19 de março de 2010

Discos Marcantes de Billy Joel






Billy Joel - The Stranger(1977)

Origem: Estados Unidos
Produtor: Phil Ramone
Formação Principal no Disco: Billy Joel – Doug Stegmeyer – Liberty DeVitto – Richie Cannata – Steve Khan – Hiram Bullock – Patrick Williams - Ralph MacDonald – Hugh McCracken – Steve Burgh – Phil Woods
Estilo: Classic Pop
Relacionados: Paul McCartney/Laura Nyro/Elton John/Carle King
Destaque: Just The Way You Are
Melhor Posição na Billboard: 2o


Músico de formação erudita, Billy Joel cedo se interessou por música popular. Como entemporâneo do rock dos anos 60, tentou, sem sucesso, fazer sucesso com uma banda de rock. No entanto, esse sucesso que ele procurou lavaria o tempo que ele levou para amadurecer a sua música, calcada justamente na sensibilidade do compositor nova-iorquino em amalgamar, a um só tempo, o clássico de sua primeira infância, quando ele aprendeu piano, o jazze o pop que ele absorveu já na adolescência. Nos anos 70, Billy se despediu do rock propriamente dito em favor de um estilo mais sofisticado, mais próximo do smooth jazz. No entanto, ele jamais abandonou suas influências e, nesse sentido, a música de Joel sempre faz concessões ao ouvinte comum, se dividindo entre o rigor dos arranjos de bom gosto e a linguagem direta e acessível. Dada a largada, Joel soube criar discos de extrema qualidade mas, no começo, tinha dificuldade de tornar sua música popular por limitações de direção: suas produções, relegadas a terceiros, não refletiam a sua concepção. Em resultado disso, seus primeiros discos permaneceram subestimados — como no caso do notável Streetlife Serenade. Todo o background (incluindo algumas frustrações) que ele adquiriu nos primeiros quatro trabalhos se uniram à concepção musical do produtor Phil Ramone na concepção de The Stranger. Considerado como o colaborador que contribuiu de forma seminal para o êxito do álbum, Ramone soube extrair ao máximo as visões que Joel acenava em cada um dos nove temas que compõem o disco. As canções, ligeiramente unidas entre si numa temática comum, são de uma sensibilidade ímpar que atinge o paroxismo da perfeição formal. Mesmo que ofiscadas pelo massivo sucesso de Just The Way You Are (cuja versatilidade vocal de Joel vai de Elton John a Bobby Darin — fora o sax tenor fenomenal de Richie Cannata) — com efeito a sua canção mais conhecida depois de Piano Man, o disco é um rapsódia de tons e cores musicais, como a valsa She's Always a Woman ou o 'funk' The Stranger, cujo melancólico motivo inicial (e final) que ele assobia é um tema barroco inspirado em Alessandro Alessandroni, compositor italiano de trilhas de filmes, contemporâneo de Enio Morricone. Lançado no verão americano de 77, The Stranger chegaria ao segundo lugar nas paradas, ainda enfeixando quatro singles: Just The Way You Are, (3o), Movin' Out 17o), She's Always a Woman(17o) e Only The Good Die Young(24o). De quebra, ainda bateria, em matéria de vendas, o maior sucesso comercial da (sua gravadora) CBS até então, o disco Bridge Over Trouble Water, da dupla Simon & Garfunkel.

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