Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, escreveu em sua coluna no Yahoo! sobre o violão erudito no rock. Confira abaixo alguns trechos do artigo.
Eu
comecei na música através do violão, aprendendo os acordes básicos,
tocando Guilherme Arantes, Rita Lee e outras coisas da MPB. Eu não
gostava muito da música em si, apesar de ter aprendido muito com elas, o
que eu queria mesmo era tocar rock and roll e música clássica! Nesta
época eu estava escutando muito Kiss, Queen, Ozzy Osbourne e mais tarde
Yes, Pink Floyd
e Emerson, Lake and Palmer, bandas que misturaram muitos estilos no
rock. As influências da música erudita no rock são infinitas e vários
guitarristas trouxeram esta influência para o rock, adaptando ou
simplesmente copiando as melodias, técnicas e diferentes estilos do
mundo erudito. Vou citar alguns que foram mais influentes para mim.
Randy Rhoads - Randy foi membro fundador da banda Quiet Riot, projeto que logo deixou para ser o primeiro guitarrista da carreira solo de Ozzy Osbourne, depois que este deixou o Black Sabbath. Eles gravaram dois álbums: Blizzard of Ozz (81) e Diary of a Madman (82). Rhoads – que infelizmente teve uma curta carreira devido a um acidente de avião no final de 1982 – trouxe muitas influências da música erudita para o metal. Além dos solos maravilhosos, de muito bom gosto e de melodias marcantes, ele colocou o violão erudito no meio de toda a porradaria do Ozzy, deu um contraste muito interessante. Um exemplo disso é a música “Dee”, dedicado à sua mãe. É uma peça para violão solo com fortes influências barrocas.
No segundo disco, Randy “emprestou” um estudo para violão do compositor cubano Leo Brower para a introdução da música “Diary of a madman”. Apesar não aparecer nenhum crédito ou referência no disco, quando se escuta as duas composições a constatação é óbvia.
Randy Rhoads - Randy foi membro fundador da banda Quiet Riot, projeto que logo deixou para ser o primeiro guitarrista da carreira solo de Ozzy Osbourne, depois que este deixou o Black Sabbath. Eles gravaram dois álbums: Blizzard of Ozz (81) e Diary of a Madman (82). Rhoads – que infelizmente teve uma curta carreira devido a um acidente de avião no final de 1982 – trouxe muitas influências da música erudita para o metal. Além dos solos maravilhosos, de muito bom gosto e de melodias marcantes, ele colocou o violão erudito no meio de toda a porradaria do Ozzy, deu um contraste muito interessante. Um exemplo disso é a música “Dee”, dedicado à sua mãe. É uma peça para violão solo com fortes influências barrocas.
No segundo disco, Randy “emprestou” um estudo para violão do compositor cubano Leo Brower para a introdução da música “Diary of a madman”. Apesar não aparecer nenhum crédito ou referência no disco, quando se escuta as duas composições a constatação é óbvia.
Confira a matéria na íntegra no link abaixo.
Fonte desta matéria: Yahoo!
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