3 de agosto de 2010

Iron Maiden: fazendo as coisas do seu próprio jeito

O website do “The Telegraph” aproveitou a passagem do Iron Maiden por Virgínia, Estados Unidos, para uma matéria sobre a banda, contendo depoimentos exclusivos de Bruce Dickinson e Steve Harris.

A maioria dos freqüentadores de shows considera um exagero vestir a camiseta da banda que está se apresentando. Os fãs do Iron Maiden, como em quase tudo, são uma exceção a esta regra. A lotação total – 15 mil pessoas – do anfiteatro “Jiffy Lube Live”, na Virgínia, Estados Unidos, pareciam estar usando uma camiseta da banda, a maioria mostrando o mascote zumbi da banda, Eddie. Eles também cantam como se fossem um só, um exército vocal, que chega a abafar a banda durante a canção de 1992, “Fear of The Dark”. O Iron Maiden se sobrepõe, todos os seis integrantes respondem com uma frenética agilidade que desmente suas idades na casa dos cinqüenta e alguma coisa.

Esta não é uma platéia assustadoramente grande para o Maiden. Eles regularmente tocam para mais de 50 mil pessoas, e na América do Sul são superstars, rodeados nas ruas. Não se engane, o Iron Maiden é gigante. Pensar neles como um “patch” numa jaqueta de brim sem manga, entre o Saxon e o Twisted Sister, está obsoleto. A realidade é que o Iron Maiden vendeu mais de 80 milhões de álbuns e freqüentemente tocam nos mesmos locais que o U2 e The Eagles. Em 2009 eles até ganharam o “Brit Award” na categoria “Melhor Apresentação Ao Vivo”, disputando com o Coldplay, The Verve e outros.

Nesta última data nos Estados Unidos – num total de 25 – a área do backstage estava um formigueiro, uma operação quase militar. Antes do show, o compacto e muscular vocalista, Bruce Dickinson, está sentando conversando numa sala aconchegante. Ele é um atípico e único rocker. Um esgrimista de nível internacional, que possui licença de piloto de avião comercial, e escreveu dois livros e um roteiro de filme. Vestido em um short militar e numa camisa de manga curta, ele come um sanduíche com ketchup, e pondera sobre a disparidade entre a popularidade do Maiden e sua baixa exposição na mídia. Isto talvez possa ser devido a banda ter evitado ser fotografada, preferindo que Eddie os representasse nas capas dos seus 15 álbuns de estúdio?

“Eu não vejo porque alguém iria querer nos fotografar”, ele devaneia. “Não é como se fossemos embriões de George Clooneys. Nós realmente não queremos ser reconhecidos, exceto pelo que fazemos. Esta coisa da celebridade, quer dizer, Lindsay Lohan… Para que ele serve? Eu olho para isso e ergo minhas mãos em desespero. Talvez sejamos um tipo de antídoto para isso”.

Para ler a matéria completa, em português, acesse www.imprensarocker.wordpress.com

Fonte desta matéria (em inglês): The Telegraph

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