Andreas Kisser, guitarrista do SEPULTURA, escreveu em sua coluna no Yahoo! sobre Villa-Lobos. Confira alguns trechos abaixo.
Aqui no Brasil o hábito de visitar museus ainda é raro, poucas pessoas escolhem este tipo de programa para fazer com a família ou amigos, preferem o cinema ou outro tipo de programa qualquer. Os museus ficam como opção para excursões promovidas pelas escolas primárias, como um tipo de obrigação, não é tratado como lazer, como curtição, e não é por falta de museus que isto acontece. Em São Paulo, por exemplo, temos o museu do Ipiranga, que conta a história da independência do Brasil, o Museus de Arte Moderna, o da Língua Portuguesa e o do Imigrante, somente para citar alguns. São todos bem cuidados e contam com acervos ricos e muito interessantes.
Uma opção de visita que deixo aqui é de um museu que mistura muita história brasileira e muita música, talvez a melhor música já produzida por um brasileiro. Quem for ao Rio de Janeiro pode voltar ao passado glorioso da história musical brasileira ao ritmo do chorinho e das mazurkas, no Museu Villa-Lobos.
Este é um dos museus mais importantes, quando se fala em lembrança da história brasileira, principalmente da história da música brasileira, que fica no bairro de Botafogo. Ele foi fundado pela viúva de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), Armina Neves, a Mindinha, logo após a morte do nosso maior maestro, no ano de 1961. Primeiro ocupava uma sala no Palácio da Guanabara e mudando-se mais tarde para um casarão do século XIX, onde esta até hoje. O diretor atual do museu é o grande violonista Turíbio Santos, que gravou a obra completa do maestro para violão solo sendo a maior referência no assunto no país. O museu promove concertos com rodas de choro, sarais e outras atividades culturais que mantém viva a memória do maestro, com muitos artefatos, itens pessoais, partituras, manuscritos. O acervo mostra sua influência na política, introduzindo a música no currículo escolar, promovendo gigantescos corais com centenas de jovens, usando a música como base na educação de todos. Mas isso foi no governo de Getúlio Vargas, há muito tempo, hoje a música está longe das escolas, infelizmente.
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