24 de novembro de 2010

Don Dokken: "eu tenho que tocar música, é a minha droga"


Mark McDermott, da Easy Reader, conduziu recentemente uma entrevista com Don Dokken. Alguns trechos da conversa podem ser vistos a seguir:
Sobre a primeira tour com concertos em estádios:
"Foi assustador. Foi assustador demais estar tocando no Whiskey para 300 pessoas, e então, de repente, estávamos no palco em frente a 10,000. Levou um tempo para pensar em que diabos estávamos fazendo… sabe, como viver em um ônibus, como estar no palco no horário, como preparar o equipamento rápido — tínhamos apenas 35 minutos. Aprendemos. Foi muito excitante. Estávamos todos na casa dos 20 (anos). Nunca tinha feito nada daquilo."
Sobre a tour européia em 1986 com o AC/DC:
"É muito difícil tocar quando se tem 14.000 pessoas entoando, 'Angus,'. Quero dizer, dói um pouco. Você fica simplesmente, 'Oh cara, isso é brutal.' Então você pode mandar se danar e partir pra cima, ou colocar o rabo entre as pernas e ir pra casa. Mas sobrevivemos e nos tornamos uma banda muito mais forte, é o que posso dizer".
Sobre ainda estar nisso por uma razão — a música em si:
"Há um milhão de músicos por aí que conheci e que diziam 'desejo estar numa banda para conhecer garotas', ou 'eu desejo estar numa banda por que é legal'. Mas eu sou do tipo, 'Estou numa banda porque sou um músico, e é isso o que eu faço'. Eu tenho que tocar música. Essa é a minha droga. Quando tocávamos no Pier 52 ou Fleetwoods, eu não ficava pensando 'Oh yeah, cara, em alguns anos nós seremos famosos'. É o tipo de coisa que nunca entrou na minha cabeça. Eu pensava, 'Yeah, estamos fazendo isso, fazendo nossos 200 paus por noite, e é divertido. Nunca pensei que terminaríamos vendendo três milhões de discos… E acho que somos muito sortudos".
Leia a entrevista completa (em inglês) na Easy Reader (link abaixo).
Fonte desta matéria (em inglês): Easy Reader

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