O BLACK COUNTRY COMMUNION é uma banda de rock and roll. Sejamos bem honestos quanto a isso. Somos uma banda de rock and roll. O álbum vai ser a segunda parte do primeiro. Como você sabe, eu nunca escrevo uma música duas vezes. Eu tenho de ser bem claro quanto a isso com você. Eu trabalhei muito, muito, muito duro no número dois, como eu fiz no número um. Mas dessa vez eu tive um pouco mais de tempo para compor as músicas com o Joe. Porém, o novo álbum vai ser a segunda parte.
AntiMusic: Sei que você ainda não fez turnê, mas já parece que você está em uma banda novamente. Qual é a sensação em relação a ser um artista solo que você é por quase 20 anos?
Glenn: Se eu tivesse escolha, eu preferia ter o BLACK COUNTRY COMMUNION na estrada em tempo integral, mas isso nunca, nunca vai acontecer. Ainda não. O Joe é um artista solo de blues/rock. E eu não vou interferir na carreira do Joe. Eu tenho meu próprio legado nesse mundo também. Mas, se eu tivesse escolha... e acho que se o Joe tivesse de escolher, eu acho que ele escolheria a banda agora, mas ele faz turnê por tipo uns sete meses sozinho. Espero que vocês tenham datas saindo logo para tocar nos EUA e Canadá, e daí por diante. Vamos fazer festivais e mais. Artistas solo podem ir e fazer shows em teatros e isso é um nível de público de 5.000, mas bandas podem ir a arenas e estádios. E eu gosto de pensar em nossa banda como um ALLMAN BROTHERS ou BLACK CROWES ou algo do tipo que é realmente uma irmandade. É a forma como vejo nossa banda. Como uma coisa comunitária, algo em que realmente acredito.
A entrevista na íntegra pode ser vista no antiMusic:
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